
-
ONG denuncia morte de bebê por gases lacrimogêneos em protestos no Panamá
-
Jovem engenheiro de Moçambique propõe uma 'visão' inteligente para os cegos
-
Trump anuncia retomada das negociações EUA-Irã na próxima semana
-
Zelensky diz que falou com Trump sobre trégua na Ucrânia e possível compra de armas dos EUA
-
Anac proíbe Voepass de operar definitivamente por falta de segurança
-
Alvo de mandado de prisão do TPI, Putin não irá à cúpula do Brics no Brasil
-
Estudo revela falhas do chatbot Grok, de Musk, em respostas sobre guerra Irã-Israel
-
As missões de John Textor para evitar na última hora o rebaixamento do Lyon
-
Justiça da Espanha confirma condenação contra Rubiales por agressão sexual contra Hermoso
-
Jeff Bezos está em Veneza para seu casamento, apesar dos protestos
-
Calor intenso, o protagonista inesperado da Copa do Mundo de Clubes
-
Otan aprova forte aumento de seu gasto militar, e Trump reivindica 'vitória monumental'
-
'Pilotados por um cego': ventos da inclusão sopram no Rio de Janeiro
-
Justiça espanhola confirma multa contra Luis Rubiales por agressão sexual a Jenni Hermoso
-
Stefano Pioli não é mais técnico do Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo
-
Trump reitera que programa nuclear do Irã retrocedeu 'décadas' após ataques
-
França diz que Comissão Europeia quer 'impor' acordo entre Mercosul e UE
-
Barcelona anuncia retorno ao Camp Nou para 10 de agosto
-
Federação Alemã de Futebol é condenada por fraude fiscal na Copa do Mundo de 2006
-
Ataque a tiros deixa dez mortos no México
-
Justiça espanhola confirma multa contra Luis Rubiales por agressão sexual
-
'Papai': Rutte usa elogio sem precedentes para se referir a Trump
-
Putin, alvo de mandado de prisão do TPI, não viajará para reunião de cúpula do Brics no Brasil
-
Duas pessoas morrem em enfrentamentos no Quênia durante recordação de protestos de 2024
-
Pressionada por Trump, Otan sela aumento histórico de seu gasto militar
-
Glastonbury abre as portas em ano marcado por controvérsia envolvendo grupo de rap
-
Quênia é palco de enfrentamentos durante comemoração de protestos de 2024
-
Trump insiste que programa nuclear do Irã retrocedeu 'décadas' após bombardeios
-
Trump elogia aumento de gasto militar da Otan como 'grande vitória para todos'
-
Hungria, Índia e Polônia retornam ao espaço
-
Trump insiste que instalações nucleares iranianas foram destruídas
-
Inundações afetam mais de 80.000 pessoas no sudoeste da China
-
Primeiro-ministro chinês faz alerta sobre intensificação das tensões comerciais
-
Chelsea vence Espérance (3-0) e vai enfrentar Benfica nas oitavas da Copa de Clubes
-
Flamengo empata com LAFC (1-1) e aguarda Bayern nas oitavas da Copa de Clubes gm/ag/aam
-
Fluminense luta contra Mamelodi Sundowns por vaga nas oitavas e liderança do Grupo F
-
Trégua se mantém entre Irã e Israel, mas persistem dúvidas sobre ataques dos EUA
-
Homem é executado na Flórida por morte de mulher nos anos 1990
-
EUA estende acordo com Panamá para financiar voos de deportação
-
Deslizamento de terra deixa 10 mortos na Colômbia
-
Investigação de incidente em voo da Alaska Airlines aponta falhas da Boeing (autoridades)
-
Advogado crítico de Bukele seguirá em prisão provisória em El Salvador
-
Fifa abre processo contra argentino Cabral, acusado de racismo por Rüdiger
-
Descoberta de roedor semiaquático em Machu Picchu surpreende cientistas peruanos
-
Suposto cúmplice em ataque a clínica de fertilização morre sob custódia nos EUA
-
Vacinação infantil está em risco devido a cortes e desigualdade, diz estudo
-
Hungria, Índia e Polônia vão ao espaço
-
Bombardeios dos EUA não destruíram programa nuclear iraniano
-
Eliminado, Boca Juniors fica só no empate com Auckland City (1-1)
-
Julgamento de P.Diddy entra em fase final

Pressionada por Trump, Otan sela aumento histórico de seu gasto militar
Europa e Canadá concordaram nesta quarta-feira (25) em Haia com um aumento drástico de seus gastos em Defesa, em uma cúpula da Otan organizada sob medida para o presidente americano, Donald Trump, que reivindicou uma "grande vitória".
