-
Universidade de Cornell aceita pagar U$60 milhões para resolver disputa com Trump
-
Sheinbaum e Macron concordam sobre soberania na luta contra o narcotráfico
-
Trump concede isenção ao aliado húngaro Orbán para comprar petróleo russo
-
Zagueiro brasileiro Alexsandro, do Lille, passará por cirurgia no quadríceps
-
Morre pioneiro do DNA e Nobel americano James Watson
-
Lula pede ao mundo uma alternativa rápida às energias fósseis na COP30
-
Israel recebeu corpo de um refém entregue pelo Hamas à Cruz Vermelha em Gaza
-
Sabalenka e Rybakina avançam à final do WTA Finals
-
Mais de 1.200 voos são cancelados nos EUA por fechamento do governo federal
-
STF forma maioria para manter condenação de Bolsonaro
-
Shein se livra de suspensão na França, mas segue sob vigilância
-
Norris faz pole da corrida sprint do GP do Brasil de F1; Bortoleto é 14º
-
Centenas de voos são cancelados nos EUA por fechamento do governo federal
-
'Uma loucura', diz Guardiola sobre completar 1.000 jogos como treinador
-
Trump analisa isentar Hungria de sanções sobre compra de petróleo russo
-
Lula pede alternativa rápida às energias fósseis na COP30
-
Com 9 indicações, rapper americano Kendrick Lamar lidera lista de favoritos ao Grammy
-
Brasil celebra fim de embargo chinês à carne de frango após surto de gripe aviária
-
STF analisa recurso de Bolsonaro à condenação de 27 anos
-
Rybakina vence Pegula e vai à final do WTA Finals
-
Kendrick Lamar lidera indicações ao Grammy em 9 categorias
-
ONU alerta para 'preparativos para intensificação' de hostilidades no Sudão
-
Sete pessoas são hospitalizadas após abrirem pacote 'suspeito' em base militar dos EUA
-
Sheinbaum recebe Macron com foco em comércio e devolução de manuscritos indígenas
-
Djokovic vence alemão Yannick Hanfmann e vai à final do ATP 250 de Atenas
-
Norris é o mais rápido no treino livre do GP do Brasil; Bortoleto é 5º
-
Declaração de Macron sobre acordo UE-Mercosul causa indignação na França
-
Sobe para 13 número de mortos em acidente com avião de carga nos EUA
-
Celac e UE realizam cúpula à sombra de ataques de Trump no Caribe
-
Indiciamento de ex-ministro da Economia revive fantasma de expurgos políticos em Cuba
-
Washington evita se submeter a avaliação de direitos humanos da ONU
-
Alpine confirma renovação com Franco Colapinto para temporada 2026 da F1
-
Fiorentina anuncia Paolo Vanoli como novo técnico
-
Bellingham e Foden voltam a ser convocados pela Inglaterra, já garantida na Copa de 2026
-
Centenas de voos cancelados nos EUA pelo fechamento do governo
-
Mundo 'não comporta mais' o modelo baseado no uso intensivo das energias fósseis, diz Lula em Belém
-
Itália convoca 27 jogadores para buscar vaga na Copa de 2026
-
Estrela espanhola Rosalía sobe aos céus com seu novo álbum 'Lux'
-
Cristiano Ronaldo lidera convocação de Portugal para garantir vaga na Copa de 2026
-
Lamine Yamal retorna à seleção espanhola para reta final das Eliminatórias
-
México recebe Macron: foco no comércio e devolução de manuscritos indígenas
-
Presidente da Síria realiza visita histórica à Casa Branca
-
STF analisa recurso de Bolsonaro contra sua sentença de 27 anos de prisão
-
Mulher é condenada por assediar pais de Madeleine McCann
-
Washington recebe críticas por não aceitar avaliação de direitos humanos da ONU
-
Presidente do Louvre se compromete a modernizar o museu
-
China acelera modernização militar com terceiro porta-aviões
-
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos por paralisação orçamentária
-
Tufão Kalmaegi deixa cinco mortos no Vietnã após passagem devastadora pelas Filipinas
-
Ataques americanos contra 'narcolanchas' no Caribe deixaram pelo menos 70 mortos
Cúpula europeia debate migração em Granada
Polônia e a Hungria mostraram, nesta sexta-feira (6), sua furiosa oposição à reforma do sistema de imigração europeu, em uma cúpula dos governantes da União Europeia em Granada, dois dias depois de um acordo-chave entre os Estados-membros.
