
-
G7 pede 'desescalada' no Oriente Médio; Trump retorna aos Estados Unidos
-
Flamengo estreia na Copa de Clubes com vitória sobre o Espérance (2-0)
-
Monterrey estreia na Copa de Clubes contra Inter de Milão, que tenta se reerguer
-
Especialistas em vacinação demitidos pelo governo dos EUA fazem alerta
-
Sem margem para erro, River estreia na Copa de Clubes contra o japonês Urawa Red
-
Trump abandonará prematuramente cúpula do G7 após pedir evacuação de Teerã
-
Benfica arranca empate contra Boca Juniors (2-2) na estreia na Copa de Clubes
-
ChatGPT e outros chatbots de IA são usados como fonte de informação entre os mais jovens, diz estudo
-
Fluminense confia em Fábio, jogador mais velho da Copa de Clubes, para deter o Dortmund
-
Principal médico acusado por overdose de Matthew Perry vai se declarar culpado
-
Saúde de presidenciável colombiano baleado é 'extremamente crítica' após nova cirurgia
-
Chelsea vence Los Angeles FC (2-0) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Israel está 'mudando a face do Oriente Médio', diz Netanyahu sobre ataque ao Irã
-
Netanyahu diz que Israel está 'mudando a face do Oriente Médio'
-
Juíza mantém suspensão do veto de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard
-
Neymar e outros craques definem futuro no futebol brasileiro
-
Sánchez desafia oposição da Espanha a apresentar moção de censura
-
Defesa Civil de Gaza reporta 20 mortos por tiros israelenses durante distribuição de ajuda
-
Guirassy é 'perigoso', mas Fluminense quer 'neutralizar' todo o Dortmund, diz Renato
-
Israel ataca TV estatal iraniana em Teerã
-
Suposto assassino de congressista dos EUA foi às casas de quatro políticos
-
Venezuela concede nacionalidade póstuma a músico dominicano Rubby Pérez
-
Trump insta Irã a dialogar enquanto G7 busca posições comuns
-
Reino Unido anuncia reformas para 'erradicar' quadrilhas de pedófilos
-
Irlanda inicia preparativos para exumação de 796 bebês mortos em lar religioso
-
Sevilla anuncia o argentino Matías Almeyda como novo técnico
-
Pré-candidato baleado na Colômbia passa por cirurgia de emergência por sangramento cerebral
-
Cidade de El Dorado, o retrato da eterna febre do ouro na Venezuela
-
Luis Zubeldía não é mais técnico do São Paulo
-
Suspeitos são condenados a até 22 anos de prisão por pendurar boneco de Vini Jr. na Espanha
-
Entenda as repercussões dos ataques de Israel para o programa nuclear do Irã
-
Campeão em Stuttgart, Taylor Fritz recupera 4ª posição no ranking da ATP
-
WhatsApp incluirá anúncios em sua plataforma
-
Pai de Jakob Ingebrigtsen é absolvido em julgamento por violência contra o filho
-
França bloqueia acesso a estandes de Israel em feira aeroespacial
-
Ucrânia anuncia que recuperou outros 1.245 corpos em acordo com a Rússia
-
Khamenei, um líder que joga sua vida e seu regime na guerra com Israel
-
Polícia de Minnesota prende suspeito do assassinato de congressista estadual
-
Museu de Verona processa homem que se sentou em cadeira de cristais e a quebrou
-
Irã e Israel prosseguem com ataques no quarto dia de conflito
-
ONU reduzirá drasticamente seus programas de ajuda este ano por falta de fundos
-
Alemanha condena sírio à prisão perpétua por torturar opositores durante o regime de Assad
-
Índia prossegue com processo de identificação das vítimas de acidente aéreo
-
Trump ordena novas operações contra imigrantes em Los Angeles, Chicago e Nova York
-
Polícia de Minnesota anuncia detenção de suspeito do assassinato de congressista estadual
-
Trump chega ao Canadá para reunião do marcada por conflito Irã-Israel
-
Botafogo sofre mas vence Seattle Sounders (2-1) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Chelsea enfrenta Los Angeles FC de Giroud na estreia na Copa do Mundo de Clubes
-
Palmeiras pressiona mas empata com Porto (0-0) na estreia na Copa do Mundo de Clubes
-
EUA goleia Trinidad e Tobago (5-0) em sua estreia na Copa Ouro

China pede que Trump pare de 'ameaçar e chantagear' em meio à guerra comercial
A China fez um apelo, nesta quarta-feira (16), para que os Estados Unidos "parem de ameaçar e chantagear", depois que a Casa Branca transferiu a Pequim a responsabilidade de iniciar uma negociação para desacelerar a guerra comercial entre as duas grandes economias mundiais.