Em sua declaração final, os 32 Estados-membros da Aliança Atlântica acordaram aumentar seus gastos em defesa para 5% de seus respectivos PIB nacionais até 2035.
O aumento é ambicioso e histórico, e obrigará os membros europeus da Aliança e o Canadá a gastar muito mais em sua segurança e a multiplicar capacidades, cadências de fabricação e compras de armamentos. O objetivo até agora era 2%, um patamar que foi atingido no ano passado por 22 dos países-membros.
Na sua formulação, a declaração final contornou as reservas da Espanha, que afirma ter negociado com a Otan um investimento de 2,1% do seu PIB em Defesa e recebeu por isso uma reprimenda de Trump.
O texto invoca a "ameaça a longo prazo representada pela Rússia à segurança euro-atlântica e a ameaça persistente do terrorismo". E reafirma seu compromisso de "oferecer apoio à Ucrânia, cuja segurança contribui para a nossa".
Conforme antecipado por fontes diplomáticas, o texto final foi breve - 5 pontos, contra os 38 do ano passado na cúpula de Washington - e sucinto, sem menção, como em outras edições, aos desafios apresentados pela China, Irã e Coreia do Norte, ou promessas sobre a luta contra a mudança climática e a promoção da igualdade de gênero.
Os Estados Unidos contribuíram no ano passado com 62% do orçamento total de Defesa da Aliança, enquanto o Canadá e a Europa aumentaram 19% seus investimentos.
Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump endureceu a exigência feita por administrações anteriores de pedir mais investimentos militares a seus aliados.
E ameaçou reduzir sensivelmente o guarda-chuva de segurança que Washington tem oferecido à Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
- Relatórios anuais -
O objetivo de 5%, para o ano de 2035, é a soma de dois componentes.
O primeiro é um mínimo de 3,5% de gastos militares estritos (salários, aposentadorias, operações, aquisição de equipamentos, tarefas de manutenção). Cada país deverá informar, a cada ano, como está fazendo para alcançar esse nível.
A esse percentual será somado 1,5% de investimento em âmbitos mais amplos como infraestruturas, inovação e proteção de fronteiras, de utilidade tanto civil quanto militar.
O comunicado final destacou que no cálculo de gastos militares serão incluídas "as contribuições diretas para a defesa da Ucrânia".
Em 2029, será realizada, além disso, uma revisão global desse mecanismo de investimento, considerando o panorama estratégico.
"É uma grande vitória para todos. Acredito que em breve estaremos todos mais equilibrados, e é assim que deve ser", disse o presidente dos Estados Unidos antes da reunião de trabalho que encerrou dois dias de cúpula.
- Flexibilidade para a Espanha -
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, garante, no entanto, que negociou com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, uma flexibilidade sobre seus níveis de gasto militar, de maneira que o país aumentará sua faixa para até 2,1% do PIB.
Sánchez insiste que este nível de gasto é suficiente para que a Espanha contribua com as capacidades necessárias à aliança e que 5% seria "desproporcional" e possivelmente ameaçaria o modelo social e forçaria a aumentar os impostos.
Trump criticou na terça-feira a posição espanhola, afirmando que é "injusta" para o restante da Otan e representa um "problema".
Rutte insiste que o acordo de 5% não inclui uma cláusula de exceção e que os países da aliança estarão todos comprometidos com o aumento dos gastos.
- Tudo para agradar Trump -
Os organizadores planejaram a cúpula milimetricamente para agradar Trump e evitar qualquer problema de sua parte que pudesse explodir a cúpula.
Nesse sentido, o formato foi reduzido em relação a outros anos, o papel do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, na cúpula foi diminuído, e Rutte não poupou elogios a Trump sempre que pôde, que teve a honra de pernoitar em um palácio da família real em Haia.
Apesar de todos esses cuidados, o presidente americano semeou na terça-feira a ambiguidade sobre o famoso artigo 5 do tratado constitutivo da Otan, relativo à ajuda mútua em caso de ataque a um país-membro.
"Há muitas definições do artigo 5", disse o presidente, afirmando-se, no entanto, comprometido a ser "amigo" dos parceiros da aliança.
O comunicado final respondeu a essa preocupação, proclamando seu "inabalável compromisso com a defesa coletiva, conforme consagrado no Artigo 5 do Tratado de Washington: um ataque a um é um ataque a todos".
M.AlAhmad--SF-PST