-
Lula denuncia 'matança' na megaoperação policial no Rio e pede investigação
-
Terremoto no norte do Afeganistão deixa 27 mortos e quase 1.000 feridos
-
Milhares de visitantes vão à exposição de Tutancâmon no Grande Museu Egípcio
-
Gauff se recupera no WTA Finals com vitória sobre Paolini, que é eliminada
-
Lanterna do Italiano, Fiorentina demite técnico Stefano Pioli
-
Europa poderia ter dificuldades para mobilizar tropas e armamento em caso de guerra com Rússia, diz estudo
-
Assassinato de prefeito mexicano questiona estratégia de Sheinbaum contra o crime
-
Embraer registra lucro no 3º trimestre, mas relata impacto de tarifas
-
David Beckham é condecorado pelo rei Charles III em cerimônia em Windsor
-
Laurent Mauvignier recebe prêmio Goncourt de literatura na França
-
Por que chef paraense se recusou a cozinhar menu vegano para o príncipe William
-
Nova York vota para prefeito com socialista Mamdani como favorito
-
Atletas afegãs exiladas encontram esperança nos gramados do Marrocos
-
Ex-vice-presidente americano Dick Cheney morre aos 84 anos
-
Telefónica registra mais de 1 bi de euros de prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
Secretário-geral da ONU denuncia 'violações' do cessar-fogo em Gaza
-
Tufão Kalmaegi deixa 26 mortos nas Filipinas
-
Nintendo aumenta objetivo de vendas do Switch 2
-
Tufão Kalmaegi deixa cinco mortos e milhares de deslocados nas Filipinas
-
República Dominicana adia Cúpula das Américas por 'situação da região'
-
Morre trabalhador resgatado após colapso de torre medieval em Roma
-
Jamaica pede 'toda ajuda possível' após passagem do furacão Melissa
-
Peru rompe relações diplomáticas com México por asilo concedido à ex-premiê de Castillo
-
Trabalhador é resgatado dos escombros de torre medieval em Roma
-
Sunderland empata em 1 a 1 com o Everton
-
Pinochet ressurge em um Chile inquieto com a segurança pública às vésperas das eleições
-
Gyökeres sofre lesão muscular e não viaja com Arsenal para Praga
-
'Não maltratamos' trinitenses na Venezuela, diz ministro do Interior
-
Donald, o Grande? Presidente dos EUA extrapola limites do Poder Executivo
-
Shein promete banir bonecas sexuais após ameaças da França
-
Avalanche deixa 3 mortos e 4 desaparecidos no Nepal
-
Ex-jogador da seleção francesa Ben Yedder será julgado por estupro
-
PSG-Bayern: o campeão da Europa recebe a equipe imbatível do momento
-
Detidos dois suspeitos de planejar ataque inspirado no Estado Islâmico nos EUA
-
Vitor Roque e volta de Fabinho são novidades da convocação da Seleção para data Fifa
-
EUA reduzirá auxílio alimentar para milhões de pessoas em novembro devido à paralisação orçamentária
-
Rio impressiona príncipe William, que visita o Brasil com agenda ambiental
-
Djokovic disputará ATP Finals, garante presidente da federação italiana
-
Atrocidades cometidas no Sudão podem constituir crimes de guerra, adverte TPI
-
Principal arma de Trump, tarifas vão a julgamento na Suprema Corte
-
OpenAI fecha contrato bilionário com Amazon em corrida pela IA
-
Presidente da região espanhola de Valência renuncia um ano após enchentes devastadoras
-
Microsoft anuncia US$ 15,2 bilhões em investimentos em IA nos Emirados Árabes Unidos
-
Sete países muçulmanos rejeitam tutela externa em Gaza
-
Cristãos e muçulmanos da Nigéria rejeitam ameaças de Trump de intervenção militar
-
Trabalhador fica preso sob escombros após desabamento parcial de torre medieval em Roma
-
Suspeito de ataque em trem na Inglaterra é acusado de tentativa de assassinato
-
Criadores de jogos temem que IA tome o controle
-
França ameaça banir Shein do mercado se voltar a vender bonecas com caráter pedopornográfico
-
Contratação de médicos estrangeiros nos países desenvolvidos é cada vez maior
Macron nomeia novamente Lecornu como primeiro-ministro da França
O presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a nomear como primeiro-ministro, nesta sexta-feira (10), o político de centro-direita Sébastien Lecornu, cuja renúncia no início da semana agravou a profunda crise política que sacode a França desde 2024.
