
-
Brasil goleia Uruguai (5-1) e vai enfrentar Colômbia na final da Copa América feminina
-
Alertas de tsunami são emitidos no Pacífico após forte tremor no litoral russo
-
Países árabes se somam a pedido de desarmamento do Hamas
-
Haddad vê 'sinal' de abertura dos EUA a diálogo sobre tarifas
-
Reino Unido vai reconhecer Estado palestino se Israel não avançar em solução para Gaza
-
Trump 2.0 não tem problemas em fazer dinheiro extra
-
Ataque russo a campo de treinamento deixa 3 mortos e 18 feridos na Ucrânia
-
Bolívia rejeita declarações de presidente peruana de que é um 'país falido'
-
Brasileiro Lucas Ribeiro recebe 4 prêmios do futebol sul-africano
-
Trump diz que se desentendeu com Epstein porque ele contratava funcionários de seu spa
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 será em dezembro em Las Vegas
-
Agências da ONU pedem que Gaza seja 'inundada' com ajuda alimentar
-
Venus Williams vai competir nas duplas mistas no US Open
-
Haddad vê 'sinal' de abertura dos EUA para diálogo sobre tarifas
-
Camila Osorio é eliminada na 2ª rodada do WTA 1000 de Montreal
-
Trump terá palavra final sobre trégua comercial com a China
-
Papa pede defesa da "dignidade" humana ante "desafio" da IA
-
Tribunal da ONU rejeita pedido de libertação do 'açougueiro da Bósnia' Ratko Mladic
-
Ataques russos deixam 25 mortos na Ucrânia após ultimato de Trump a Putin
-
Com a neve diminuindo, estações de esqui do Chile se adaptam às mudanças climáticas
-
Agências da ONU pedem que Gaza seja 'inundada' com ajuda alimentar para aliviar a fome
-
Indústria musical ameaçada por bandas geradas por IA
-
Procurador-geral da Espanha será julgado por supostamente vazar documentos judiciais
-
Ataques russos deixam 25 mortos na Ucrânia após ultimato de Trump
-
Olympique de Marselha acerta retorno do atacante Pierre-Emerick Aubameyang
-
Atirador que matou 4 em Nova York tinha NFL como alvo
-
Campeã olímpica de biatlo é localizada 'sem sinais de vida' após acidente em montanha no Paquistão
-
Uribe, de algoz das guerrilhas a primeiro ex-presidente da Colômbia condenado
-
FMI aumenta para 3% sua previsão de crescimento global para 2025, apesar das tarifas
-
João Félix assina com o Al-Nassr e vai jogar com Cristiano Ronaldo
-
Rússia mantém 'compromisso' com a paz após ataques que deixaram 25 mortos na Ucrânia
-
Economia espanhola não mostra sinais de desaceleração, apesar das tensões comerciais
-
Uribe, de guerrilheiro a primeiro ex-presidente da Colômbia condenado
-
Katie Ledecky é campeã mundial pela 6ª vez nos 1500m de natação
-
Rússia diz que mantém 'compromisso' com a paz após ataques que deixaram 25 mortos na Ucrânia
-
'Pior cenário de fome está por vir' em Gaza, alerta IPC
-
Trump conclui visita à Escócia com inauguração de campo de golfe
-
Frágil trégua entre Tailândia e Camboja continua apesar das acusações mútuas
-
Homem mata quatro pessoas a tiros em edifício de Nova York
-
Tailândia acusa Camboja de violar trégua
-
Ataque a tiros deixa 4 mortos em Nova York, incluindo um policial
-
ONU registra forte apoio à solução de 2 Estados no Oriente Médio em conferência boicotada por EUA e Israel
-
Coreia do Norte adverte EUA a evitar pressão por desnuclearização
-
Acusado de violência psicológica contra advogada, Payet será julgado no Brasil
-
Ex-presidente colombiano Uribe é declarado culpado por suborno a paramilitar
-
Emma Raducanu e Naomi Osaka avançam à 2ª rodada do WTA 1000 de Montreal
-
João Fonseca é eliminado por Schoolkate na 1ª rodada do Masters 1000 de Toronto
-
Cessar-fogo 'incondicional' entre Tailândia e Camboja entra em vigor após dias de confrontos
-
China e EUA concluem primeiro dia de negociações comerciais na Suécia
-
Times da MLS e da liga mexicana se enfrentam na Leagues Cup

China e EUA se reúnem na Suécia para nova rodada de negociações comerciais
As delegações chinesa e americana iniciaram uma reunião em Estocolmo nesta segunda-feira (28) sobre as tarifas recíprocas dos dois países, o que pode levar a uma extensão da pausa na guerra comercial entre as duas potências.
