-
Inter Miami e Al Ahly empatam (0-0) na abertura da Copa do Mundo de Clubes
-
PSG e Atlético de Madrid entram em ação na Copa do Mundo de Clubes na tensa Los Angeles
-
Israel ataca novamente o Irã após salva de mísseis iranianos
-
Com a 'maldição de Kane' quebrada, Bayern chega mais confiante à Copa de Clubes
-
Dezenas de milhares de manifestantes saem às ruas nos EUA contra o 'rei' Trump
-
Taremi, atacante da Inter, está retido no Irã e vai perder início da Copa de Clubes
-
Botafogo estreia no 'grupo da morte' da Copa de Clubes contra Seattle Sounders
-
Irã ativa sua defesa aérea no segundo dia de bombardeios israelenses
-
Protestos contra Trump antes de desfile militar marcado por ataque a congressistas
-
George Russell (Mercedes) conquista pole do GP do Canadá de F1; Bortoleto é 15º
-
George Russell (Mercedes) conquista pole position do GP do Canadá de F1
-
Homem disfarçado de policial mata a tiros congressista democrata nos EUA
-
Morte a tiros de congressista democrata enluta desfile militar de Trump
-
Lesionado, Soteldo deve desfalcar Fluminense na fase de grupos da Copa de Clubes
-
Estêvão inicia sua despedida do Palmeiras na estreia contra o Porto na Copa de Clubes
-
Irã ameaça Israel com resposta "mais forte" no segundo dia de bombardeios
-
Congressista democrata é morta a tiros em meio a clima político tenso nos EUA
-
Ex-ministro de Bolsonaro suspeito de obstrução a julgamento por golpismo é libertado
-
Tatjana Maria vence Madison Keys e vai enfrentar Anisimova na final do WTA de Queen's
-
Israel afirma ter o 'apoio manifesto' de Trump em seu ataque ao Irã
-
Morre a ex-presidente da Nicarágua Violeta Barrios de Chamorro
-
Israel afirma ter o 'apoio manifesto' de Trump em seu ataque a 'todos os locais' iranianos
-
Zagueiro do Boca consegue visto dos EUA e poderá disputar Copa do Mundo de Clubes
-
Ataque a tiros em Minnesota mata congressista democrata e deixa outro ferido
-
Zverev vence Shelton em Stuttgart e volta a uma final na grama após 8 anos
-
Adversários dos EUA fomentam desinformação sobre os protestos em Los Angeles
-
Trump preside desfile em meio a morte a tiros de congressista democrata
-
Baltimore, capital das overdoses nos EUA, em vias de recuperação
-
Qual foi o impacto dos ataques israelenses no programa nuclear do Irã?
-
Programa nuclear do Irã, a obsessão de Netanyahu há duas décadas
-
Israel alerta que 'Teerã arderá' se o Irã continuar disparando mísseis
-
Trump completa 79 anos e preside desfile militar em meio aos protestos nacionais
-
Sobe para 279 o número de mortos em acidente com Boeing 787 na Índia
-
Desfile de aniversário de Charles III em Londres homenageia vítimas do acidente da Air India
-
Israel bombardeia defesas aéreas e lançadores de mísseis no Irã
-
Quase 100 migrantes são resgatados no Canal da Mancha em dois dias
-
Papa faz apelo a Irã e Israel pela 'responsabilidade e razão'
-
Irã dispara mísseis contra Israel em resposta a bombardeio maciço
-
Afegão se declara culpado por planejar atentado no dia das eleições americanas
-
Trump autoriza fusão das siderúrgicas US Steel e Nippon Steel
-
Fuzileiros patrulham ruas de Los Angeles por ordem de Trump
-
MP da Venezuela solicita nova ordem de captura contra opositor Juan Guaidó
-
George Russell domina 2ª sessão de treinos livres do GP do Canadá de F1
-
Filho de xá pede que iranianos rompam com a República Islâmica
-
Ex-ministro de Bolsonaro é detido, suspeito de obstrução a julgamento por golpismo
-
David Beckham é nomeado cavaleiro pelo rei Charles III
-
Emma Navarro e Elena Rybakina caem nas quartas do WTA 500 de Queen's
-
Marines enviados por Trump começam a ser mobilizados em Los Angeles
-
Irã dispara mísseis contra Israel em resposta aos ataques contra instalações nucleares
-
Verstappen é o mais rápido na 1ª sessão de treinos livres do GP do Canadá de F1
Diante de Moraes, Bolsonaro nega tentativa de golpe de Estado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta terça-feira (10), qualquer participação em uma tentativa de golpe de Estado e afirmou que apenas avaliou "dispositivos constitucionais" após sua derrota eleitoral para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, ao ser interrogado em um julgamento histórico no Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro, de 70 anos, é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líder de uma "organização criminosa" para invalidar o resultado das eleições de outubro de 2022 e impedir a posse de Lula.
