
-
Trump destaca 'grandes avanços' com a Rússia para acordo de paz na Ucrânia
-
Chelsea empata sem gols com Crystal Palace na 1ª rodada do Inglês
-
Bolívia em crise vota para mudar de rumo após 20 anos de socialismo
-
Líderes europeus acompanharão Zelensky na Casa Branca na segunda-feira
-
A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres
-
Europa discute plano de paz para a Ucrânia após cúpula Trump-Putin
-
Bolívia inicia eleições para presidente e Congresso com direita como favorita
-
Furacão Erin, rebaixado para categoria 3, atinge o Caribe com chuvas
-
Manifestantes em Israel pedem libertação dos reféns em Gaza
-
Trump entrega a Putin uma 'carta da paz' de sua esposa Melania
-
Alcaraz supera um debilitado Zverev e fará final em Cincinnati contra Sinner
-
Confrontos eclodem em cidades da Sérvia em nova noite de protestos
-
Aniversariante do dia, Sinner vence Atmane e vai à final do Masters 1000 de Cincinnati
-
Bayern vence Stuttgart (2-1) e é campeão da Supercopa da Alemanha
-
Bolsonaro volta à prisão domiciliar após exames médicos a semanas de veredicto
-
Barcelona estreia no Espanhol com vitória tranquila sobre o Mallorca
-
Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada
-
Com Pogba na torcida, Monaco estreia no Francês com vitória sobre o Le Havre
-
Trump renuncia a cessar-fogo na Ucrânia após cúpula com Putin
-
Russos estão otimistas após cúpula Trump-Putin
-
Haaland faz 2 e City goleia Wolverhampton na estreia no Inglês
-
Erin se torna furacão de máxima potência enquanto se aproxima do Caribe
-
Após cúpula de alto risco, Trump parece ter cedido a Putin
-
O que se sabe após a cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Com 2 gols de Richarlison, Tottenham estreia com vitória no Inglês
-
Trump quer plano de paz na Ucrânia após fracasso em garantir cessar-fogo
-
O que se sabe da cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Rússia reivindica mais duas localidades; Ucrânia diz que repeliu avanço russo
-
Polícia abre investigação por insultos racistas a atacante do Bournemouth no estádio do Liverpool
-
Ucranianos desiludidos após cúpula Trump-Putin porque 'não há paz'
-
Furacão Erin se intensifica para categoria 4 enquanto se aproxima do Caribe
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Trump quer plano de paz após fracasso em garantir cessar-fogo
-
Monção causa mais de 340 mortes no Paquistão em 48 horas
-
Líderes europeus estão dispostos a facilitar uma cúpula Trump-Zelensky-Putin
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia
-
Processo de Washington contra governo Trump por controle da polícia termina em acordo
-
Cazorla volta à LaLiga com derrota do Oviedo em visita ao Villarreal
-
Starship, megafoguete de Musk, tentará decolar novamente em 24 de agosto
-
Arminia Bielefeld volta a vencer Werder Bremen (1-0) na Copa da Alemanha
-
Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump
-
Liverpool abre Premier League com vitória no fim sobre Bournemouth (4-2)
-
Alcaraz sofre mas vence Rublev e vai às semifinais em Cincinnati
-
Olympique de Marselha perde no fim para o Rennes com dez jogadores na abertura da Ligue 1
-
Coman deixa Bayern de Munique e assina com saudita Al Nassr, de CR7
-
Incêndios causam primeira morte em Portugal, Espanha fica em alerta
-
Investigação inocenta fundador do Fórum Econômico Mundial de conduta indevida

Frágil cessar-fogo vigora entre Irã e Israel após 12 dias de guerra
Um frágil cessar-fogo entre Irã e Israel entrou em vigor nesta terça-feira (24), após 12 dias de guerra e bombardeios dos Estados Unidos a instalações nucleares da República Islâmica.
O presidente americano Donald Trump afirmou que o cessar-fogo "já está em vigor" e acusou os dois países, em particular Israel, de violar a trégua.
Tanto o Irã quanto Israel prometeram que "responderiam" a qualquer violação da trégua.
