
-
Polícia abre investigação por insultos racistas a atacante do Bournemouth no estádio do Liverpool
-
Ucranianos desiludidos após cúpula Trump-Putin porque 'não há paz'
-
Furacão Erin se intensifica para categoria 4 enquanto se aproxima do Caribe
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Trump quer plano de paz após fracasso em garantir cessar-fogo
-
Monção causa mais de 340 mortes no Paquistão em 48 horas
-
Líderes europeus estão dispostos a facilitar uma cúpula Trump-Zelensky-Putin
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia
-
Processo de Washington contra governo Trump por controle da polícia termina em acordo
-
Cazorla volta à LaLiga com derrota do Oviedo em visita ao Villarreal
-
Starship, megafoguete de Musk, tentará decolar novamente em 24 de agosto
-
Arminia Bielefeld volta a vencer Werder Bremen (1-0) na Copa da Alemanha
-
Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump
-
Liverpool abre Premier League com vitória no fim sobre Bournemouth (4-2)
-
Alcaraz sofre mas vence Rublev e vai às semifinais em Cincinnati
-
Olympique de Marselha perde no fim para o Rennes com dez jogadores na abertura da Ligue 1
-
Coman deixa Bayern de Munique e assina com saudita Al Nassr, de CR7
-
Incêndios causam primeira morte em Portugal, Espanha fica em alerta
-
Investigação inocenta fundador do Fórum Econômico Mundial de conduta indevida
-
Cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia começa com um aperto de mãos
-
Jules Koundé renova com Barcelona até 2030
-
Sabalenka é eliminada por Rybakina nas quartas de final em Cincinnati
-
Liverpool contrata zagueiro italiano Leoni, de 18 anos
-
Cidade de Washington processa governo de Trump por tomar controle da polícia
-
Swiatek se classifica para suas terceiras semifinais seguidas de Cincinnati
-
'Nunca mais': reduto indígena da Bolívia perde a fé na esquerda
-
Hezbollah acusa governo libanês de 'entregar' país a Israel
-
No leste da Ucrânia, reunião entre Putin e Trump desperta poucas esperanças de paz
-
Ataque a tiros perto de mesquita na Suécia deixa um morto
-
STF julgará Bolsonaro por trama golpista a partir de 2 de setembro
-
Chuvas de monção deixam ao menos 200 mortos em 24 horas no Paquistão
-
Esperanças e dúvidas em Moscou antes da cúpula Trump-Putin
-
Faixa exibida por torcedores de futebol israelenses gera indignação na Polônia
-
Vietnã na vanguarda do investimento privado estrangeiro no campo cubano
-
Chuvas de monção deixam mais de 160 mortos no Paquistão
-
Turistas fogem da onda de calor em Roma
-
'Alcatraz dos Jacarés', presos na Flórida denunciam abusos em um limbo legal
-
Princesa Anne, uma das mais populares da família real britânica, faz 75 anos
-
Setor do pescado no Brasil sofre como poucos com tarifaço de Trump
-
Quais são as exigências de Moscou e Kiev antes da cúpula Putin-Trump sobre a guerra na Ucrânia?
-
Charles III recorda o custo dos conflitos no 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial
-
China organiza os primeiros Jogos Mundiais de robôs humanoides
-
Imperador do Japão expressa 'profundo pesar' 80 anos após a Segunda Guerra Mundial
-
Talibãs celebram quarto aniversário de retorno ao poder no Afeganistão
-
Trump e Putin se reúnem no Alasca para debater o futuro da Ucrânia
-
Negociações sobre tratado mundial contra poluição por plásticos fracassam e terminam sem acordo
-
Palmeiras goleia Universitario (4-0) em Lima na ida das oitavas da Libertadores

Relatórios denunciam mortes de jornalistas pelo Exército israelense, mas números divergem
Dois relatórios apresentados esta semana denunciam as mortes de dezenas de jornalistas em 2024 em ataques do Exército israelense, mas os números são diferentes.
O relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) chama de "hecatombe" a situação dos profissionais da imprensa nas zonas de combate no Oriente Médio, em particular em Gaza, enquanto a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que publica números mais elevados, classifica o cenário como um "massacre".
Cinquenta e quatro jornalistas foram assassinados no exercício ou devido à sua profissão em todo o mundo até 1º de dezembro de 2024, dos quais um terço pelo exército de Israel, principalmente em Gaza, denuncia a RSF.
A organização afirma que "as Forças Armadas israelenses são responsáveis pelas mortes" de 18 jornalistas este ano, 16 em Gaza e dois no Líbano.
A FIJ publicou um balanço com quase o dobro de jornalistas mortos, 104, e afirma que mais da metade (55) faleceu em Gaza.
"Rejeitamos os números, não consideramos que sejam corretos", reagiu o porta-voz do governo israelense, David Mencer, em declarações à AFP.
"Sabemos que a maioria dos jornalistas em Gaza provavelmente opera sob os auspícios do Hamas e, enquanto o Hamas não for destruído, eles não serão autorizados a informar de maneira livre", acrescentou.
- Denúncias ao TPI -
Os números da RSF e da FIJ divergem por uma diferença na maneira de contabilizar jornalistas no exercício pleno de seu trabalho.
A RSF contabiliza apenas os jornalistas cuja morte foi "estabelecida de forma comprovada como resultado de sua atividade" e não "aqueles atacados por outros motivos alheios à sua profissão ou sobre os quais ainda não foi possível confirmar o vínculo com seu trabalho".
Apesar dos números diferentes, as duas ONGs concordam na avaliação.
"A Palestina é o país mais perigoso para os jornalistas, com um balanço de mortes mais elevado que qualquer outro país nos últimos cinco anos", afirma a RSF em seu relatório anual.
No total, "mais de 145 jornalistas" foram assassinados pelo Exército israelense desde outubro de 2023 em Gaza, dos quais "pelo menos 35 no exercício de suas funções", segundo a ONG.
Os números aumentam para 155 e 40, respectivamente, se o Líbano for incluído, afirma RSF, que lamenta "uma hecatombe sem precedentes".
A organização, com sede em Paris, apresentou quatro denúncias ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes de guerra cometidos contra jornalistas pelo Exército israelense".
Em declarações à AFP, a diretora editorial da RSF, Anne Bocandé, denunciou "os ataques cometidos diretamente contra os jornalistas" e que o acesso à Gaza "está proibido há mais de um ano".
O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, denuncia "o massacre que está acontecendo diante dos olhos do mundo inteiro na Palestina".
"Muitos jornalistas são atacados deliberadamente", disse à AFP.
O porta-voz do governo israelense negou as acusações. Israel "evidentemente não ataca jornalistas", declarou.
Depois de Gaza, os países mais perigosos para o exercício do jornalismo são Paquistão (7 mortes), Bangladesh e México (5 mortes cada).
Em um relatório separado sobre a situação na América Latina, a RSF reitera a importância "essencial" dos mecanismos de segurança estatais para os jornalistas.
"Nos últimos 10 anos, Colômbia, México, Brasil e Honduras estabeleceram mecanismos de proteção do tipo. Mais recentemente, Equador e Peru apresentaram iniciativas de proteção em resposta ao aumento dos ataques", explica o texto.
"Depois de vários governos hostis à imprensa, a Guatemala também está tentando implementar uma política de proteção, enquanto Chile e Paraguai estão discutindo projetos de lei sobre o tema", acrescenta.
A RSF na América Latina recomenda 10 medidas concretas, incluindo um protocolo específico que leve em consideração as necessidades de viagem dos repórteres ou a proteção da privacidade de suas fontes.
F.AbuZaid--SF-PST