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Adeus, 'Pepe' Mujica, o ex-presidente que sentia e vivia como as pessoas comuns
Em meio ao choro, a elogios, memórias compartilhadas e alguma reprovação, os uruguaios começaram a se despedir nesta terça-feira do ex-presidente José "Pepe" Mujica, que descreveram como "um escolhido" que "sentia e vivia como as pessoas comuns".
"Pepe é eterno", gritou um ciclista perto da sede do governo uruguaio, minutos após a notícia da morte do ex-presidente, um ícone da esquerda famoso por sua retórica contra o consumismo.
Pepe morreu em uma tarde tranquila e ensolarada em Montevidéu. A duas quadras da praça Independência, a principal da capital uruguaia, Walter Larús, 53, garçom do bar Madison, lembrou quando Mujica entrou no local para comer um "bife criollo" logo após iniciar sua presidência (2010-2015).
"Não há mais políticos como ele. Sentia e vivia como as pessoas comuns, não como os políticos de agora, que parecem ricos", disse o garçom à AFP, referindo-se ao estilo de vida do ex-guerrilheiro.
"É triste, mas, por um lado, é melhor que ele tenha partido, para ele e para Lucía", comentou Larús, referindo-se à ex-presidente e muher de Mujica, que o acompanhou até a sua morte na casa modesta onde viviam, na periferia de Montevidéu.
A vendedora e estudante de psicologia Romina Mato, 21, lembra pouco da presidência do esquerdista, que ganhou o apelido de "presidente mais pobre do mundo", mas ressaltou sua humildade. "Teve altos e baixos como presidente, é o que me contam. Eu era muito pequena. Mas gosto do fato de que ele era humilde e que, apesar do seu passado tão duro, ele seguiu em frente", comentou sobre o ex-guerrilheiro, preso por mais de 13 anos durante a ditadura militar.
- Orsi -
O presidente Yamandú Orsi, considerado um afilhado de Mujica, foi o encarregado de anunciar a morte do seu antecessor. "Sentiremos muito a sua falta", publicou no X. Em seguida, as redes sociais se encheram de mensagens dedicadas a Mujica.
Para a dominicana Dominga Mattos, 43, o ex-presidente "era um escolhido, fez muito pelos imigrantes. Todos ao meu redor dizem isso. As pessoas o adoravam, amigos o viam quase como um deus."
Alguns, no entanto, não esqueceram as saídas de tom do ex-presidente. "Recentemente, ele disse coisas que não deveria", comentou o comerciante Manuel Martínez, 49, ao lembrar a polêmica causada por Mujica dias atrás, ao questionar a central operária uruguaia.
O ex-presidente foi um líder amado por muitos e questionado por outros, até a sua voz se apagar.
I.Saadi--SF-PST