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Mais de dois milhões de pessoas solicitaram o passaporte espanhol mediante uma lei de reparação para seus antepassados exilados, e que pretende permitir-lhes refazer o caminho dos seus pais e avós, obrigados a fugir do país por razões "políticas ou ideológicas".
Segundo o Conselho Geral da Cidadania Espanhola no Exterior (CGCEE), 2,3 milhões de pessoas solicitaram a nacionalidade por meio da "lei de netos", um milhão delas só na Argentina, o país onde se registrou o maior número de pedidos.
"Também se destacam Cuba, México, Venezuela e Brasil", explicou este órgão consultivo adscrito à Secretaria de Estado de Migrações, que prevê que a tramitação de todas estas solicitações seja "longa", levando "entre 3 e 4 anos" para ser processada.
"Tendo em conta que habitualmente se indefere uma porcentagem muito pequena [de pedidos], de cerca de um ou dois por cento, podemos caminhar para duplicar o volume da cidadania espanhola no exterior”, disse Violeta Alonso, presidente do CGCEE, em uma conferência em Villaviciosa, Astúrias, segundo citações recolhidas pelo jornal La Nueva España.
Diante de tal cenário, a Espanha poderia ver um salto na sua população, atualmente de 49,1 milhões de pessoas.
A Lei de Memória Democrática, impulsionada pelo governo do socialista Pedro Sánchez e aprovada em 2022, foi a que concedeu o direito à nacionalidade aos filhos e netos de espanhóis que a perderam, ou renunciaram à mesma ao partir para o exílio "por razões políticas, ideológicas ou de orientação e identidade sexual".
Com números que variam conforme os historiadores, costuma‑se estimar em meio milhão o número de pessoas que deixaram a Espanha quando a Guerra Civil estava perdida para a República. O caminho do exílio começou muitas vezes pela França, mas terminou com frequência na América Latina.
Mas esta lei, destinada, segundo o governo, a "pagar uma dívida" com o passado franquista do país e que inclui muitas outras medidas, não se dirige exclusivamente aos exilados da Guerra Civil e da ditadura.
O avô do antropólogo argentino Juan Pablo Ferreiro, de 66 anos, que vive em Jujuy e solicitou a nacionalidade espanhola, foi para a Argentina para não ser convocado para as sangrentas guerras coloniais da Espanha no Marrocos no século XX.
Seu avô era de Ortigueira, uma vila da Galícia. "Considero-me um galego da diáspora. Quero estar ligado a isso, ter uma ligação sobretudo com a Galícia, mas também estou fazendo isso pelas minhas filhas, para que elas tenham mais uma ferramenta com a qual possam se mover", explicou.
Um passaporte espanhol abre as portas da Espanha e da Europa, uma saída em caso de grandes crises.
Segundo um índice elaborado pela consultoria Henley & Partners, o passaporte espanhol é o quarto mais vantajoso do mundo — empatado com outros 10 —, já que permite entrar sem visto em 187 países.
Q.Najjar--SF-PST