Esta terceira rodada de negociações entre as duas principais potências mundiais ocorre dias antes de expirar, em 1º de agosto, o prazo fixado por Donald Trump para vários parceiros comerciais evitarem aumentos tarifários.
Os representantes das duas maiores potências econômicas do mundo iniciaram as negociações no edifício Rosenbad, onde fica o escritório do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, segundo o gabinete de Kristersson.
Antes de iniciar a reunião, a China declarou que busca "respeito mútuo e reciprocidade" durante essas conversas, que podem durar dois dias.
"Espera-se que a parte americana, junto com a China (...) reduza os mal-entendidos, fortaleça a cooperação e promova o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações entre China e Estados Unidos," disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.
Há muito em jogo. Os aumentos das tarifas alfandegárias variam entre 10% e os 50% anunciados para os produtos brasileiros. O México enfrenta um aumento de 30% e o Canadá de 35%.
Se estes encargos forem concretizados, aumentarão as tarifas médias aplicadas aos produtos importados pelos Estados Unidos, que já são as mais altas desde a década de 1930, segundo o centro de pesquisa Budget Lab da Universidade de Yale.
A China e os Estados Unidos iniciaram em abril uma escalada de tarifas alfandegárias (125% para os produtos americanos e 145% para os produtos chineses), reduzidas em uma reunião em Genebra e mantidas em outra em Londres.
A guerra tarifária entre os dois países abalou os mercados financeiros e despertou medo de uma recessão, mas desde então as águas se acalmaram e a China pode inclusive se considerar privilegiada.
- Mais 90 dias -
Embora seus produtos estejam sujeitos a um acréscimo de 30% sobre os tributos vigentes antes de 1º de janeiro, não são esperadas surpresas desagradáveis, o que é uma boa notícia para os fabricantes chineses.
As negociações em Estocolmo estarão direcionadas a estender a pausa de 90 dias negociada em maio em Genebra. O objetivo deve ser alcançado, segundo o jornal chinês South China Morning Post.
"Desde as negociações de Londres, parece haver uma mudança bastante significativa na estratégia da administração (americana) sobre a China", estimou Emily Benson, chefe de estratégia na Minerva Technology Futures.
"Agora está muito mais focada no que é possível alcançar (...) e em conter qualquer fator que possa aumentar as tensões", declarou à AFP.
- Brasil e México -
Por enquanto, não há acordos substanciais, apenas avanços em questões importantes para ambas as partes.
Os Estados Unidos conseguiram flexibilizar as restrições às exportações chinesas de terras raras quando restabeleceram parcialmente o acesso de Pequim aos semicondutores americanos de alto desempenho.
Uma prorrogação da trégua indicaria "um sinal da disposição de ambas as partes em continuar as conversas", segundo Thibault Denamiel, pesquisador do CSIS em Washington.
Isso enquanto se aguarda o próximo passo: uma reunião entre Donald Trump e seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Outros países enfrentam dificuldades mais, como o Brasil, que Trump ameaça punir em parte devido ao julgamento pela tentativa de golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo ele, vítima de uma "caça às bruxas".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou a medida uma "chantagem inaceitável". A crise diplomática desencadeada com Washington continua sem solução a poucos dias do prazo final.
A situação do México também não está fácil. Trump parece satisfeito com sua colaboração contra a migração irregular (uma de suas primeiras exigências), mas acredita que o país não está se esforçando o suficiente no combate ao tráfico de fentanil.
Também não há resultados nas negociações com Coreia do Sul, Taiwan ou Índia.
Após uma reunião na Escócia com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump anunciou no domingo que a UE aceitou tarifas de 15% e se comprometeu a investir 600 bilhões de dólares (3,32 trilhões de reais) adicionais nos Estados Unidos. Não especificou quando.
Indonésia, Japão, Filipinas, Reino Unido e Vietnã já fecharam acordos com Washington. Todos sofrerão aumentos tarifários entre 15% e 20%.
H.Jarrar--SF-PST