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Eleição antecipada nos Países Baixos é considerada um teste para extrema direita na Europa
Centristas e extrema direita praticamente empatados nas eleições legislativas dos Países Baixos
O partido de extrema direita de Geert Wilders aparece praticamente empatado com um partido centrista pró-europeu nas eleições legislativas dos Países Baixos, segundo uma projeção divulgada nesta quinta-feira (30) com quase 95% das urnas apuradas.
A segunda estimativa preliminar da agência de notícias local ANP mostra o partido centrista D66, de Rob Jetten, e o Partido pela Liberdade (PVV), de Wilders, em igualdade de condições com 26 cadeiras no Parlamento.
Uma pesquisa de boca de urna, do instituto IPSOS, indicou que Jetten venceria a eleição com 27 cadeiras das 150 do Parlamento, contra 25 do PVV de Wilders.
A projeção da ANP deu ao D66 uma pequena vantagem de alguns milhares de votos. O resultado final deverá ser conhecido durante a quinta-feira.
Jetten, de 38 anos, ganhou tração nas pesquisas graças ao discurso com mensagem positiva e à sua presença constante nos meios de comunicação.
"Milhões de holandeses viraram a página hoje. Disseram adeus à política da negatividade e do ódio", declarou Jetten em um discurso a seus simpatizantes, que comemoravam.
Wilders admitiu que esperava um resultado diferente e disse, na rede social X, que "os eleitores se manifestaram. Esperávamos um resultado diferente, mas mantivemos a nossa essência".
O partido de extrema direita pretendia repetir os bons resultados conseguidos há dois anos.
Wilders provocou a antecipação das eleições quando seu partido abandonou, em junho, a coalizão de governo por divergências com os outros três partidos sobre a política de asilo.
Os partidos tradicionais descartaram a possibilidade de uma nova aliança com Wilders por não o considerarem confiável.
O fragmentado sistema político holandês implica que nenhum partido pode alcançar os 76 assentos necessários para governar sozinho, o que exige a busca de consensos e a formação de coalizões.
"O futuro da nossa nação está em jogo", declarou Wilders à AFP em uma entrevista antes das eleições.
"Como em toda a Europa, as pessoas estão cansadas da imigração em massa, da mudança cultural e da chegada de pessoas que realmente não pertencem culturalmente a este lugar", afirmou Wilders, conhecido como o "Trump holandês".
No continente, partidos similares ao de Wilders lideram as pesquisas na França, Alemanha e Reino Unido.
Os Países Baixos são a quinta maior economia da União Europeia.
- Negociações -
A campanha eleitoral, marcada pela violência e desinformação, foi concentrada em temas migratórios e na crise imobiliária que abala o país.
"Este é um dos países mais ricos do planeta e, no entanto, a confiança em si mesmo é muito baixa", declarou Frans Timmermans, o experiente ex-vice-presidente da Comissão Europeia e líder da aliança de esquerda Verde/Trabalhista, em entrevista à AFP.
"Temos que recuperar a confiança porque não há nenhum problema que não possamos resolver", afirmou Timmermans, de 64 anos, que também já foi ministro das Relações Exteriores.
Após conhecer os resultados das pesquisas, Timmermans renunciou ao cargo de chefe de seu partido.
"Esta noite, deixo minhas funções de chefe do partido. Com o coração pesado", declarou o político da aliança de esquerda, que obteria 20 cadeiras.
Genri Bontenbal, líder dos democrata-cristãos do CDA, apostava na estabilidade para vencer as eleições. "Acredito sinceramente que os holandeses não são extremistas em nenhum dos lados", declarou à AFP.
"A maioria dos holandeses quer políticas moderadas do centro político", acrescentou Bontenbal, de 42 anos, que não viaja em um avião privado desde 2006 por razões climáticas.
O que é certo é que as negociações para formar uma coalizão levarão meses. O último governo precisou de 223 dias para ser formado.
R.Shaban--SF-PST