-
Acidente com avião de carga deixa três mortos nos EUA
-
Assassinato de prefeito leva presidente do México a reforçar estratégia contra criminalidade
-
Partido Democrata conquista governo da Virgínia em pleito crucial para Trump
-
Eleitores da Califórnia avaliam mudar mapa eleitoral em resposta a Trump
-
Nova ação contra o Spotify alega fraude por números inflacionados de reproduções
-
Atlético de Madrid vence Union Saint-Gilloise (3-1) e consegue 2ª vitória na Champions
-
Liverpool vence Real Madrid (1-0) na Champions com gol de Mac Allister
-
Luis Díaz faz 2, é expulso e Bayern vence PSG (2-1) na França pela Champions
-
Juventus empata em casa com Sporting (1-1) na Champions
-
Paralisação do governo dos EUA caminha para novo recorde histórico
-
Ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney morre aos 84 anos
-
Ministro sudanês diz que exército vai continuar lutando, após proposta de trégua dos EUA
-
Napoli empata em casa com Eintracht Frankfurt (0-0) e segue sem embalar na Champions
-
Arsenal vence Slavia Praga (3-0) e se mantém 100% na Champions
-
Israel recebe restos mortais de refém cativo em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Djokovic vence chileno Alejandro Tabilo em sua estreia no ATP 250 de Atenas
-
Sabalenka se aproxima da semifinal do WTA Finals; Gauff reage e Paolini é eliminada
-
UE investigará oferta chinesa de compra de minas de níquel da Anglo American no Brasil
-
Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes
-
Novo protesto de motoristas contra extorsão e assassinatos em Lima
-
Cristiano Ronaldo revela que planeja se aposentar 'em breve'
-
Telefónica registra mais de € 1 bi em prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
França abre investigação sobre TikTok por possível incitação de menores ao suicídio
-
Lula afirma que COP30 de Belém será "a melhor de todas"
-
Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul nos próximos anos
-
Ministro da Defesa do Sudão defende seguir lutando após proposta de trégua dos EUA
-
Copa do Mundo ameaça futuro de vendedores ambulantes no México
-
Alemanha vai construir 'fábrica de IA' para reduzir dependência de China e EUA
-
França investigará plataformas de comércio após escândalo de bonecas sexuais
-
Tufão Kalmaegi deixa mais de 40 mortos nas Filipinas
-
Lula denuncia 'matança' na megaoperação policial no Rio e pede investigação
-
Terremoto no norte do Afeganistão deixa 27 mortos e quase 1.000 feridos
-
Milhares de visitantes vão à exposição de Tutancâmon no Grande Museu Egípcio
-
Gauff se recupera no WTA Finals com vitória sobre Paolini, que é eliminada
-
Lanterna do Italiano, Fiorentina demite técnico Stefano Pioli
-
Europa poderia ter dificuldades para mobilizar tropas e armamento em caso de guerra com Rússia, diz estudo
-
Assassinato de prefeito mexicano questiona estratégia de Sheinbaum contra o crime
-
Embraer registra lucro no 3º trimestre, mas relata impacto de tarifas
-
David Beckham é condecorado pelo rei Charles III em cerimônia em Windsor
-
Laurent Mauvignier recebe prêmio Goncourt de literatura na França
-
Por que chef paraense se recusou a cozinhar menu vegano para o príncipe William
-
Nova York vota para prefeito com socialista Mamdani como favorito
-
Atletas afegãs exiladas encontram esperança nos gramados do Marrocos
-
Ex-vice-presidente americano Dick Cheney morre aos 84 anos
-
Telefónica registra mais de 1 bi de euros de prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
Secretário-geral da ONU denuncia 'violações' do cessar-fogo em Gaza
-
Tufão Kalmaegi deixa 26 mortos nas Filipinas
-
Nintendo aumenta objetivo de vendas do Switch 2
-
Tufão Kalmaegi deixa cinco mortos e milhares de deslocados nas Filipinas
-
República Dominicana adia Cúpula das Américas por 'situação da região'
Público ou privado? Financiamento ao desenvolvimento gera debate em Sevilha
Diante dos cortes drásticos dos países ricos na ajuda pública ao desenvolvimento, erguem-se vozes que reivindicam um aumento do protagonismo do setor privado no financiamento dos países do Sul, uma solução que gera muitas relutâncias nas ONGs.
