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Diretor Tarik Saleh faz ataque frontal ao presidente egípcio em 'Eagles of the Republic'
O diretor de cinema Tarik Saleh decidiu que, para abordar o tema da política egípcia em seu novo filme de ficção, tinha que incluir o atual presidente do país.
O resultado é "Eagles of the Republic", um thriller político explosivo, que estreou nesta segunda-feira (19) no Festival de Cannes, onde disputa a Palma de Ouro.
O diretor sueco de origem egípcia usou imagens reais do presidente Abdel Fatah al Sisi e incluso encontrou um dublê para interpretá-lo brevemente.
"Não tenho outra escolha porque ele é uma constante. Ficará lá até morrer", disse à AFP o cineasta radicado na Suécia antes da exibição do filme na principal mostra competitiva de Cannes.
"Eagles of the Republic" é seu terceiro longa-metragem ambientado de forma ficcional na capital egípcia, após "The Nile Hilton Incident", de 2017, e "Cairo Conspiracy", que ganhou o prêmio de Melhor Roteiro em Cannes em 2022.
O filme é um ataque frontal e explícito à cúpula atual no poder no Egito, e inclui uma reviravolta arrepiante que Saleh diz tê-lo surpreendido inclusive no momento em que a escreveu.
Rodado na Turquia em sua maioria com atores não egípcios, o filme começa acompanhando George Fahmy, o ator mais famoso do Egito, que é pressionado a protagonizar um filme de propaganda sobre o líder do país.
Interpretado pelo ator sueco-libanês Fares Fares, Fahmy não lembra em nada o general que se tornou presidente e é muito mais alto que ele, mas isso não parece ser um problema.
Durante décadas, o exército egípcio teve uma participação importante na economia e depois que al Sisi tomou o poder, ele "se apoderou da indústria cinematográfica em um ano", denunciou Saleh.
Para escrever seu filme, o diretor contou ter se inspirado em uma série de TV egípcia chamada "The Choice" (A Escolha, em tradução livre), na qual o ator Yasser Galal interpreta al Sisi em sua ascensão ao poder.
"Galal, que é um ator muito alto e muito bonito, o interpreta. E quando vi essa série, pensei: isso é absurdo. Quero dizer, al Sisi mede 1,66", disse Saleh.
O líder egípcio foi apresentado como alguém "muito nobre a todo momento" e o presidente islamita ao qual depôs em 2013, Mohamed Morsi, foi retratado como "vesgo", acrescentou.
- Al Sisi "sob pressão" -
Residente na Suécia, Saleh disse ter se perguntado o que faria se morasse no Egito e as autoridades lhe pedissem para dirigir uma história assim.
O resultado é que o diretor fictício do filme tem o mesmo nome que ele.
Desde 1952, o Egito foi governado por um presidente vindo do exército, com exceção de Morsi, que foi eleito após a Primavera Árabe, em 2011.
Desde que explodiu a guerra em Gaza, após o ataque do grupo islamista palestino Hamas a Israel, em outubro de 2023, o governo de Al Sisi anda sobre uma corda bamba diplomática.
O Egito condena as operações militares israelenses e rejeitou a proposta do presidente americano, Donald Trump, de ocupar a Faixa de Gaza e empurrar seus mais de dois milhões de habitantes para os vizinhos Egito e Jordânia.
Mas também tem mediado os diálogos para alcançar uma trégua e mantém relações diplomáticas com Israel.
Al Sisi está "sob pressão por causa do conflito", disse Saleh.
E.AbuRizq--SF-PST