-
Djokovic vence alemão Yannick Hanfmann e vai à final do ATP 250 de Atenas
-
Norris é o mais rápido no treino livre do GP do Brasil; Bortoleto é 5º
-
Declaração de Macron sobre acordo UE-Mercosul causa indignação na França
-
Sobe para 13 número de mortos em acidente com avião de carga nos EUA
-
Celac e UE realizam cúpula à sombra de ataques de Trump no Caribe
-
Indiciamento de ex-ministro da Economia revive fantasma de expurgos políticos em Cuba
-
Washington evita se submeter a avaliação de direitos humanos da ONU
-
Alpine confirma renovação com Franco Colapinto para temporada 2026 da F1
-
Fiorentina anuncia Paolo Vanoli como novo técnico
-
Bellingham e Foden voltam a ser convocados pela Inglaterra, já garantida na Copa de 2026
-
Centenas de voos cancelados nos EUA pelo fechamento do governo
-
Mundo 'não comporta mais' o modelo baseado no uso intensivo das energias fósseis, diz Lula em Belém
-
Itália convoca 27 jogadores para buscar vaga na Copa de 2026
-
Estrela espanhola Rosalía sobe aos céus com seu novo álbum 'Lux'
-
Cristiano Ronaldo lidera convocação de Portugal para garantir vaga na Copa de 2026
-
Lamine Yamal retorna à seleção espanhola para reta final das Eliminatórias
-
México recebe Macron: foco no comércio e devolução de manuscritos indígenas
-
Presidente da Síria realiza visita histórica à Casa Branca
-
STF analisa recurso de Bolsonaro contra sua sentença de 27 anos de prisão
-
Mulher é condenada por assediar pais de Madeleine McCann
-
Washington recebe críticas por não aceitar avaliação de direitos humanos da ONU
-
Presidente do Louvre se compromete a modernizar o museu
-
China acelera modernização militar com terceiro porta-aviões
-
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos por paralisação orçamentária
-
Tufão Kalmaegi deixa cinco mortos no Vietnã após passagem devastadora pelas Filipinas
-
Ataques americanos contra 'narcolanchas' no Caribe deixaram pelo menos 70 mortos
-
Movimento contra energias fósseis ganha força na COP30
-
Indonésia repatria britânica de 69 anos condenada à morte por narcotráfico
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, enquanto EUA promove paz no Oriente Médio
-
Arce é expulso do partido governista na Bolívia
-
Acionistas da Tesla aprovam pacote salarial de US$ 1 tri para Elon Musk
-
Um trabalhador morre e seis ficam presos em desabamento de termelétrica na Coreia do Sul
-
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos
-
Suprema Corte dá aval à ordem de Trump de eliminar 3º gênero em passaportes
-
Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Candidato chileno de extrema direita quer enviar imigrantes irregulares com antecedentes para El Salvador
-
'Pronto para tudo', diz Norris dobre previsão de chuva no GP do Brasil
-
Hamilton desmente rumores sobre saída da Ferrari
-
Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio
-
Rússia condena a 13 anos de prisão 2 colombianos acusados de combater pela Ucrânia
-
Chefe da McLaren diz que prefere perder título a fazer jogo de equipe
-
Verstappen diz que precisará de 'um pouco de sorte' ficar com o título da F1
-
Líderes mundiais pedem em Belém engajamento na luta pelo clima
-
'Podemos ser competitivos', diz Bortoleto antes do GP do Brasil
-
Congresso do Peru declara 'persona non grata' presidente do México
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, em movimento simbólico
-
Presidente Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Trump anuncia acordo para reduzir preço de medicamentos contra obesidade nos EUA
-
Paris sorteia descanso eterno em seus cemitérios mais famosos
-
Paramilitares anunciam que aceitam proposta de trégua humanitária no Sudão
A pequena guarda indígena que vigia a floresta amazônica do Peru
Assim que escutam o som da motosserra, eles se apressam para surpreender aqueles que derrubam a floresta. A guarda ambiental indígena Masisea, no Peru, é uma pequena força com arcos e flechas e uma tarefa colossal: proteger a floresta amazônica dos "invasores".
Liderados por um professor de escola de 54 anos, uma dúzia de shipibo-konibo com coletes e bonés verdes cercam um homem que serra um tronco caído.
Abner Ancón, o líder do grupo, ordena que a motosserra seja desligada.
"Você está em território caimito. Vai ter problemas conosco", disse ele ao serrador, que se retirou com a ferramenta.
Ancón lidera a guarda indígena de Caimito, uma comunidade de 780 nativos às margens do lago Imiría, na localidade de Masisea.
O que "conservamos não é somente para nós, mas para toda a humanidade", diz ele.
Seu território de quase 4.900 hectares, diz, "está ameaçado".
Primeiro vieram os traficantes de madeira, depois os plantadores de coca, que "envenenam" a água com os produtos químicos com os quais processam a planta da qual extraem a cocaína. E, mais recentemente, os menonitas com seus tratores.
São chamados de "invasores" e "depredadores".
O povo shipibo-konibo de Caimito tem sua própria força de segurança há dois anos.
Segundo Ancón, eles tiveram que se organizar diante da falta de proteção do Estado. A guarda de Caimito foi a primeira das 19 que os shipibo-konibo de 176 comunidades amazônicas formaram.
A equipe liderada por Ancón chegou a ter 80 membros, mas hoje 30 estão ativos, a grande maioria homens. Os demais migraram, alguns para trabalhar.
A patrulha carrega facões e alguns arcos e flechas que, de acordo com Ancón, nunca foram disparados em seus confrontos com os desmatadores. Eles não têm armas de fogo ou rádios para comunicação e nem contam com o apoio das autoridades.
Eles têm apenas um veículo e alguns barcos. "Estamos enfrentando os pescadores que levam toneladas de nossos peixes", diz Hermógenes Fernández, um shipibo-konibo de 59 anos.
Nos confrontos, dizem os guardas, eles já foram golpeados ou ameaçados com espingardas várias vezes.
Quando a guarda indígena "intervém", o faz de maneira pacífica e pede para que deixem o seu território, mas às vezes eles "retiram as motosserras", diz Ancón.
Em julho passado, o chefe da guarda indígena recebeu ameaças de morte. Ele afirma que foi informado de que três assassinos já haviam sido contratados. Seus próprios guardas o protegeram.
Ele apresentou uma queixa, mas as autoridades não identificaram os autores do crime.
"No entanto, me pergunto por que o meio ambiente tem inimigos", reflete Ancón, que teme por sua vida.
L.AbuAli--SF-PST