O presidente americano, Donald Trump, iniciou uma guerra tarifária contra aliados e rivais, na qual a China levou a pior, com tarifas adicionais de 145% para seus produtos importados pelo país da América do Norte.
O gigante asiático respondeu com tarifas de 125% para as importações de produtos americanos. "A China não deseja lutar, mas não tem medo de lutar", reiterou nesta quarta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian.
"Se os Estados Unidos realmente querem resolver o assunto por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, parar de ameaçar e chantagear, e conversar com a China com base na igualdade, respeito e benefício mútuo", insistiu.
Desde sua chegada à Casa Branca, em janeiro, Trump impôs tarifas adicionais de 145% sobre vários produtos chineses, que se somam às tarifas aplicadas pelas administrações anteriores, podendo chegar a 245% no total.
Inicialmente, o republicano decretou uma tarifa de 20% pelo suposto papel da China na entrada de fentanil nos Estados Unidos e, pouco depois, acrescentou outros 125% para teoricamente compensar os desequilíbrios na balança comercial entre os dois países.
Contudo, em um aparente indício de distensão, o governo americano isentou das tarifas mais recentes produtos como computadores, smartphones e semicondutores, dos quais a China é um grande produtor.
A incerteza provocada pelas tarifas americanas poderia "ter graves consequências para as economias mais vulneráveis", afirmou Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Segundo as previsões anuais da OMC, o comércio mundial de mercadorias poderia sofrer quedas de volume de até 1,5% em 2025, em função da política de Trump.
Nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, disse que as tarifas "certamente vão provocar pelo menos a alta temporária da inflação" nos Estados Unidos, com a possibilidade de que "os efeitos inflacionários também sejam persistentes".
Após as advertências de Powell, a bolsa de Nova York fechou com forte queda.
A gigante de tecnologia Nvidia levou um tombo devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China. O índice Nasdaq, que concentra ações de tecnologia, fechou em queda de 3,07%. O índice ampliado S&P recuou 2,24% e o Dow Jones retrocedeu 1,73%.
Em um exemplo dos efeitos das tarifas para os consumidores, a plataforma de vendas online Shein anunciou aos clientes que vai aumentar seus preços a partir de 25 de abril "por causa das mudanças recentes nas regras de comércio mundial e sobre as taxações".
- "No campo da China" -
Novas frentes alfandegárias abertas por Trump, dirigidas a alguns minerais e objetos eletrônicos, também afetaram as demais bolsas mundiais nesta quarta-feira.
Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em alta de 0,3%, mesmo percentual obtido em Frankfurt, enquanto Paris teve queda de quase 0,1%.
Na Ásia, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou em queda de 1%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong recuou 1,9% e o Composite de Xangai fechou em alta de 0,3%.
Na terça-feira, a Casa Branca transferiu para a China a responsabilidade de dar o primeiro passo para reduzir a tensão que, segundo vários economistas, pode levar a uma recessão global.
"A bola está com a China. A China precisa chegar a um acordo conosco. Não temos que fazer um trato com eles", afirmou Trump, em uma declaração lida por sua porta-voz, Karoline Leavitt.
Apesar da disputa, a economia chinesa cresceu 5,4% no primeiro trimestre. O resultado, melhor do que o esperado, ainda não reflete os efeitos da guerra tarifária iniciada este mês.
Na apresentação destes números, Sheng Laiyun, funcionário de alto escalão do Escritório Nacional de Estatísticas chinês (ONE), reconheceu "certa pressão sobre o comércio e a economia", mas expressou confiança na capacidade da China de "enfrentar os desafios externos".
Além do aumento expressivo das tarifas, Pequim adotou outras medidas de retaliação contra produtos americanos, como a suspensão da recepção de aviões da Boeing.
O setor agrícola também está no radar das autoridades comunistas. A federação de exportadores de carne dos Estados Unidos confirmou à AFP que Pequim decidiu não renovar as licenças da maioria dos exportadores de carne bovina desde março.
- Negociações -
A estratégia de Trump foi mais conciliadora com os demais países, aos quais concedeu uma pausa de 90 dias para negociar antes da aplicação da última rodada de tarifas "recíprocas".
Idealizada com o objetivo de levar a produção industrial de volta aos Estados Unidos, a política tarifária de Trump afetou alguns dos principais parceiros de Washington, como Japão, Coreia do Sul, União Europeia, México e Canadá.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou, em entrevista à revista alemã Die Zeit, que o bloco está "em uma posição de força" diante de futuras negociações.
Além de uma tarifa universal de 10% para todos os países, Trump também decretou tarifas setoriais sobre o aço e o alumínio, além dos automóveis e autopeças.
O presidente também estuda aplicar medidas similares aos semicondutores e produtos farmacêuticos.
burs-stu/rsc/dbh/zm/fp/jc/mvv/am
E.Qaddoumi--SF-PST