Segundo a ONU, que até quinta-feira organiza uma conferência sobre o financiamento ao desenvolvimento na cidade espanhola de Sevilha, faltam US$ 4 trilhões (R$ 21,8 trilhões, na cotação atual) ao ano para cumprir os objetivos da Agenda 2030 nas áreas de saúde, educação e meio ambiente.
A situação, que vem acompanhada de graves consequências sociais, poderia piorar, pois vários países anunciaram nos últimos meses uma redução em sua ajuda, entre eles França, Reino Unido, Alemanha, mas especialmente os Estados Unidos.
Este último era, até agora, o principal país doador para muitas agências e ONGs. Mas o fim da agência americana USAID, decidido pelo presidente Donald Trump, mudou a situação e fez disparar a relevância dos investimentos privados.
"Precisamos do setor privado e dos empregos que cria porque os empregos são a forma mais segura de acabar com a pobreza", disse, em Sevilha, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga.
"O financiamento público por si só não será suficiente. Mobilizar o capital privado não é apenas uma estratégia complementar, é essencial", insistiu Christopher MacLennan, encarregado do desenvolvimento internacional do governo canadense.
- Atender às prioridades -
No documento aprovado durante a conferência, destinado a revitalizar a ajuda ao desenvolvimento, os países se comprometeram a gerar fundos "de todas as fontes, reconhecendo as vantagens comparativas dos financiamentos públicos e privados".
A abordagem é defendida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca aumentar as associações com os atores privados, mas garantindo que se orientem melhor para as necessidades reais dos países do Sul.
"Temos muitos capitais privados, mas nem todos estão alinhados com as prioridades nacionais (...) Sabemos que o dinheiro está aí, mas não vai para o local adequado", declarou à AFP o chefe do PNUD, Haoliang Xu.
Para muitas ONGs, esta dinâmica não está isenta de risco: os credores privados, que já detêm mais da metade da dívida dos países de rendas baixa e média, são menos flexíveis que os Estados quanto às condições de reembolso para seus empréstimos.
Estes atores agravam a crise da dívida "por sua negativa em negociar", denunciou a Oxfam em um relatório, no qual mostrou seu compromisso com o desenvolvimento liderado pelos países, em sua avaliação mais favorável para os países mais pobres.
Os países ricos devem parar de "se agarrar à ilusão de que o setor privado possa, por si só, fechar a brecha" existente em termos de financiamento climático, alertou, por sua vez, Rebecca Thissen, da Climate Action Network.
- Nova arquitetura financeira -
Para a OCDE, apenas 12% do financiamento privado mobilizado entre 2018 e 2020 foram destinados aos países de baixa renda. Estes costumam ser considerados de maior risco, o que leva os credores a exigirem taxas de juros mais altas, agravando a dívida destes países.
Para Laura Carvalho, professora de Economia da Universidade de São Paulo, o financiamento privado atrai os países em desenvolvimento como "uma fonte (...) mais sustentável, que não leva a espirais de dívida".
Mas até agora, não conseguiu proporcionar recursos na escala necessária e é percebido "como uma forma de desviar o compromisso" das nações ricas, assegura à AFP esta pesquisadora, que também assinala que às vezes as promessas dos investidores são "fictícias".
O "poder transformador" das empresas e das finanças privadas só pode ser aproveitado com uma nova arquitetura financeira internacional, advertiu o presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf.
O presidente do Quênia, William Ruto, reforçou esta mensagem e aproveitou para pedir aos Estados Unidos para reverter seus cortes orçamentários: "O financiamento público internacional continua sendo indispensável".
C.AbuSway--SF-PST