
-
Suprema Corte dos EUA ratifica lei que proíbe transição de gênero para menores
-
Governo argentino autoriza civis a comprar armas semiautomáticas e de assalto
-
Fed deve manter juros ao concluir reunião de política monetária
-
Barcelona anuncia contratação do goleiro Joan García, do Espanyol
-
Rapper do trio norte-irlandês Kneecap, acusado de apoiar o Hezbollah, comparece a tribunal em Londres
-
Julgamento de 'Diddy' Combs, um 'prato cheio' para os influenciadores digitais
-
Princesa Kate cancela presença no Royal Ascot
-
'Argentina com Cristina', apoiadores de Kirchner protestam contra sua condenação
-
Galáxia colorida permite estudar melhor seus segredos
-
Khamenei promete seguir lutando; Israel bombardeia instalações nucleares do Irã
-
Sonho dos táxis voadores continua vivo apesar dos contratempos
-
'Salvador do euro', Mario Draghi, vence Prêmio Princesa das Astúrias de Cooperação Internacional
-
China minimizou teste de míssil com capacidade nuclear, segundo notas diplomáticas neozelandesas
-
Israel bombardeia áreas nucleares do Irã; Khamenei desafia Trump
-
Rússia não tem chance contra uma Otan unida, diz chefe da diplomacia europeia
-
OpenAI diz que Meta ofereceu bônus de US$ 100 milhões para recrutar seus funcionários
-
Nova Zelândia aprova uso medicinal de 'cogumelos mágicos'
-
Ataque israelense provoca 30 mortes em Gaza, anuncia Defesa Civil
-
Israel e Irã prosseguem com ataques; Trump quer 'rendição incondicional' de Teerã
-
Com gol de Sergio Ramos, Monterrey empata com Inter de Milão (1-1) na Copa de Clubes
-
PF pede indiciamento de filho de Bolsonaro por suposta espionagem ilegal
-
EUA bloqueia declaração do G7 sobre Ucrânia
-
Juíza dos EUA ordena volta de passaportes com gênero 'X'
-
Mamelodi Sundowns vence Ulsan (1-0) e lidera grupo do Fluminense na Copa de Clubes
-
Índia e Canadá acordam retorno de embaixadores após conflito diplomático
-
EUA bloqueia declaração firme do G7 sobre Ucrânia
-
Senado dos EUA aprova projeto de lei para regular stablecoins
-
Juventus quer curar suas feridas na estreia na Copa de Clubes contra o Al Ain
-
Prefeita levanta toque de recolher norturno em Los Angeles
-
Trump dá mais 90 dias ao TikTok para encontrar comprador não chinês
-
Renovado, Manchester City estreia na Copa de Clubes contra o Wydad Casablanca
-
Cristina Kirchner vai cumprir pena em sua residência em Buenos Aires
-
Trump prorroga por 90 dias prazo para venda do TikTok
-
Detido por tentar impedir expulsão de imigrante, candidato à prefeitura de NY é solto
-
Real Madrid de Xabi Alonso estreia na Copa de Clubes contra o Al Hilal
-
River Plate vence Urawa Red Diamonds (3-1) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Tempestade Erick se aproxima da costa do México
-
Bernard Lacombe, campeão da Euro-1984 pela França, morre aos 72 anos
-
Mbappé é dúvida para estreia do Real Madrid na Copa de Clubes contra Al-Hilal
-
Cristina Kirchner vai cumprir seis anos de prisão domiciliar em Buenos Aires
-
GP do Canadá continuará no calendário da Fórmula 1 até 2035
-
Deputados britânicos descriminalizam o aborto após o prazo
-
Tom Cruise receberá um Oscar honorário
-
Guerrilheiros confinam cerca de 50.000 pessoas na Amazônia colombiana
-
Kiev registra ao menos 14 mortos em um dos ataques russos mais 'horríveis' do conflito
-
Detido candidato à prefeitura de NY que tentava impedir expulsão de imigrante
-
Trump pede 'rendição incondicional' do Irã
-
China e Ásia Central celebram "amizade eterna" em cúpula regional
-
Fluminense pressiona, mas empata sem gols com o Dortmund na estreia na Copa de Clubes
-
Trump diz que UE não ofereceu 'acordo justo' sobre tarifas

Yaku Pérez, o indígena que busca novamente a presidência do Equador
A ferrenha defesa contra a contaminação da água por mineradoras custou a prisão para Yaku Pérez. Afastando-se do que ele considera como "perseguição", agora o advogado indígena concorre novamente à presidência do Equador.