Até as 7h45 GMT (4h45 em Brasília) de terça-feira, não houve nenhum alerta em Israel. E no Irã, o Exército relatou pela última vez ataques israelenses às 5h30 GMT (2h30 de Brasília).
Israel foi o primeiro a anunciar que havia aceitado a proposta de cessar-fogo americana e afirmou que "todos os objetivos" da guerra, cuja meta declarada era neutralizar o programa nuclear iraniano, foram alcançados.
O Irã comemorou uma "vitória" e afirmou ter forçado seu inimigo a "encerrar unilateralmente" o conflito e advertiu que se manteria em "alerta".
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, prometeu respeitar o cessar-fogo, desde que Israel faça o mesmo.
A República Islâmica "foi forçada a entrar em conflito militar para se defender, e espero que nunca mais sejamos forçados a lutar", disse o presidente durante um telefonema ao colega dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed.
O presidente iraniano insistiu que Teerã não busca desenvolver armas nucleares, mas "apenas fazer valer seus direitos legítimos".
- "Cessar-fogo genuíno"-
A China, aliada do Irã, de onde importa petróleo, afirmou apoiar Teerã na obtenção de um "cessar-fogo genuíno".
Em 13 de junho, Israel lançou uma onda de ataques aéreos contra o Irã, acusando-o de buscar armas atômicas. Teerã, que nega e defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil, lançou, por sua vez, mísseis e drones contra o território israelense.
Na manhã desta terça-feira, sirenes soaram novamente no norte de Israel, embora o Irã tenha negado disparar mísseis após o anúncio do cessar-fogo. Uma fonte militar israelense disse à AFP que o Irã disparou dois mísseis, que foram interceptados.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, garantiu que seu país "responderá com firmeza à violação do cessar-fogo pelo Irã", embora logo depois seu governo tenha dito que "se absteve" de realizar novos ataques após uma conversa entre Donald Trump e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
- "Não cumprem suas promessas" -
As ruas de Teerã, embora não tão movimentadas quanto de costume, pareciam retornar à sua agitação habitual nesta terça-feira, após o anúncio do fim das hostilidades.
"Não acho que vá durar", disse Ahmad Barqi, um vendedor de eletrônicos de 75 anos. "Gostaríamos que fosse respeitado, mas eles não o aplicam, não cumprem suas promessas", disse, referindo-se aos israelenses.
Na madrugada desta terça, Trump anunciou que os dois países haviam chegado a um acordo de cessar-fogo "total e completo" que deveria levar a um "fim oficial" do conflito.
O Catar afirmou que havia "persuadido o Irã" a aceitar a trégua e pediu que Washington e Teerã retomassem as negociações sobre seu programa nuclear, que foram interrompidas pela guerra.
Antes do anúncio do cessar-fogo, os serviços de emergência israelenses relataram quatro mortes em Beersheva (sul), onde um prédio residencial foi destruído.
No Irã, um ataque na província de Guilan (norte), matou nove pessoas e destruiu quatro edifícios residenciais, segundo a agência de notícias Fars, antes de Trump anunciar o cessar-fogo.
Um cientista nuclear também foi morto em um ataque israelense, segundo a imprensa estatal.
No Irã, a guerra deixou pelo menos 610 mortos e mais de 4.700 feridos, segundo um balanço oficial que inclui apenas vítimas civis. Os disparos iranianos contra Israel deixaram 28 pessoas mortas, segundo autoridades.
Desde 13 de junho, Israel bombardeou centenas de instalações militares e nucleares iranianas, matando funcionários de alto escalão iranianos e cientistas envolvidos no programa nuclear.
- Represálias "proporcionais" -
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), considera impossível, no momento, avaliar os danos e pediu acesso às instalações iranianas.
Os especialistas acreditam que o Irã pode ter retirado seu material nuclear das instalações atingidas e Teerã afirmou que ainda possui estoques de urânio enriquecido.
No entanto, a AIEA afirma não ter evidências de um "programa sistemático" para fabricar uma bomba atômica no Irã.
Impulsionadas pelo cessar-fogo, as bolsas de valores subiram em todo o mundo por volta das 14h GMT (11h em Brasília), enquanto os preços do petróleo caíam.
M.AbuKhalil--SF-PST