
-
Senado americano aprova US$ 9 bilhões em cortes propostos por Elon Musk
-
Air India não detecta anomalia nos interruptores de fornecimento de combustível dos Boeing 787
-
Congresso aprova projeto que flexibiliza regras do licenciamento ambiental
-
Inter Miami fecha contratação do argentino De Paul, diz fonte próxima à negociação
-
Vigília pede libertação de presos políticos na Venezuela
-
Brasil atropela Bolívia (6-0) e lidera Grupo B da Copa América feminina
-
El Salvador lucrou US$ 443 milhões com alta do bitcoin desde 2021
-
Trump diz que Coca-Cola usará açúcar de cana nos EUA
-
Síria diz que retira tropas de região drusa após pedido dos EUA e bombardeios de Israel
-
Brasil diz aos EUA que está 'pronto para dialogar' sobre tarifas
-
Sabalenka e Badosa desistem de disputar WTA 1000 do Canadá
-
Uso de 'companheiros de IA' entre adolescentes preocupa ONG
-
Trump critica seus próprios seguidores por caso Epstein
-
Itália vence Noruega no fim (2-1) e vai às semifinais da Eurocopa feminina
-
Tumulto perto de centro de distribuição de ajuda deixa 20 mortos em Gaza
-
All-Star Game da MLS de 2026 será realizado em Charlotte
-
Brasil diz em carta aos EUA que está 'pronto para dialogar'
-
Bradley Beal vai deixar Phoenix Suns para jogar no Los Angeles Clippers
-
Tumulto perto de centro de distribuição de ajuda em Gaza deixa 20 mortos
-
Imagens inéditas do Sol esclarecem os mistérios do clima espacial
-
Rubio espera 'desescalada' na Síria nas 'próximas horas'
-
Por que Trump está sob pressão pelo caso Epstein?
-
Lamine Yamal herda icônica camisa 10 de Messi no Barcelona
-
Israel bombardeia Damasco e sul da Síria, no quarto dia de confrontos em Sweida
-
Astrônomos observam o nascimento de um sistema solar
-
Bellingham ficará afastado por 12 semanas após cirurgia no ombro
-
Chuvas no oeste do México deixam um bebê morto e inundações
-
Crystal Palace recorrerá no TAS contra exclusão da Liga Europa
-
Governo de Trump expulsa cinco imigrantes para Eswatini
-
UE apresenta orçamento de € 2 trilhões para 2028-2034
-
Modric diz que escolheu o Milan para 'seguir no futebol competitivo'
-
Atlético de Madrid anuncia contratação de Johnny Cardoso, ex-Inter
-
Jennifer Geerlings-Simons assume a presidência do Suriname
-
Emma Watson perderá sua carteira de habilitação por seis meses por excesso de velocidade
-
Goleiro sérvio Petrovic deixa Chelsea e assina com Bournemouth
-
Preços no atacado permanecem estáveis em junho nos EUA
-
Pastor por uma semana: um programa de verão inusitado, mas popular na Finlândia
-
Israel bombardeia Damasco e sul da Síria, em quarto dia de confrontos em Sweida
-
NBA avalia aumentar número de equipes, afirma comissário
-
Real Madrid oficializa saída de Lucas Vázquez
-
Ana Marcela Cunha fica sem medalha nos 10 km da maratona aquática do Mundial de Singapura
-
Suécia simplifica trâmites para transição legal de gênero
-
O que se sabe sobre a reforma ministerial na Ucrânia
-
Cartas, mensagens de apoio e pelúcias: a correspondência semanal do papa
-
UE revela plano de orçamento e inicia período complexo de negociações
-
Coalizão de governo enfrenta risco nas eleições para o Senado no Japão
-
Ministra que negou existência de 'mendigos' em Cuba renuncia
-
Relatora da ONU para os territórios palestinos diz que sanções dos EUA 'violam' sua imunidade
-
Chefe do Pentágono reduz polêmico contingente de tropas em Los Angeles
-
EUA realiza maior número anual de execuções em uma década

Síria diz que retira tropas de região drusa após pedido dos EUA e bombardeios de Israel
O Exército sírio informou nesta quarta-feira (16) que iniciaria sua retirada da cidade de Sweida, no sul do país, que é palco nos últimos dias de enfrentamentos que deixam mais de 350 mortos, após pedido dos Estados Unidos e bombardeios de Israel em Damasco.
