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Secretário-geral da ONU denuncia 'violações' do cessar-fogo em Gaza
UNRWA deve fazer parte da reconstrução de Gaza, diz seu diretor à AFP
A agência de ajuda da ONU para os refugiados palestinos desempenha um papel vital na reconstrução de Gaza, embora não tenha sido consultada sobre o novo plano de paz dos Estados Unidos para o território, declarou seu diretor à AFP nesta quinta-feira (25).
Criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1949, a UNRWA opera centros de saúde e escolas para refugiados palestinos nos Territórios Palestinos Ocupados, Líbano, Síria e Jordânia.
"A UNRWA está presente em Gaza com 12 mil funcionários. Diariamente, apesar das dificuldades, nosso pessoal continua prestando atendimento médico primário", declarou o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, em entrevista à margem das reuniões de alto nível da ONU em Nova York.
"A UNRWA, sem dúvida, conta com a melhor experiência e pessoal qualificado em matéria de saúde primária e educação", acrescentou.
Lazzarini afirmou que, embora não tenha visto o conteúdo do plano norte-americano para Gaza — um plano de 21 pontos para o cessar-fogo e a reconstrução do território palestino devastado —, a UNRWA continua sendo "um recurso-chave para a comunidade internacional".
"O mais difícil hoje é conseguir o cessar-fogo. Isso é o que precisamos. Depois, existem vários planos sobre a mesa para consolidá-lo", acrescentou.
"Além disso, há uma semana, os Estados-membros aprovaram a Declaração de Nova York, que também é um roteiro que conduz não apenas à reconstrução, mas também a uma futura solução de dois Estados."
O texto, adotado de maneira esmagadora (142 países aprovaram e 10 o rejeitaram, entre eles Israel e seu principal aliado, os Estados Unidos), condena claramente o Hamas e exige que deponha as armas, ao mesmo tempo em que busca revitalizar a solução de dois Estados.
Uma fonte diplomática declarou à AFP que o plano americano para Gaza prevê um cessar-fogo permanente, a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, a retirada israelense e o fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
- "Somos um recurso-chave" -
Nesta quinta-feira, o presidente da Autoridade Palestina, que governa parte da Cisjordânia, Mahmud Abbas, declarou à Assembleia Geral da ONU, por meio de uma mensagem em vídeo devido à proibição de entrada imposta pelos Estados Unidos, que uma Autoridade Palestina reformada está pronta para assumir o governo de Gaza após um cessar-fogo.
"São compromissos importantes. Estamos falando de reformas. Isso é exatamente o que é necessário", disse Lazzarini à AFP, acrescentando que a UNRWA é um recurso valioso para que essas reformas tenham sucesso.
"Também podemos contribuir para fortalecer as capacidades e a autonomia das instituições palestinas em matéria de educação e atenção primária de saúde", afirmou.
Lazzarini insistiu que, embora Israel proíba seus funcionários de qualquer contato com a UNRWA, a agência inevitavelmente fará parte da administração de Gaza no pós-guerra.
"Contamos com um grande número de professores, e acredito firmemente que, uma vez alcançada a trégua, nossa prioridade comum deve ser reintegrar centenas de milhares de crianças ao sistema educacional, se quisermos evitar que continuem a ser semeadas as sementes da violência."
Lazzarini criticou duramente o programa de ajuda a Gaza promovido pelos Estados Unidos e Israel, qualificando a Fundação Humanitária de Gaza, apoiada por esses dois países, como "armadilha mortal" e "uma aberração".
"Desde que essa fundação começou a operar em Gaza, substituindo a resposta mais ampla da ONU, a fome se espalhou e a situação se agravou, ao ponto de termos que declarar uma fome", disse.
Legisladores israelenses aprovaram uma lei contra a UNRWA, acusando-a de ter dado cobertura a militantes do Hamas em Gaza, acusações que a ONU e muitos países doadores refutam.
V.AbuAwwad--SF-PST