
-
Itália e França pedem cláusulas de proteção a agricultores no acordo UE-Mercosul
-
Israel afirma que matou três comandantes do Irã no nono dia de guerra
-
MP denuncia Payet por violência psicológica contra mulher no Brasil
-
Lamine Yamal se encontra com ídolo Neymar em suas férias no Brasil
-
Bayern vence Boca (2-1) e se classifica para oitavas da Copa de Clubes
-
CBF quer que Brasil seja sede da Copa do Mundo de Clubes em 2029
-
Israel afirma ter atrasado desenvolvimento de bomba atômica pelo Irã
-
Fluminense precisa vencer Ulsan para não ficar para trás no Grupo F da Copa de Clubes
-
Manifestante símbolo de protestos pró-palestinos em Columbia é libertado nos EUA
-
Flamengo vence Chelsea (3-1) e é 1º time classificado para oitavas da Copa de Clubes
-
Dembélé volta aos treinos do Paris Saint-Germain
-
Cristina Kirchner denuncia ação da polícia e pede que apoiadores mudem de local
-
Por ordem judicial, Trump não pode proibir matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard
-
Florian Wirtz quer "ganhar tudo" pelo Liverpool
-
Juiz ordena libertação de Mahmoud Khalil, símbolo de protestos pró-Palestina em universidade dos EUA
-
Irã descarta negociar programa nuclear com EUA enquanto Israel continuar sua 'agressão'
-
Juiz ordena libertação de Mahmoud Khalil, líder de protestos pró-Palestina em universidade dos EUA
-
Governo do Panamá suspende liberdade de movimento em Bocas del Toro
-
Benfica goleia Auckland (6-0) em jogo com mais de 2 horas de interrupção na Copa de Clubes
-
Flamengo vence Chelsea (3-1) de virada e lidera Grupo D da Copa de Clubes
-
Sabalenka vai enfrentar Vondrousova nas semifinais do WTA 500 de Berlim
-
Liverpool anuncia contratação de Florian Wirtz, do Bayer Leverkusen
-
Governo do Panamá suspende as liberdades de reunião e manifestações em uma província devido a protestos
-
Israel prevê 'campanha prolongada' contra o Irã
-
De Paolo Guerrero a Igor Jesus: América do Sul volta a vencer Europa 13 anos depois
-
Indígena tinge o deserto de Lima de verde com uma 'selva escondida'
-
Alcaraz vence Rinderknech e avança às semifinais de Queen's
-
Entrada em campo no "estilo NBA", a polêmica novidade na Copa do Mundo de Clubes
-
Europeus e iranianos se reúnem na Suíça; Trump cogita unir-se à guerra ao lado de Israel
-
Deputados britânicos votam a favor da legalização da morte assistida
-
Ataques israelenses deixam 60 mortos, metade perto de centros de ajuda de Gaza
-
Pitt, Bardem, Hamilton... Quando 'a F1 e o cinema se encontraram'
-
Chris Brown se declara inocente em processo de agressão em boate
-
Parlamento britânico tem votação decisiva sobre projeto de lei de morte assistida
-
Europeus e iranianos se reúnem na Suíça; Trump cogita aderir ao ataque de Israel
-
Estudo detecta mais microplásticos em garrafas de vidro do que nas de plástico
-
Chanceler iraniano vai discursar no Conselho de DH da ONU em Genebra
-
Vaticano apresenta apelo por redução da dívida dos países em desenvolvimento
-
UE exclui empresas chinesas de licitações de equipamentos médicos
-
Governo australiano testa sistemas para impedir acesso de menores a redes sociais
-
Tribunal devolve a Trump o controle da Guarda Nacional em Los Angeles
-
Passagem do furacão Erick pelo México deixa dois mortos
-
Botafogo vence PSG (1-0) em duelo de campeões e lidera Grupo B na Copa de Clubes
-
Milei nega indulto a Kirchner e cresce o debate sobre varanda da ex-presidente
-
Atlético de Madrid se redime e vence Seattle Sounders (3-1) na Copa de Clubes
-
Erick perde força enquanto avança sobre o México após causar danos materiais
-
Aviões militares dos EUA já não são vistos na base do Catar, segundo imagens de satélite
-
Flamengo tem diante do Chelsea seu grande teste na Copa do Mundo de Clubes
-
Desfile do Orgulho de Nova York recorre a financiamento coletivo após desistência de empresas
-
Justiça argentina autoriza Kirchner a usar varanda após polêmica por prisão domiciliar

Maduro ataca plataformas digitais ao denunciar golpe 'ciberfascista'
"Diga não ao WhatsApp!", "Ódio através do TikTok e Instagram": o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ataca as redes sociais depois de ser um usuário assíduo dessas ferramentas. O que mudou? Um protesto digital maciço contra sua reeleição, que ele classificou como um golpe "ciberfascista".
