-
Napoli tropeça com Como no Italiano e fica com liderança ameaçada
-
PSG vence Nice com gol nos acréscimos e mantém liderança do Francês
-
Duas pessoas são indiciadas por roubo no Louvre, incluindo uma mulher de 38 anos
-
Operação policial mais letal do Brasil apreende R$ 12,8 milhões em armas
-
Google Maps elimina fronteira que separava Marrocos do Saara Ocidental
-
Sinner vence Zverev e vai enfrentar Auger-Aliassime na final do Masters 1000 de Paris
-
Arsenal vence Burnley e segue firme na liderança do Inglês
-
Apesar das barreiras, os eSports femininos continuam se desenvolvendo
-
RB Leipzig vence Stuttgart e recupera vice-liderança do Alemão
-
Swiatek estreia no WTA Finals com vitória esmagadora sobre Madison Keys
-
Duas pessoas são indiciadas pelo roubo no Louvre e outras três são liberadas
-
Auger-Aliassime vence Bublik e vai à final do Masters 1000 de Paris
-
EUA não enviará autoridades de alto escalão à COP30 em Belém
-
Parque Yosemite é posto à prova durante paralisação do governo federal dos EUA
-
Patrick Vieira é demitido do Genoa
-
Egito inaugura seu grande museu dedicado aos faraós
-
China reautorizará algumas exportações à Europa da fabricante de chips Nexperia
-
Aumento vertiginoso dos custos de saúde gera pânico nos EUA
-
Imagens de satélite apontam para mais massacres na cidade sudanesa de El Fasher
-
Israel bombardeia Gaza e afirma que corpos recebidos não são de reféns
-
Dominada por Xi Jinping, cúpula da Apec encerra com compromissos de cooperação e IA
-
A ressurreição do Palmeiras, um gigante da Libertadores
-
Trump revela banheiro reformado da Casa Branca
-
Tarifas de Trump impactaram menos que o previsto na América Latina, diz presidente do CAF
-
Milei nomeia porta-voz como chefe dos ministros para 'renovar diálogo'
-
Trinidad e Tobago coloca Exército em 'alerta geral' frente a crise EUA-Venezuela
-
Após operação mais letal da história, revolta toma conta das ruas da Vila Cruzeiro
-
Trump se dispõe a financiar assistência alimentar, ameaçada por paralisação orçamentária
-
Casa Branca restringe acesso de jornalistas ao gabinete de imprensa
-
Trump mantém o mundo em suspense com surpreendente ordem de testes nucleares
-
Casa Branca restringe acesso de jornalistas a gabinete de imprensa
-
Após anulação de condenação, ex-presidente colombiano Uribe anuncia que se candidatará ao Senado
-
Furacão se afasta do Caribe após deixar cerca de 50 mortos
-
Chevron defende suas operações na Venezuela
-
Justiça dos EUA ordena manter ajuda alimentar apesar da paralisação do governo
-
Borussia Dortmund vence Augsburg e sobe na tabela do Alemão
-
Morre o ator franco-turco Tchéky Karyo, conhecido por 'O Urso' e 'Nikita'
-
Menos de 60 líderes confirmaram presença na COP30
-
Ordem de Trump de realizar testes nucleares pode acentuar corrida armamentista
-
Sinner avança à semifinal do Masters 1000 de Paris
-
Trump ressuscita fantasma nuclear com mais dúvidas que certezas
-
Café mais caro do mundo, produzido no Panamá, chega a Dubai
-
Oposição denuncia quase 700 mortos em protestos contra o governo na Tanzânia
-
China envia seu astronauta mais jovem ao espaço
-
Justiça britânica absolve autores de protesto em Stonehenge
-
México comemora 'primeiro passo' da Espanha ao reconhecer abusos durante a conquista
-
Fechamento do governo privará milhões de americanos de ajuda alimentar
-
Trump diz que não planeja ataques dos EUA à Venezuela
-
Munique é candidata única a sediar final da Champions de 2028; Londres ou Barcelona em 2029
-
Barcelona voltará ao Camp Nou no dia 7 de novembro em treino aberto ao público
Arábia Saudita, líder dos países árabes na COP28 apesar de algumas divergências
A Arábia Saudita, uma crítica ferrenha do abandono dos combustíveis fósseis, domina o bloco árabe nas negociações climáticas da COP28, apesar dos interesses divergentes, especialmente com os Emirados Árabes Unidos, país anfitrião da conferência.
"Vemos divergências entre os Emirados Árabes Unidos e outros grandes Estados petrolíferos sobre o futuro dos combustíveis fósseis", afirma Jim Krane, do Instituto Baker da Universidade de Houston, nos Estados Unidos.
A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, rejeita a menção aos combustíveis fósseis nos textos assinados sob os auspícios da ONU. Já o presidente da COP28, o emiradense Sultan Al Jaber, afirma querer um acordo histórico que fale sobre o futuro do petróleo, do carvão e do gás.
Entre os 22 países árabes, a Arábia pode contar com o apoio dos seis membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), convocados por seu secretário-geral a se mobilizarem contra a saída dos combustíveis fósseis.
Esses Estados, assim como o Catar, um grande produtor de gás, dependem de hidrocarbonetos para financiar suas economias e projetos de desenvolvimento, afirma Laury Haytayan, diretora para a região MENA (Oriente Médio e Norte da África) do Natural Resource Governance Institute, com sede em Bruxelas.
A Arábia Saudita lançou um programa de reformas para transformar o país em um centro de negócios e turismo. "Para alcançar sua visão para 2030, precisa do dinheiro do petróleo", acrescenta o especialista.
Para os sauditas, "apesar de viverem em uma das regiões mais quentes do planeta, poupar petróleo é mais importante do que salvar o clima", afirma Jim Krane.
O caso dos Emirados é diferente, eles se sentem "mais confortáveis com o abandono gradual dos combustíveis fósseis, uma vez que sua economia é muito mais diversificada do que a da maioria dos membros da Opep", explica Krane.
Segundo ele, o pequeno país do Golfo pensa, acima de tudo, "no prestígio que advém de sediar uma COP bem-sucedida".
- Primeira economia árabe -
Os países árabes que não possuem petróleo têm, tradicionalmente, apoiado a Arábia Saudita, mas agora os interesses de Riade colidem com seus próprios objetivos ambientais, agrícolas e de saúde, afirmam várias ONGs, sobretudo, porque a região é uma das mais afetadas no mundo pelo aumento das temperaturas.
"Este ano identificamos os efeitos da mudança climática nos oásis do Marrocos, na agricultura do Egito, da Tunísia, da Argélia, ou mesmo nas florestas de cedro do Líbano", afirma a diretora do Greenpeace para o Oriente Médio e o Norte da África (MENA), Ghiwa Nakat.
Mesmo na Arábia Saudita, a peregrinação anual a Meca, que todo muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, "se tornará muito difícil, se as temperaturas subirem 2 graus".
Mas a Arábia Saudita também é a maior economia do mundo árabe e um importante doador de fundos para países não petroleiros, incluindo Jordânia, Egito e Líbano.
Na COP28, as delegações desses países, muito voltados para o turismo, contam com fervorosos defensores do clima.
"Alguns fazem ouvir sua voz, outros, não, provavelmente por causa dessa dependência", observa Nakat, que aposta em países como Marrocos, recentemente classificado entre os dez mais ativos do mundo no combate ao aquecimento global.
Y.AlMasri--SF-PST