Em 2021, o defensor do meio ambiente de cabelos compridos e com a insígnia de seu povo amarrada no pescoço não chegou ao cargo por apenas 30 mil votos.
Em meio a acusações de suposta fraude, Guillermo Lasso acabou se elegendo presidente até 2025, embora o ex-banqueiro não terminerá seu mandato após dissolver o Congresso e convocar eleições antecipadas, que serão realizadas em 20 de agosto.
Entre os oito candidatos, está Pérez, indígena Kichwa do povo Kañari que em 2017 mudou seu nome de batismo, Carlos Ranulfo, para Yaku Sacha, que significa "Água de Monte".
No dia da eleição sua aposta será dobrada. O candidato de 54 anos é a favor da extração do petróleo do megadiverso subsolo Yasuní, na Amazônia, e da proibição da mineração no Chocó Andino, declarado reserva da biosfera pela Unesco, duas questões que serão decididas em consultas públicas simultaneamente ao processo eleitoral.
"Será uma mensagem ao mundo de que no Equador a vida é cuidada (...) e que temos autoridade ética para combater o aquecimento global", diz à AFP.
- Acabar com o "berço de criminosos" -
Autor de oito livros sobre Direito e Meio Ambiente, Pérez conta com o apoio dos partidos de esquerda, embora não tenha o respaldo do dividido Pachakutik, braço político do movimento indígena.
Sugerindo representar uma esquerda afastada do "autoritarismo", o advogado teve divergências com o ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), período em que foi preso quatro vezes.
A oposição, por sua vez, rejeita algumas de suas propostas, como o perdão de dívidas, por considerá-las um risco às finanças do país, assolado pela criminalidade e o tráfico de drogas.
Para ele, o Equador precisa de uma transformação profunda e, por isso, propõe combater a violência em duas frentes: com a força pública e com professores, médicos e empresas.
"Temos que acabar com a máquina que fabrica criminosos e essa máquina é um Estado falido (...) é a falta de educação, é o empobrecimento, essa crise que está nos levando a nos transformar em um berço de criminosos", afirma.
- "Pobreza absoluta" -
Filho de trabalhadores rurais, Pérez conhece a "pobreza absoluta". Quando tinha apenas cinco anos, caminhava por uma hora para buscar água.
A vida no campo marcou sua trajetória até ser presidente de Ecuarunari (2013-2019), confederação dos povos Kichwa, e prefeito (2019-2020) da província de Azuay (sul).
"Esse contato com a terra me deixou extremamente sensível", diz ele.
Viúvo há 13 anos, o candidato se emociona ao se dizer "semivivo" após a perda de Verónica, mãe de suas filhas Ñusta (princesa) e Asiri (sorriso), de 24 e 18 anos, respectivamente.
O desejo de se tornar uma "mãe perfeita" esbarrou no fato de não ter aprendido a pentear o cabelo das filhas, brinca, mas orgulha-se de dizer que elas "nunca hesitaram em ficar" ao seu lado, apesar de as avós solicitarem a guarda.
Pérez atualmente é casado com a jornalista franco-brasileira Manuela Picq, que enfrentou um processo de deportação mal-sucedido durante o governo Correa, após participar de um protesto.
Para mostrar que está pronto para ser presidente, o advogado indígena faz uma lista de todos os seus feitos.
"Não represento apenas os indígenas, represento ambientalistas, professores universitários, profissionais, porque sou advogado, os escritores e os artistas que tocam saxofone, os agricultores, porque sei manejar o arado, a picareta e a pá", conclui.
O.Mousa--SF-PST