-
Desafiado por Putin, Trump ordena retomada dos testes de armas nucleares
-
COI desiste de organizar primeiros Jogos Olímpicos de eSports na Arábia Saudita
-
Real Madrid e promotor da Superliga pretendem pedir € 4 bilhões à Uefa
-
Sánchez enfrenta interrogatório tenso no Senado espanhol por escândalo de corrupção
-
Ministro da Justiça da França visita Sarkozy na prisão
-
Trump e Xi concordam em reduzir a disputa comercial EUA-China
-
Polícia francesa anuncia mais cinco detenções por roubo no Louvre
-
China enviará seu astronauta mais jovem em missão espacial
-
ONU pede fim do conflito no Sudão após massacre em hospital
-
Centristas e extrema direita praticamente empatados nas eleições legislativas dos Países Baixos
-
Flamengo segura empate com Racing (0-0) e vai à final da Libertadores
-
Trump ordena retomada de testes nucleares nos EUA
-
Novo ataque dos EUA contra 'narcolancha' no Pacífico deixa 4 mortos
-
Trump e Xi se reúnem em busca de trégua na guerra comercial
-
Venezuela realiza operações antidrogas e intercepta três aviões
-
Familiares de dois trinitinos supostamente falecidos em ataque dos EUA interpelam autoridades
-
Liverpool cai diante do Crystal Palace na Copa da Liga e agrava crise
-
Com 2 de Kane, Bayern goleia Colônia (4-1) e vai às oitavas da Copa da Alemanha
-
Acusados e presos dois homens pelo roubo no Louvre
-
Rio conta seus mortos após operação policial mais letal da história do Brasil
-
'Degolaram meu filho', diz mãe de jovem morto em operação policial no Rio
-
PSG só empata com Lorient e perde Doué lesionado, mas segue líder
-
Partido de centro lidera boca de urna nas eleições legislativas dos Países Baixos
-
Roma segue ritmo do Napoli; Juventus vence sem Tudor
-
Israel faz novo ataque em Gaza após noite mais letal desde cessar-fogo
-
Veja o que se sabe sobre a operação policial que deixou mais de 100 mortos no Rio
-
Dois homens detidos pelo roubo no Louvre admitem parcialmente os fatos
-
Fed corta taxa de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual pela segunda vez em 2025
-
Milão-Cortina promete Jogos Olímpicos de Inverno 'inesquecíveis'
-
Assembleia Geral da ONU pede fim do embargo dos EUA contra Cuba, mas com menos votos
-
Israel ataca outro alvo em Gaza após noite mais letal desde o cessar-fogo
-
OMS denuncia massacre com mais de 460 mortos em hospital do Sudão
-
França aprova lei que define estupro como todo ato sexual sem consentimento
-
Sinner estreia no Masters 1000 de Paris com vitória; Zverev também avança
-
Nvidia é a primeira empresa a ultrapassar os US$ 5 trilhões em valor de mercado
-
OMC autoriza UE a impor sanções aos EUA por azeitonas espanholas
-
Character.AI proibirá que menores conversem com IA após suicídio de adolescente
-
Milei busca acelerar reformas após vitória em legislativas na Argentina
-
Assembleia Geral da ONU pede fim do bloqueio dos EUA contra Cuba, embora com menos votos
-
Rio conta seus mortos após a operação policial mais letal da história do Brasil
-
Dois homens detidos pelo roubo no Louvre admitem parcialmente fatos
-
Cinco membros do maior cartel da Colômbia são mortos em combates com militares
-
Estados Unidos reduzem presença militar na Europa, mas sem 'retirada'
-
Horrorizados, moradores recuperam dezenas de corpos após operação mais letal do Rio
-
Israel anuncia retomada do cessar-fogo em Gaza após bombardeios
-
De Bruyne passa por cirurgia bem-sucedida após lesão na coxa
-
Eleição antecipada nos Países Baixos é considerada um teste para extrema direita na Europa
-
Argentina lança moeda em homenagem à Copa de 2026 e a gol de Maradona contra Inglaterra
-
Putin desafia Trump e anuncia teste com drone submarino com capacidade nuclear
-
Vini Jr. se desculpa por reação ao ser substituído contra o Barcelona
Europa muda seu modelo para se manter na corrida espacial
Diante da forte concorrência internacional, a Agência Espacial Europeia (ESA) quer mudar de modelo para manter o Velho Continente na corrida espacial, mesmo que isso implique em revisar suas regras históricas de funcionamento.
