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Irã dá adeus com honras de Estado a militares e cientistas mortos na guerra com Israel
O Irã se despediu, neste sábado (28), com um funeral de Estado, dos cerca de 60 cientistas e comandantes militares de alto escalão mortos durante a guerra de 12 dias com Israel, no quinto dia de uma trégua fragilizada por novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Vestindo preto, milhares de pessoas se reuniram no centro de Teerã, cantando slogans como "morte aos Estados Unidos" e "morte a Israel", e exibindo fotografias dos falecidos.
Os caixões foram cobertos com a bandeira nacional e transportados em caminhões por 11 quilômetros da Praça Enghelab [Revolução] até a Praça Azadi [Liberdade].
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, participou das cerimônias, que começaram às 8h (1h30 em Brasília), de acordo com a televisão estatal.
O canal também mostrou o general Esmail Qaani, chefe da Força Quds, braço de operações externas da Guarda Revolucionária, exército ideológico do Irã, e Ali Shamjani, ferido durante a guerra e um dos conselheiros do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei.
Nas ruas, milhares de iranianos agitavam bandeiras da República Islâmica, com os punhos erguidos. Algumas faixas diziam "Boom boom Tel Aviv", uma referência aos mísseis iranianos lançados contra Israel durante o conflito.
Israel desencadeou a guerra em 13 de junho com o objetivo declarado de impedir que a República Islâmica obtivesse uma bomba atômica. Teerã sempre negou que queira desenvolver tais armas e afirma que seu programa nuclear é apenas para fins civis.
Os bombardeios israelenses atingiram instalações nucleares e militares, mataram altos funcionários e cientistas envolvidos no desenvolvimento do programa nuclear. Os Estados Unidos, aliados próximos de Israel, juntaram-se à ofensiva na madrugada de 22 de junho, bombardeando três usinas nucleares.
- "Os iranianos deram seu sangue" -
De acordo com o Ministério da Saúde do Irã, pelo menos 627 civis foram mortos e quase 4.900 ficaram feridos durante os 12 dias de guerra. Em Israel, mísseis e drones iranianos mataram 28 pessoas, segundo autoridades israelenses.
"Os iranianos deram seu sangue, não sua terra; deram seus entes queridos, não sua honra; resistiram a uma chuva de bombas de mil toneladas, mas não se renderam", escreveu o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, no Instagram.
Muitas escritórios administrativos e empresas foram fechados neste sábado para os funerais. Entre os mortos está Mohamad Baqeri, um general das forças armadas iranianas, que será enterrado com sua esposa e filha.
Bagheri era o oficial de mais alta patente das forças iranianas, responsável tanto pelo exército quanto pela Guarda Revolucionária e pelo programa balístico do país. Ele também trabalhava sob a autoridade direta do líder supremo.
Khamenei, no poder desde 1989, é o principal tomador de decisões e comandante em chefe das forças armadas. Sua presença na cerimônia não foi confirmada, embora ele tenha presidido funerais de Estado no passado, como o do presidente Ebrahim Raisi, que morreu em um acidente de helicóptero em 2024.
- Uma "surra" -
Trump disse na sexta-feira que realizaria novos ataques contra o Irã se Teerã enriquecer urânio a níveis que lhe permitam obter armas nucleares.
O republicano também acusou Khamenei de falta de reconhecimento e afirmou tê-lo poupado de "uma morte muito horrível e vergonhosa". Suas observações foram condenadas pelo chanceler iraniano.
"Sabia EXATAMENTE onde se refugiava", continuou o presidente americano em uma mensagem em sua plataforma Truth Social, na qual se gabou de ter dado "uma surra" no Irã.
O mandatário garantiu esta semana que as negociações sobre o programa nuclear iraniano seriam retomadas na próxima semana. Mas Araqchi negou na quarta-feira que houvesse planos para estes diálogos, que já estavam em um impasse antes da guerra.
"Se o presidente Trump realmente quiser chegar a um acordo, deveria deixar de lado seu tom desrespeitoso e inaceitável em relação ao líder supremo iraniano", escreveu ele no X.
Desde abril, o programa nuclear de Teerã foi objeto de várias rodadas de negociações com os Estados Unidos, que se retiraram em 2018 de um acordo nuclear selado em 2015.
O pacto, assinado em Viena com China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, limitou o programa nuclear iraniano em troca do alívio das sanções internacionais. Ele caducou com a retirada de Washington.
H.Nasr--SF-PST