-
Inter de Milão vence Kairat Almaty (2-1) e se mantém 100% na Champions
-
Barcelona evita derrota em visita ao Brugge (3-3) na Champions
-
Manchester City goleia Borussia Dortmund (4-1) na Champions
-
Trump ataca democratas por maior paralisação de governo da história nos EUA
-
Milan registra queda nos lucros apesar de bater recorde de receitas
-
Imagens de satélite ajudam a revelar atrocidades da guerra no Sudão
-
Estêvão marca e Chelsea empata com Qarabag (2-2) na Champions
-
Premiê belga convoca reunião de emergência após novos sobrevoos de drones
-
Novo julgamento por morte de Maradona começará em 17 de março de 2026
-
Pagar para preservar as florestas: Brasil promove ambicioso fundo na COP30
-
Rybakina e Anisimova avançam no WTA Finals
-
França ativa procedimento para 'suspender' plataforma Shein
-
EUA quer abrir escritórios de departamento de segurança no Equador
-
Suárez é suspenso por agredir adversário e desfalcará Inter Miami nos playoffs da MLS
-
Hakimi, Dembélé e Nuno Mendes desfalcarão PSG nas próximas semanas
-
Homem atropela pedestres e deixa cinco feridos na França
-
Justiça da Bolívia anula sentença contra ex-presidente Jeanine Añez e ordena sua libertação
-
Rybakina vence Alexandrova e termina 1ª fase do WTA Finals invicta
-
Presidente do México denuncia homem que a assediou sexualmente na rua
-
Balmain anuncia saída de seu diretor artístico Olivier Rousteing
-
Putin diz que Rússia está avaliando retomar testes nucleares
-
Trump ataca democratas por maior paralisação do governo dos EUA da história
-
Primeiro-ministro belga convoca reunião de emergência após novos sobrevoos de drones
-
Pagar para preservar as florestas: Brasil promove ambicioso fundo de investimentos na COP30
-
Aos 45 anos, Venus Williams disputará WTA 250 de Aukcland
-
Acidente com avião de carga deixa 9 mortos nos EUA
-
França inicia processo para 'suspender' Shein por venda de bonecas sexuais
-
Emmanuel Carrère ganha prêmio Médicis na França com livro sobre sua mãe
-
Os principais temas das memórias de Juan Carlos I
-
Sudaneses descrevem estupros sistemáticos ao fugir de El Fasher
-
Bortoleto e Colapinto abrem horizontes para América Latina na F1
-
'Somos ricos demais', diz o famoso fotógrafo Martin Parr
-
Em livro de memórias, rei emérito Juan Carlos I busca 'aproximar-se' dos espanhóis
-
Com 29 minutos debaixo d'água, apneísta croata explora limites humanos
-
Anfitrião da COP30, Brasil ostenta balanço positivo em matéria climática
-
Shein inaugura em Paris sua primeira loja física com forte presença policial
-
Países latino-americanos buscam atrair o turismo europeu em feira de Londres
-
Estudo reforça benefícios de vacinas contra covid em crianças e adolescentes
-
Palestino vencedor do Oscar filma a 'impunidade' israelense na Cisjordânia
-
Eleitores da Califórnia aprovam mudança do mapa eleitoral para contra-atacar Trump
-
Paralisação do governo dos EUA se torna a mais longa da história
-
Mamdani conquista a prefeitura de Nova York em grande noite eleitoral para os democratas
-
Acidente com avião de carga deixa sete mortos nos EUA
-
Acidente com avião de carga deixa três mortos nos EUA
-
Assassinato de prefeito leva presidente do México a reforçar estratégia contra criminalidade
-
Partido Democrata conquista governo da Virgínia em pleito crucial para Trump
-
Eleitores da Califórnia avaliam mudar mapa eleitoral em resposta a Trump
-
Nova ação contra o Spotify alega fraude por números inflacionados de reproduções
-
Atlético de Madrid vence Union Saint-Gilloise (3-1) e consegue 2ª vitória na Champions
-
Liverpool vence Real Madrid (1-0) na Champions com gol de Mac Allister
EUA contra Google, um grande julgamento antimonopólio
O Google se senta no banco dos réus nesta terça-feira (12), em um processo, por meio do qual a Justiça americana buscará dirimir se o domínio esmagador de seu motor de busca na Internet se deve a seu rendimento, ou se esse sucesso é alavancado por práticas ilegais.
Segundo o Departamento americano de Justiça dos EUA, a empresa consolidou sua posição dominante na rede com contratos ilegais com empresas como Samsung, Apple e Firefox para que instalassem seu motor de busca como padrão em seus smartphones e serviços.
Cerca de 100 testemunhas vão comparecer perante um juiz federal ao longo das dez semanas de audiências previstas.
"Nosso sucesso é merecido", afirmou Kent Walker, diretor jurídico da Alphabet, empresa matriz do Google, em um comunicado.
"As pessoas não usam o Google porque não têm outra opção, mas porque querem. É fácil mudar o mecanismo de busca padrão. Não estamos mais na era dos modems e dos CD-ROMs", acrescentou.
É o maior processo antitruste já movido contra uma gigante do setor de tecnologia desde que o Departamento de Justiça enfrentou a Microsoft, há mais de 20 anos, pelo domínio do sistema operacional Windows.
Lançado em 1998, o processo do governo dos EUA contra a Microsoft terminou com um acordo em 2001, depois de um tribunal de apelações ter anulado uma decisão que ordenava dividir a empresa.
Fundado em 1998 por Sergey Brin e Larry Page, o Google era, então, "o favorito do Vale do Silício, como uma startup próspera que propunha uma forma inovadora de pesquisar na nascente Internet", disse o departamento em sua denúncia, acrescentando que "esse Google desapareceu há muito tempo".
"A tecnologia avançou muito em 20 anos, de modo que o resultado deste caso terá uma grande repercussão no funcionamento das plataformas tecnológicas no futuro", disse John Lopatka, professor de direito na Faculdade de Direito da Penn State.
- Muito em jogo -
O processo se concentrará nos contratos que o gigante tecnológico assinou com fabricantes de dispositivos, operadores de telefonia móvel (como T-Mobile, ou AT&T) e outras companhias, por meio dos quais - segundo o governo - deixa poucas possibilidades de concorrência com seus rivais, como Bing (Microsoft) e DuckDuckGo.
O Google, cujo nome até virou inclusive verbo para descrever a ação de pesquisar na Internet, controla 90% desse mercado nos Estados Unidos e no mundo, graças às buscas em smartphones, especialmente em iPhones (Apple) e naqueles que funcionam com o sistema operacional Android, de propriedade do Google.
Há muito em jogo para o grupo.
Se o juiz Amit Mehta decidir a favor do governo, o Google pode se ver obrigado a dividir suas atividades, ou a mudar seu modo de funcionamento.
A empresa já foi multada em mais de 8,2 bilhões de euros (US$ 8,8 bilhões, ou R$ 43,6 bilhões na cotação atual) por várias infrações da lei anticoncorrencial na Europa, embora algumas destas decisões estejam sob recurso.
O presidente Joe Biden também tem muito em jogo neste processo, iniciado por seu antecessor Donald Trump.
O governo democrata, que processou a Alphabet em janeiro por seu negócio publicitário, tem-se empenhado em desafiar os gigantes da tecnologia, embora sem muito resultado até agora.
E, qualquer que seja o resultado do julgamento, é quase certo que a sentença será alvo de recurso por uma das partes, o que poderá prolongar o processo por vários anos.
N.AbuHussein--SF-PST