O ex-presidente e outros sete réus podem ser condenados a penas de até 40 anos de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Segundo a PGR, a trama golpista não foi adiante devido à oposição da alta cúpula militar.
Questionado sobre a veracidade da acusação, Bolsonaro, acompanhado de um exemplar da Constituição que levou ao interrogatório, respondeu: "Não procede, Excelência."
O ex-presidente afirmou que considerou adotar medidas excepcionais nas últimas semanas de seu governo para conter manifestações de seus apoiadores após a derrota eleitoral em 2022, mas negou ter participado de uma "minuta de golpe", como aponta a investigação.
"Nunca se falou em golpe, golpe é uma coisa abominável", disse o líder da direita brasileira.
- Um momento 'desagradável' -
Ele também negou ter conhecimento de um suposto plano para matar Lula, com o qual a PGR também o vincula.
Bolsonaro foi interrogado por duas horas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que o bolsonarismo considera um inimigo político.
"Um momento bastante desagradável, para mim, estar diante de vossa Excelência nessa circunstância", admitiu o ex-presidente.
Os interrogatórios começaram na segunda-feira, em Brasília, e Bolsonaro foi o sexto dos oito réus a prestar depoimento nesse julgamento, o primeiro por tentativa de golpe contra um ex-presidente desde o retorno da democracia no Brasil.
O primeiro a depor na segunda-feira foi o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que confirmou que o ex-presidente "recebeu e leu" um documento que previa decretar um "estado de sítio" com a "prisão de autoridades" e a criação de um "conselho eleitoral" para refazer as eleições vencidas por Lula.
Bolsonaro negou categoricamente essa afirmação: "não tínhamos uma base minimamente sólida para se fazer qualquer coisa". "Era uma conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional", afirmou, após o fracasso de suas impugnações ao resultado das urnas na Justiça eleitoral.
Mais cedo, o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha durante o governo de Bolsonaro, também negou que o então presidente e altos comandos militares tenham discutido a possível implementação de medidas emergenciais para anular a vitória eleitoral de Lula.
- 'Minuta do Google' -
Garnier também negou ter colocado tropas da Marinha à disposição de Bolsonaro, como havia afirmado uma testemunha do julgamento.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres admitiu, por sua vez, que o documento que supostamente continha o plano de golpe "foi parar" na sua casa.
Mas acrescentou: "Nunca trabalhei isso. O documento era muito mal escrito, cheio de erros de português [...] Não sei quem mandou fazer" o texto, que ele classificou como uma "minuta do Google".
Torres usava tornozeleira eletrônica debaixo da meia, observou a AFP. O dispositivo o proíbe, por decisão judicial, de deixar Brasília.
O general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, respondeu apenas às perguntas de seu advogado.
Questionado se defendeu "alguma ação ilegal", o general respondeu que Bolsonaro "cortou essa possibilidade".
- 'Memória seletiva' -
O advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, criticou as "contradições" e a "memória absolutamente seletiva" de Cid e afirmou que a audiência foi "ótima" para os esforços de anular o processo judicial.
Os interrogatórios ocorrem na sede do Supremo Tribunal Federal, um dos prédios depredados por apoiadores de Bolsonaro em janeiro de 2023 para incitar os militares a depor Lula, fatos que a PGR também vincula ao ex-presidente.
Após essa fase, a corte ainda poderá ouvir novas testemunhas, além das alegações finais das partes, antes que os ministros iniciem a votação.
Espera-se que a sentença seja anunciada antes das eleições de 2026, nas quais Bolsonaro não poderá se candidatar por estar inelegível por disseminar desinformação a respeito do sistema eleitoral.
Q.Najjar--SF-PST