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Netanyahu se reunirá com Trump em meio a isolamento crescente de Israel
Cada vez mais isolado a nível internacional e sob pressão em seu próprio país, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, buscará defender sua estratégia de "terminar o trabalho" contra o Hamas em Gaza durante sua reunião com Donald Trump na segunda-feira (29).
O encontro acontece dias após o presidente americano apresentar um plano com 21 pontos para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, durante reuniões com líderes árabes e muçulmanos à margem da Assembleia Geral da ONU.
"Temos uma oportunidade real de alcançar algo grandioso no Oriente Médio", publicou Trump em sua plataforma Truth Social neste domingo (28). "Todos a bordo para algo especial, pela primeira vez. Vamos conseguir!", escreveu em letras maiúsculas.
Na sexta-feira, Trump já havia dito que acreditava ter alcançado um "acordo" para pôr fim ao conflito, e Netanyahu reafirmou perante a ONU sua vontade de "terminar o trabalho" no território palestino devastado pela guerra.
Especialistas entrevistados pela AFP consideram que Netanyahu está encurralado para encerrar a guerra, em meio a uma crescente pressão tanto a nível nacional quanto internacional.
"Não há outra opção senão aceitar o plano", declarou Eytan Gilboa, especialista em relações israelense-americanas na Universidade Bar-Ilan.
"Simplesmente porque os Estados Unidos, e Trump em particular, são quase os únicos aliados que ele ainda tem", apontou.
Em Israel, milhares de pessoas têm saído às ruas repetidamente para pedir um cessar-fogo. Neste sábado, instaram Trump a usar sua influência para alcançá-lo.
"A única coisa que pode impedir a queda no abismo é um acordo completo e abrangente que ponha fim à guerra e traga todos os reféns e os soldados de volta para casa", declarou Lishay Miran-Lavi, esposa de Omri Miran, ainda cativo em Gaza.
O isolamento internacional de Israel se intensificou nos últimos dias, com vários países reconhecendo o Estado da Palestina, entre eles França, Canadá, Reino Unido e Austrália.
De acordo com uma fonte diplomática, o plano americano de 21 pontos inclui um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses detidos em território palestino, a retirada israelense e o futuro governo de Gaza sem o Hamas, cujo ataque de 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra.
Os líderes árabes e muçulmanos o acolheram favoravelmente e pediram que o exército israelense interrompa imediatamente sua ofensiva.
No entanto, alguns aspectos podem parecer inaceitáveis para Netanyahu, que precisa do apoio da extrema direita para sustentar sua coalizão governamental.
Um dos pontos que podem gerar mais divergências é a participação da Autoridade Palestina na futura governança de Gaza.
Seu retorno a Gaza, um território governado pelo Hamas desde 2007, está condicionado a várias reformas internas, de acordo com o plano. Mas essas "podem levar anos", advertiu Eytan Gilboa.
- "Consenso global"? -
Vários ministros de extrema direita de Netanyahu ameaçaram deixar o governo se o líder aceitar que a Autoridade Palestina assuma esse tipo de papel, ou se encerrar a guerra sem ter destruído o Hamas.
"Este tipo de plano abrangente exige um consenso também global", considerou Ksenia Svetlova, ex-deputada e diretora da ONG ROPES para a cooperação regional.
Outro ponto de discórdia: quem seria responsável pela segurança na Faixa de Gaza assim que Israel se retirasse e o Hamas fosse desarmado?
A iniciativa de Washington prevê uma força de segurança internacional composta por forças palestinas e tropas de países árabes e muçulmanos.
Mas nem a estrutura de comando nem o controle operacional estão claros.
"Esse plano internacionaliza o conflito de Gaza de uma maneira inédita", destacou Svetlova. "Mas sem uma diretriz clara nem objetivos finais definidos nem uma liderança designada para concretizá-lo."
"O fator de imprevisibilidade é onipresente", apontou.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de 1.219 pessoas, em sua maioria civis, segundo um balanço baseado em dados oficiais.
A ofensiva israelense de retaliação no território palestino causou 66.000 mortes, em sua maioria civis, segundo números do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
E.Aziz--SF-PST