"Não temos medo dos ditados que vêm de Bruxelas e de Berlim", lançou o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, ao chegar a esta cúpula informal de chefes de Estado e de governo dos Vinte e Sete, na cidade andaluza, no sul da Espanha.
Morawiecki criticou, principalmente, a tentativa de impor um sistema para "distribuir migrantes ilegais" entre os países.
Seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, foi mais longe e afirmou: "Se violam você legalmente, forçam você a aceitar algo de que não gosta, como é possível chegar a um compromisso, a um acordo? É impossível".
A questão da migração, uma das mais espinhosas entre os Vinte e Sete, foi adicionada à agenda desta cúpula informal, enquanto uma nova onda de migrantes chega à ilha italiana de Lampedusa, o que voltou a colocar tensão no bloco.
Na quarta-feira, os embaixadores dos países da UE chegaram a um acordo para avançar na reforma do Pacto de Migração e Asilo, após três anos de paralisação nas negociações sobre o assunto.
O regulamento, que ainda deve ser negociado no Parlamento Europeu, foi aprovado por maioria qualificada, com as abstenções da Áustria, da Eslováquia e da República Tcheca e a oposição da Polônia e da Hungria.
- "Grande sucesso" -
A reforma busca implementar um mecanismo de solidariedade obrigatória entre os Estados-membros, caso algum deles enfrente a chegada em massa de migrantes às suas fronteiras, como ocorreu durante a crise dos refugiados sírios de 2015 e 2016.
O texto, que também modifica os procedimentos tradicionais de asilo, tornando-os menos protetores para os imigrantes, exigiu um compromisso para superar a relutância alemã e italiana.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou o acordo nesta sexta-feira, afirmando que é um "grande sucesso".
A primeira-ministra italiana de extrema direita, Giorgia Meloni, também elogiou o pacto.
"A percepção e as ambições da Europa em matéria de migração estão evoluindo no sentido de uma linha mais pragmática de legalidade, de querer lutar contra os traficantes, de querer parar a imigração ilegal", disse ela na quinta-feira.
Mas, em um texto escrito com seu homólogo britânico, Rishi Sunak, e publicado nesta sexta, pediu uma ação urgente frente à "crise moral" que a migração ilegal na Europa representaria.
"Trata-se de uma crise moral", afirmaram os dois dirigentes, denunciando os traficantes de pessoas, "um crime humanitário" e uma "crise europeia", já que cabe aos governos europeus "decidir quem vem (para o continente), e não os traficantes".
- Declaração em debate -
Na prática, nem Polônia nem Hungria podem, efetivamente, impor um veto, uma vez que estes textos são aprovados por maioria qualificada, um procedimento que ambos os países rejeitam.
Na verdade, os dois exigiram, sem sucesso, que a declaração final da cúpula de Granada incluísse uma referência à necessidade de alcançar a unanimidade para adotar a reforma migratória, afirmaram fontes diplomáticas.
Este desacordo pode fazer com que a tentativa de emitir uma declaração comum sobre a migração fracasse, como aconteceu em uma cúpula em Bruxelas no verão, quando Polônia e Hungria bloquearam as conclusões para deixar clara sua rejeição de outros textos sobre migração.
A declaração sobre migração, que será debatida nesta sexta-feira, foi endurecida durante sua elaboração.
O projeto, ao qual a AFP teve acesso, destaca a necessidade de abordar a migração irregular "de forma imediata e decisiva" e de "aumentar os retornos" de migrantes irregulares. Mostra também o compromisso da UE em estabelecer "uma colaboração mutuamente benéfica com os países de origem e de trânsito".
N.Awad--SF-PST