Com os americanos, chineses e indianos na corrida para a Lua, as empresas emergentes em pleno auge e a previsão de que a economia espacial dobre de tamanho até 2040, sem esquecer da crise dos lançadores que os priva do acesso ao espaço, os europeus tiveram que reagir.
A ESA quer se posicionar como simples cliente e deixar de administrar diretamente alguns programas espaciais.
Ao fim das duras negociações em Sevilha, os 22 Estados-membros chegaram a um acordo que "marca um rito decisivo na história espacial europeia", segundo o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire.
O acordo estabelece o início de um novo modelo baseado naquele adotado pela Nasa, nos Estados Unidos, há vários anos.
Para os próximos programas de foguetes, a ESA colocará os fabricantes para competir entre si.
A ESA planeja alocar 150 milhões de euros (160 milhões de dólares ou 778 milhões de reais) em financiamento a fabricantes selecionados para desenvolver seus foguetes e, em seguida, comprará serviços de lançamento deles.
Os europeus aprenderam a lição após o Ariane 6. "Até Ariane 5, o lançador era desenhado e desenvolvido por uma agência, e os fabricantes eram simplesmente subcontratados", explica uma fonte próxima ao assunto.
"É possível simplesmente comprar serviços de lançamentos dos fabricantes responsáveis pelo desenvolvimento. O problema com o Ariane 6 foi que se criou um modelo com o pior dos dois mundos", acrescenta.
Como resultado, entre atrasos e sobrecustos, os Estados-membros da ESA viram-se obrigados em Sevilha a subsidiar a exploração do foguete com até 340 milhões de euros (363 milhões de dólares ou 1,76 bilhão de reais) por ano para garantir sua competitividade frente à gigante SpaceX.
Mas a SpaceX também está sendo "subsidiada em grande medida pelo governo americano", que paga muito mais pelos voos que compra do que cobra dos clientes comerciais, segundo Philippe Baptiste, presidente do Cnes, a agência espacial francesa.
- "Contribuição equitativa" -
A origem da rigidez da europeia vem da chamada regra do justo retorno geográfico. Ela estipula que o investimento de cada país deve se traduzir em benefícios equivalentes para suas empresas.
"A regra do justo retorno é criticada porque impede os fabricantes de elaborarem projetos mais eficazes", explica à AFP Pierre Lionnet, diretor de pesquisa da Eurospace, que representa a indústria europeia.
Ao favorecer o surgimento de um ecossistema em todo o continente, "esse mecanismo permitiu à Europa criar uma das indústrias mais competitivas e diversificadas do mundo", argumentou o diretor-geral da ESA, Joseph Aschbacher.
"Dito isso, temos uma nova situação com a comercialização (do espaço), por isso que a ESA está discutindo com os Estados-membros uma evolução do retorno geográfico", reconheceu.
Ao invés de simplesmente aboli-lo, Pierre Lionnet acredita que a ideia é passar para um sistema de "contribuição equitativa", que já está em vigor para alguns programas específicos da ESA.
Na atualidade, cada país conhece previamente o rendimento industrial que obterá por sua contribuição financeira. Nesse caso, o investimento de cada Estado "será decidido a posteriori em função da montagem industrial proposta pelo projeto vencedor" da licitação, explica.
Um país que opte por participar de um programa da ESA "não saberá previamente quanto injetará, nem o nível ou a qualidade da participação de sua indústria", acrescenta Lionnet.
C.AbuSway--SF-PST