De acordo com o último balanço do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), mais de 350 pessoas morreram desde o início dos combates entre drusos e tribos beduínas sunitas, desencadeados no domingo pelo sequestro de um comerciante de verduras druso.
As forças governamentais sírias foram mobilizadas na terça-feira para conter a violência na cidade de Sweida, que antes era controlada por combatentes drusos. O OSDH, testemunhas e grupos drusos acusaram-nas de inúmeros abusos, incluindo a execução de civis e saques.
"As forças do Exército começaram a se retirar da cidade de Sweida em aplicação dos termos do acordo conseguido depois do fim das operações contra grupos fora da lei", indicou o Ministério da Defesa sírio em comunicado nesta quarta.
Israel, que ocupa e anexou a maior parte das Colinas de Golã sírias -- onde vive uma grande população drusa -- reiterou nos últimos dias que não permitirá nenhuma presença militar no sul da Síria, perto da fronteira comum.
Nesta quarta, bombardeou o quartel-general do Exército sírio em Damasco, em pleno centro da cidade.
Os Estados Unidos, aliados próximos de Israel, tentam reduzir a tensão. O secretário de Estado, Marco Rubio, disse hoje que um acordo foi firmado para restaurar a calma na região.
"Acordamos passos específicos que vão pôr fim a esta situação preocupante e horrível esta noite", escreveu Rubio na rede social X.
Em coletiva de imprensa, sua porta-voz Tammy Bruce declarou que Washington instava "o governo sírio a retirar seu Exército para permitir que todas as partes desescalem e encontrem um caminho a seguir".
Segundo o OSDH, entre os mortos há 79 combatentes drusos, 55 civis, 189 membros do Exército ou das forças de segurança, e 18 combatentes beduínos. A estes somam-se 15 soldados e membros das forças governamentais que morreram em ataques israelenses.
Entre as vítimas, o observatório contabiliza um funcionário de um meio de comunicação, identificado como Hassan al Zaabi, que, segundo o sindicato de jornalistas sírio, foi morto em Sweida "enquanto realizava o seu dever profissional", mas não detalhou para que organização trabalhava.
- "Agressão desenfreada" -
A violência em Sweida ilustra os desafios que o governo interino de Ahmed al Sharaa enfrenta desde que ele e uma coalizão de grupos rebeldes sunitas derrubaram o presidente Bashar al Assad em dezembro, em um país marcado por quase 14 anos de guerra civil.
Os drusos são uma minoria importante do Oriente Médio, cuja religião deriva do islã xiita. Estão presentes no Líbano, no sul da Síria e nas Colinas de Golã sírias ocupadas por Israel.
O titular da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, condenou nesta quarta os bombardeios israelenses na Síria.
"O irascível regime israelense não conhece limites [...] O mundo, inclusive a região, deve se unir para que cesse sua agressão desenfreada", disse Araghchi.
Garantiu que o seu país "apoia a soberania e a integridade territorial da Síria e estará sempre ao lado do povo sírio".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "a escalada de bombardeios de Israel", bem como "os relatos de que as Forças de Defesa Israelenses voltaram a ser destacadas em Golã", disse o seu porta-voz Stéphane Dujarric em comunicado.
- "Salvem Sweida" -
As autoridades sírias denunciaram a "perigosa escalada" de Israel após os ataques e reafirmaram o direito da Síria a "defender seu território e seu povo".
Dezenas de drusos cruzaram a fronteira em ambas as direções nesta quarta, sob as bombas de gás lacrimogênio das forças israelenses, informou um correspondente da AFP.
Em Sweida, um correspondente da AFP viu pela manhã cerca de 30 corpos estendidos no chão, alguns deles de forças do governo e outros de combatentes em roupas civis, sem conseguir identificá-los.
"Estou no coração da cidade de Sweida, ao lado do prédio do governo [...] Não vou sair e, de qualquer forma, não há como escapar", relatou um morador à AFP por telefone.
Antes disso, um dos líderes religiosos drusos mais influentes, Hikmat al Hijri, fez um apelo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "e a todos os que têm influência no mundo".
"Salvem Sweida", disse. "Nosso povo está sendo exterminado e assassinado a sangue frio."
H.Nasr--SF-PST