
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para se reunir, após conversas com Trump
-
Maduro anuncia mobilização de 4,5 milhões de milicianos ante 'ameaças' dos EUA
-
São Paulo tem jogo de tudo ou nada contra Atlético Nacional pelas oitavas da Libertadores
-
Swiatek vence Paolini e conquista seu 1º WTA 1000 de Cincinnati
-
Guiana quer reforçar segurança na zona em disputa com a Venezuela durante eleições presidenciais
-
Após desistir da final em Cincinnati, Sinner espera estar pronto para o US Open
-
Comissários de bordo da Air Canada desafiam decisão judicial e seguem em greve
-
Panamá espera fechar acordo para volta de empresa bananeira dos EUA
-
Trump propõe compromissos de segurança para a Ucrânia em reuniões com líderes europeus
-
Campanha presidencial no Chile começa com uma comunista e um candidato da extrema direita como favoritos
-
Leeds comemora retorno à Premier League com vitória sobre o Everton
-
Mulher que vendeu cetamina que matou Mathew Perry vai se declarar culpada
-
Alcaraz conquista Masters 1000 de Cincinnati após abandono de Sinner na final
-
Evo Morales celebra pico histórico de votos nulos que incentivou na Bolívia
-
Crise no Sudão do Sul ameaça a região, alerta a ONU
-
Comissários de bordo da Air Canada sofrem pressão para encerrar greve
-
"Ele tem aquele espírito competitivo argentino", diz Alonso sobre Mastantuono
-
Trump, Zelensky e líderes da UE se reúnem para tentar resolver diferenças sobre Rússia
-
Ismael Zambada, cofundador do cartel Sinaloa, deve se declarar culpado em Nova York
-
Governo do Panamá espera fechar acordo para retomada de empresa americana
-
Filho mais velho da princesa Mette-Marit da Noruega é acusado de quatro estupros
-
Deputados democratas do Texas voltam ao estado em meio à disputa por mapa eleitoral
-
Fãs de Downton Abbey podem se consolar com exposição e leilão antes de seu fim
-
Sinner, Alcaraz e Swiatek estarão no torneio de duplas mistas do US Open
-
Lassana Diarra pede 65 milhões de euros em processo contra Fifa e Federação Belga
-
Hamas aceita nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Torcedor do Liverpool acusado de racismo é banido dos estádios de futebol
-
Trump quer acabar com voto por correio nos EUA
-
Presidente da Fifa denuncia 'incidentes inaceitáveis' de racismo na Copa da Alemanha
-
Zelensky diz que Rússia não deve ser 'recompensada' por invadir a Ucrânia
-
Cidade termal fantasma devastada pela corrupção volta à vida na Romênia
-
Novas chuvas de monção deixam mais de 20 mortos no Paquistão
-
Seca e inundações repentinas forçam afegãos a abandonar suas casas
-
Quatro pontos-chave da surpreendente eleição presidencial da Bolívia
-
Zelensky e líderes europeus negociam em Washington os termos de um acordo de paz
-
Anistia Internacional denuncia 'campanha de fome deliberada' de Israel em Gaza
-
Um senador e um ex-presidente, os candidatos do 2º turno na Bolívia
-
Bolívia definirá presidente em 2º turno entre dois candidatos de direita
-
Bolívia escolherá presidente em 2º turno entre dois candidatos de direita, segundo projeções
-
Paolini vence Kudermetova e vai enfrentar Swiatek na final do WTA 1000 de Cincinnati
-
Atlético de Madrid estreia em LaLiga com derrota para o Espanyol
-
Sem brilho, PSG vence Nantes na 1ª rodada do Francês
-
Uma Bolívia em crise busca mudança após 20 anos de socialismo
-
Air Canada cancela retomada de voos devido à continuação de greve
-
Grande manifestação em Tel Aviv em apoio a reféns de Gaza
-
Swiatek vence Rybakina e vai pela 1ª vez à final do WTA 1000 de Cincinnati
-
Líderes europeus acompanharão Zelensky na Casa Branca na 2ª feira
-
Arsenal vence Manchester United em Old Trafford
-
Morre o ator britânico Terence Stamp aos 87 anos
-
Trump destaca 'grandes avanços' com a Rússia para acordo de paz na Ucrânia

Irã dispara mísseis contra Israel em resposta a bombardeio maciço
O Irã atacou Israel na manhã de sábado (14) com uma série de disparos de mísseis depois da ação israelense sem precedentes contra instalações militares e nucleares em solo iraniano, que matou vários generais de alto escalão.
Sirenes de alerta de um ataque aéreo e explosões ressoaram em Israel durante a noite e a manhã deste sábado, e o Exército israelense pediu à população que buscassem abrigo em refúgios antiaéreos.
O Exército israelense afirmou que dezenas de mísseis — alguns interceptados — foram disparados nas últimas salvas do Irã.
Segundo um jornalista da AFP, colunas de fumaça erguiam-se acima dos arranha-céus no centro de Tel Aviv, enquanto a Guarda Revolucionária do Irã dizia ter atacado dezenas de alvos em Israel.
O serviço dos bombeiros de Israel informou que suas equipes estavam respondendo às consequências dos ataques de mísseis iranianos, e trabalhando no resgate de pessoas presas em um edifício alto.
