
-
Atlético de Madrid se redime e vence Seattle Sounders (3-1) na Copa de Clubes
-
Erick perde força enquanto avança sobre o México após causar danos materiais
-
Aviões militares dos EUA já não são vistos na base do Catar, segundo imagens de satélite
-
Flamengo tem diante do Chelsea seu grande teste na Copa do Mundo de Clubes
-
Desfile do Orgulho de Nova York recorre a financiamento coletivo após desistência de empresas
-
Justiça argentina autoriza Kirchner a usar varanda após polêmica por prisão domiciliar
-
Trump assina decreto para prorrogar por 90 dias prazo de venda do TikTok
-
Bicampeã de Wimbledon, Petra Kvitova anuncia aposentadoria
-
Mbappé recebe alta e é reincorporado ao elenco do Real Madrid para Copa de Clubes
-
Foguete Starship da SpaceX explode em plataforma de lançamento no Texas
-
Sinner é eliminado por Bublik na 2ª rodada do torneio de Halle
-
Erick é rebaixado a tempestade tropical enquanto avança pelo sul do México
-
Com gol de Messi, Inter Miami vence Porto (2-1) de virada na Copa de Clubes
-
Israel afirma que toda ajuda é "bem-vinda" na guerra contra o Irã
-
Alcaraz sofre mas vence Munar e vai às quartas de final de Queen's
-
EUA retiram aviões de guerra de base no Catar
-
Justiça argentina sorteia novo tribunal para julgar morte de Maradona
-
Palmeiras vence Al Ahly (2-0) e fica mais perto das oitavas da Copa de Clubes
-
Defesa Civil de Gaza eleva para 76 número de mortos em ataques israelenses nesta quinta
-
Lula defende exploração de petróleo perto da Amazônia meses antes da COP30
-
Casa Batlló de Barcelona resgata fachada posterior concebida por Gaudí
-
Trump prorroga por 90 dias o prazo para venda do TikTok
-
Com gastroenterite, Mbappé é hospitalizado para realizar exames
-
Erick perde força enquanto avança pelo oeste do México
-
Paris recebe nova pira olímpica nos Jardins das Tulherias
-
Israel ameaça Khamenei após bombardeio iraniano em hospital deixar 40 feridos
-
Disparos israelenses provocaram pelo menos 72 mortes em Gaza, dizem socorristas
-
Foguete Starship da SpaceX explode em teste no Texas sem deixar feridos
-
Erick toca o solo como furacão de categoria 3 no oeste do México
-
Disparos israelenses provocaram pelo menos 25 mortes em Gaza, dizem socorristas
-
Ataques iranianos atingem hospital israelense, ferindo 47; Netanyahu ameaça Khamenei
-
Juventus atropela Al Ain (5-0) em sua estreia na Copa do Mundo de Clubes
-
Atlético de Madrid tem jogo de tudo ou nada contra Seattle Sounders na Copa de Clubes
-
Putin afirma que rearmamento da Otan não representa 'ameaça'
-
Salzburg vence Pachuca (2-1) na estreia na Copa de Clubes e lidera grupo do Real Madrid
-
Com Messi confirmado, Inter Miami encara Porto pela 2ª rodada da Copa de Clubes
-
Furacão ganha força ao se aproximar da costa do México
-
'Talvez eu faça, talvez não', diz Trump sobre ataques ao Irã
-
Bolívia pode entrar em default sem novo financiamento, diz Arce à AFP
-
Hernán Crespo é o novo técnico do São Paulo
-
Bolívia pode entrar em default sem novo financiamento, diz presidente Arce à AFP
-
EUA aprova novo tratamento preventivo contra o HIV
-
Los Angeles Lakers será vendido por US$ 10 bilhões
-
Copom eleva Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%
-
Real Madrid empata com Al-Hilal (1-1) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Botafogo e PSG fazem duelo de campeões e proprietários
-
Ex-ministro e economistas são detidos na Venezuela
-
'O futebol mudará com a união dos grandes clubes', diz presidente do Real Madrid
-
Palmeiras espera afiar a pontaria na Copa de Clubes diante do Al Ahly
-
Khamenei promete seguir lutando e Irã lança mais mísseis hipersônicos contra Israel

Casal de linguistas inventa idiomas para séries e filmes
Por trás da criação do dothraki e do valiriano de "Game of Thrones", além do shakobsa de "Duna", os americanos David e Jessie Peterson estão entre os poucos que vivem de inventar idiomas, profissão que definem como "um jogo".
"Yer athzalar nakhoki anni, zhey qoy qoyi", ou seja, "você é minha última esperança, sangue do meu sangue". O que seria da série “Game of Thrones” sem esses diálogos que mergulham o espectador na luta pelo Trono de Ferro?
Nos filmes da saga "Duna", os fremen falam em shakobsa, vibrando seus "R". Originalmente, o romancista Frank Herbert se inspirou em um dialeto de caçadores para criar essa língua em seu livro, agora levado ao cinema por Denis Villeneuve.
No entanto, tanto Herbert quanto George R.R. Martin, autor da fantasia medieval, haviam incluído apenas algumas poucas palavras desses idiomas em suas páginas.
Após um concurso em 2009, David Peterson foi escolhido para desenvolver o dothraki. Foi seu primeiro trabalho remunerado e impulsionou a carreira do linguista.
"Os idiomas podem ser divertidos, mas muitas vezes são tratados com muita seriedade. É preciso rir quando se erra", comenta ele durante uma das palestras que ministrou no festival internacional Series Mania em Lille, no norte da França.
Com a ajuda de sua esposa, Jessie, eles partem do roteiro e fazem perguntas sobre o ambiente dos personagens, sua história, os objetos que usam... E então "extrapolamos", diz David.
Por exemplo, Jessie teve que criar uma língua "em que se ouvisse o fogo" para a animação da Pixar "Elementos". Então ela gravou uma série de sons, como explosões e o ruído de um fósforo, e os juntou para formar palavras.
Recorrer a inventores de idiomas se tornou mais frequente desde a série "Star Trek", em que se utilizava o klingon, criado por Marc Okrand em 1985. Porém, muitos deles não conseguem viver disso.
- Línguas vivas -
Os Peterson não se limitam a inventar um conjunto de palavras. Começam inclusive criando uma gramática, com a definição de gêneros, tempos verbais etc. E então, David, um músico amador, trabalha na entoação, enquanto Jessie desenvolve o vocabulário.
O casal prepara o terreno da melhor forma possível para os atores, enviando-lhes gravações dos diálogos em velocidade normal, lenta e até sílaba por sílaba.
Eles às vezes fabricam até novos alfabetos para mensagens que aparecem escritas na tela, como na série "Academia de Vampiros". "Partimos de imagens, e então criamos símbolos, que se transformam em letras", explica David, que estabelece um paralelo com a invenção da escrita há cinco milênios.
O casal aproveita para compartilhar sua experiência com os fãs em seu canal no YouTube, LangTime Studio. Lá, eles têm cerca de 600 vídeos para os entusiastas das "conlangs", as línguas construídas ou idiomas artificiais.
Seria possível acelerar esse processo com a inteligência artificial? "Seria muito trabalhoso treinar uma IA para produzir um número limitado de coisas. Prefiro usar esse tempo para criar a língua eu mesmo", afirma David.
"A beleza da linguagem é que é inerentemente humana. Não há motivo para tirar a humanidade dos idiomas", concorda Jessie.
W.Mansour--SF-PST