Com sua nomeação no final da noite, ele corre o risco de ser derrubado pelo Parlamento, já que tanto a esquerda quanto a direita exigiam um chefe de governo que não fosse um "macronista".
Lecornu, um político de 39 anos que se autodefine como um "monge soldado", terá a missão de buscar uma maioria parlamentar com o objetivo de aprovar orçamentos para 2026, que permitam sanear os endividados cofres públicas.
"Aceito, por dever, a missão que me confiou o presidente", escreveu na rede social X este homem de confiança de Macron, apesar de ter assegurado na quarta-feira que não estava "correndo atrás" do cargo.
O desafio não é fácil. A antecipação eleitoral de 2024, que Macron convocou sem consultar seus aliados, deixou uma Assembleia Nacional (Câmara baixa) sem maioria e dividida em três blocos: esquerda, a centro-direita e a extrema-direita.
Desde então, os deputados derrubaram seus dois primeiros-ministros: o conservador Michel Barnier, em dezembro, e o centrista François Bayrou, nove meses depois, quando tentavam aprovar seus respectivos orçamentos.
A crise se agravou na segunda-feira. Lecornu, o terceiro primeiro-ministro em um ano, renunciou apenas 14 horas depois de revelar seu gabinete, cuja composição criou mal-estar no partido conservador Los Republicanos (LR), seus sócio de governo.
Por encargo do presidente, consultou de novo com os partidos e assegurou a Macron que existia a possibilidade de nomear um novo governo que garantisse certa estabilidade e aprovasse as contas para 2026.
Uma nova reunião de mais de duas horas nesta sexta-feira entre Macron e a maioria de líderes políticos confirmou que há um "caminho possível para tecer compromissos" e evitar um novo adiantamento das eleições legislativas, indicou o seu entorno.
- Censura e 'carta branca' -
Contudo, se desconhece quem serão seus aliados e que concessões fará às oposições para evitar sua queda. Os partidos opositores convidados à reunião expressaram seu mal-estar por não obter "nenhuma resposta".
"Tudo vai acabar muito mal", advertiu a líder ecologista Marine Tondelier, para quem a queda de um novo governo levaria a novas eleições. A extrema direita lidera as pesquisas na segunda maior economia da União Europeia.
Após a indicação, a extrema direita e a esquerda radical já ameaçaram censurar "este novo gesto de uma pessoa irresponsável e embriagada de poder", nas palavras do esquerdista Manuel Bompard.
Sobre a composição do governo, o primeiro-ministro garantiu que deverá encarnar a "renovação" e reiterou que seus membros não deverão ter a ambição de se candidatar às eleições presidenciais em 2027, nas quais Macron não poderá mais concorrer.
"Todos os assuntos" levantados durante as consultas estarão abertos ao debate no Parlamento, detalhou o primeiro-ministro, em uma referência velada à impopular reforma da previdência que Macron impôs por decreto em 2023.
Esta referência busca atrair a oposição socialista, que exigia um debate sobre o adiamento da idade de aposentadoria de 62 a 64 anos, mas estes já advertiram que não há "nenhum pacto" com Lecornu para salvá-lo de uma censura.
A principal missão do próximo governo será apresentar rapidamente um orçamento que reúna uma maioria na Assembleia e permitam sanear os cofres públicos, cujo nível de dívida alcançou em junho 115,6% do PIB.
burs-tjc/eg/rpr/mvv
K.AbuTaha--SF-PST