O mandatário de esquerda foi proclamado vencedor das eleições de 28 de julho com 52% dos votos, superando Edmundo González Uruttia, que reivindica a vitória, denuncia fraude e afirma ter provas que confirmam suas acusações.
Após o anúncio do resultado, protestos eclodiram e deixaram pelo menos 11 mortos, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, e cerca de dois mil detidos, de acordo com Maduro.
Entre as hashtags mais usadas na rede social X, depois da eleição, estavam #fraude e #VenezuelaLibre (Venezuela livre), assim como #HastaElFinal (Até o fim), mantra da líder da oposição, María Corina Machado, que não foi candidata por estar inabilitada.
Do outro lado, os apoiadores do governo promoveram o #GanóMaduro (Venceu Maduro).
As manifestações, muitas em bairros populares que costumavam ser dominados pelo chavismo, foram transmitidas pelas redes sociais, enquanto a maioria da mídia tradicional permaneceu em silêncio em um ambiente de "censura" e "autocensura", segundo denúncias da imprensa.
A narrativa de Maduro: promoção do "ódio", "fascismo", "divisão" e "ameaças".
"Usaram o processo eleitoral (...) para instalar o ódio através do TikTok e Instagram. Acuso o TikTok e acuso o Instagram de sua responsabilidade na instalação do ódio para dividir os venezuelanos", disse Maduro, que pediu ao seu Conselho de Segurança "recomendações" para regular as redes sociais e evitar um "golpe de Estado ciberfascista criminoso".
São "multiplicadores conscientes do ódio e do fascismo", afirmou Maduro, que também acusa o magnata Elon Musk de orquestrar os "ataques contra a Venezuela" e estar por trás de um "hackeamento maciço" contra o sistema do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que até agora não apresentou um escrutínio detalhado.
- "Campanha de terror" -
"Eu vou romper relações com o WhatsApp", declarou Maduro em um comício no palácio presidencial de Miraflores, na segunda-feira. "Estão usando o WhatsApp para ameaçar a Venezuela e então eu vou excluir o WhatsApp do meu telefone para sempre".
Maduro convocou uma retirada "voluntária, progressiva e radical" do aplicativo, de propriedade da empresa americana Meta, juntamente com o Facebook e o Instagram.
Em seu programa na televisão estatal, que seguiu o ato político, ele desinstalou diante das câmeras o aplicativo, amplamente usado na Venezuela.
"Não é completamente descabido pensar que possam tentar bloquear o acesso ao WhatsApp. Cuba o fez em 2021 durante os protestos multitudinários que ocorreram na ilha", explicou à AFP David Aragort, especialista em segurança digital da ONG Redes Ayuda.
Machado denunciou uma "campanha de terror".
"Querem nos intimidar para que não nos comuniquemos, porque isolados seríamos muito mais fracos e isso não vai acontecer", disse a dirigente em um áudio difundido nas redes sociais desde a clandestinidade.
Machado, vetada em emissoras de televisão e rádios do país, se comunica exclusivamente pelas redes sociais.
Quando os protestos eclodiram na segunda-feira, 29 de julho, circularam nessas plataformas vídeos das manifestações, bem como mensagens contra Maduro e a favor da oposição.
"Os usuários têm usado esta plataforma como uma janela para se informar e informar outros sobre o que está ocorrendo no país", indicou Aragort. "Começaram a surgir transmissões ao vivo de coisas que você não vai encontrar em nenhum meio de comunicação tradicional nacional".
- "Meios, redes e paredes" -
Maduro já havia criticado as redes sociais, denunciando-as em 2022 de "campanhas" para "promover divisão e ódio".
Mas, em geral, ele tem sido um grande promotor dessas plataformas.
"Meios, redes e paredes", defendia ao exigir seu uso pelo governo para difundir as notícias de sua gestão.
Durante a campanha pela reeleição, ele gravava conteúdo exclusivo para o TikTok com sua esposa, Cilia Flores, e até mesmo seus comícios eram transmitidos ao vivo no X, Instagram e YouTube. Suas contas, até agora, continuam ativas.
G.AbuGhazaleh--SF-PST