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Arévalo cita o pai e a 'primavera' de 1944 ao encerrar campanha na Guatemala
O candidato à presidência Bernardo Arévalo citou, na quarta-feira (16), a "primavera" democrática de 1944, liderada por seu pai na Guatemala, ao encerrar a campanha para o segundo turno de domingo (20) contra a ex-primeira-dama Sandra Torres.
"Não sou meu pai, mas percorro o mesmo caminho que ele construiu e vamos percorrê-lo juntos", declarou o filho do presidente reformista Juan José Arévalo (1944-1951) diante de centenas de seguidores reunidos no Praça Central da capital guatemalteca.
"Seu sonho e seu legado continuam vigentes [...] tenho o mesmo desejo dele e dos revolucionários de 1944", acrescentou Arévalo, ovacionado.
Ele surpreendeu no primeiro turno das eleições de 25 de junho, pois não aparecia entre os favoritos nas pesquisas.
"Há anos somos vítimas, sendo presas, de políticos corruptos”, disse o candidato.
"Aqueles que querem que a Guatemala não mude têm como principal porta-voz nossa adversária nestas eleições”, acrescentou sobre Torres, que é social-democrata como ele.
"Temos que ir votar (domingo). Votar é a única forma de levar nosso país adiante, votar é a única opção que temos para realizar nossos desejos, nossos sonhos. Essa vontade de ter uma vida digna", disse o líder do partido Semilla.
"Porque votar é deixar claro que quem manda neste país é o povo guatemalteco, e não os corruptos", acrescentou o sociólogo de 64 anos.
"Vamos deixar para trás as mentiras, o voto no menos pior, vendo nossas ruas cheias [de cartazes] da mesma cara, da mesma candidata, só que cada vez mais maquiada", disse sobre a rival, arrancando gargalhadas dos presentes.
Arévalo afirmou que este “não é um segundo turno comum, onde a candidata da mentira e da desinformação volta a competir contra o menos pior”, em alusão às duas eleições enfrentadas por Torres.
"Temos esperança de uma Guatemala melhor e que os mesmos corruptos não governem mais", disse à AFP a dona de casa Astrid González, de 43 anos, que compareceu ao comício com suas duas filhas adolescentes.
Benjamín Arias, pedreiro de 44 anos, por sua vez, ergueu uma faixa onde se lia: "Cada voto no Semilla é um ato contra a corrupção". "Queremos que o país mude", disse eleas à AFP.
- 'Eterna tirania' -
A primavera iniciada em 1944 durou uma década na Guatemala. Terminou de forma dramática com uma rebelião militar orquestrada pelos Estados Unidos que derrubou o presidente Jacobo Árbenz, sucessor de Juan José Arévalo.
O escritor guatemalteco Luis Cardoza y Aragón (1904-1992), exilado no México após a queda de Árbenz, resumiu a história de seu país com a frase: "Dez anos de primavera no país da eterna tirania", em alusão ao fato de a Guatemala ser conhecida como o país da eterna primavera.
"Estamos em um momento muito feliz. Enchemos a praça com esse sentimento de renovação, de pertencimento, de orgulho de ilusão nesta nova primavera de que tanto precisamos", afirmou a arquiteta Nino Matute, vereadora eleita na capital pelo Semilla.
Quase 9,4 milhões de guatemaltecos estão registrados para eleger o sucessor do presidente Alejandro Giammattei, de direita, em um país com altos índices de violência, corrupção e pobreza.
Arévalo lidera as intenções de voto no segundo turno contra Torres, de acordo com pesquisas divulgadas na quarta-feira.
Torres, ex-mulher do ex-presidente social-democrata Álvaro Colom (2008-2012), encerrará sua campanha na manhã de sexta-feira (18) em um mercado da capital.
Y.Zaher--SF-PST