As equipes de resgate disseram que 34 pessoas ficaram feridas na região de Gush Dan, incluindo uma mulher que morreu posteriormente em decorrência dos ferimentos, de acordo com relatos da mídia israelense.
O morador Chen Gabizon disse à AFP que correu para um abrigo subterrâneo após receber uma notificação de alerta.
"Depois de alguns minutos, ouvimos uma explosão muito grande, tudo estava tremendo, fumaça, poeira, tudo estava espalhado por todos os lados", disse.
Em Teerã, a capital iraniana, o aeroporto de Mehrabad amanheceu neste sábado envolto em chamas e em uma densa coluna de fumaça, segundo constatou um jornalista da AFP, enquanto a imprensa local informava sobre uma explosão no local.
A República Islâmica havia afirmado anteriormente que acionou seu sistema de defesa aérea e que explosões podiam ser ouvidas em toda a capital.
Dezenas de pessoas foram às ruas de Teerã durante a noite para comemorar a resposta militar do país, algumas agitando bandeiras nacionais e entoando slogans anti-Israel.
O embaixador iraniano nas Nações Unidas, Amir Iravani, relatou na sexta-feira que a primeira onda de ataques israelenses deixou pelo menos 78 mortos e mais de 320 feridos, em sua maioria civis.
Após um dia de bombardeios, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo entre os dois países. "Chega de escalada, é hora de parar. A paz e a diplomacia devem prevalecer", escreveu Guterres na rede social X.
- Pedidos de diálogo -
Autoridades americanas disseram que estavam ajudando Israel a se defender dos disparos de mísseis, mesmo com Washington insistindo em que não tinha nada a ver com os ataques de Israel ao Irã.
Em uma conversa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump concordou que a "diplomacia e o diálogo" eram necessários para acalmar a crise, segundo uma nota do gabinete do chefe de governo britânico.
Trump também conversou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na sexta-feira, segundo autoridades americanas, que não deram mais detalhes.
Os disparos de mísseis iranianos foram efetuados horas depois de Israel indicar que seus ataques aéreos generalizados mataram vários generais iranianos de alto escalão, incluindo a maior parte dos comandantes da força aérea da Guarda Revolucionária.
Israel lançou várias rodadas de ataques que atingiram cerca de 200 alvos, incluindo instalações nucleares e bases aéreas.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu levar Israel "à ruína" durante um discurso televisionado.
Netanyahu, por sua vez, conclamou a população iraniana a se unir contra o seu próprio governo, mas também alertou que mais ataques estavam por vir.
"Nas últimas 24 horas, eliminamos comandantes militares de alto escalão, cientistas nucleares, a instalação de enriquecimento de urânio mais significativa do regime islâmico e grande parte de seu arsenal de mísseis balísticos", afirmou o premiê.
Embora tenham ressaltado que não estavam envolvidos nos ataques israelenses, os Estados Unidos alertaram o Irã a não atacar seu pessoal ou interesses na região. Teerã, no entanto, afirmou que Washington seria "responsável pelas consequências".
- Comandantes mortos -
Os ataques mataram o oficial militar de mais alta patente do Irã, Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e também o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, segundo a imprensa iraniana.
Khamenei nomeou rapidamente novos comandantes para substituir os que foram mortos.
"O alto comando da força aérea da Guarda Revolucionária iraniana estava reunido em um centro de comando subterrâneo para preparar um ataque ao Estado de Israel", afirmou o Exército israelense, que acrescentou que seus ataques mataram a maioria deles.
O Irã confirmou que o comandante aeroespacial da Guarda Revolucionária foi morto, junto com "um grupo de bravos e dedicados combatentes".
Imagens da AFP mostraram um buraco enorme na lateral de um prédio residencial em Teerã que parecia ter sofrido um ataque direcionado.
A agência de notícias Tasnim informou que seis cientistas nucleares estavam entre os mortos.
Nos mercados financeiros, os preços do petróleo dispararam e as ações caíram com os ataques israelenses.
- Radiação 'inalterada' em Natanz -
O conflito levantou questões sobre se a sexta rodada de negociações marcada para domingo entre os Estados Unidos e Irã, para buscar um acordo sobre o programa nuclear iraniano, ocorreria em Omã.
Após a primeira onda de ataques na sexta-feira, Trump instou o Irã a "fazer um acordo", e acrescentou que Washington esperava "voltar à mesa de negociação".
O Irã confirmou que instalações externas de sua usina de enriquecimento de urânio em Natanz foram "destruídas", mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que os níveis de radiação no local "permaneciam inalterados".
"A maior parte dos danos está no nível da superfície," disse o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behrouz Kamalvandi. Além disso, a República Islâmica acrescentou que houve apenas danos limitados nas instalações nucleares de Fordo e Isfahan.
Os Estados Unidos e outros governos ocidentais têm acusado reiteradamente o Irã de buscar desenvolver uma arma nuclear, o que o país nega consistentemente.
Netanyahu afirmou que a inteligência israelense concluiu que o Irã estava se aproximando de "um ponto sem retorno" em seu programa nuclear.
Depois que, na quinta-feira, a AIEA acusou o Irã de não cumprir com suas obrigações, Israel pediu uma ação global.
Contudo, esse nível está longe dos 90% necessários para fabricar uma ogiva nuclear.
J.Saleh--SF-PST