
-
Jannik Sinner e Katerina Siniakova desistem do torneio de duplas mistas do US Open
-
Trump considera apoio aéreo à Ucrânia viável como parte das garantias de segurança
-
Swiatek sobe para 2ª posição no ranking da WTA; Bia Haddad volta ao Top 20
-
Comissários de bordo da Air Canada encerram greve após chegar a princípio de acordo
-
Aliados da Ucrânia se reúnem com a esperança de avanços nas negociações de paz
-
Nem homens, nem estresse: comunidades 100% femininas florescem na China
-
Mediadores aguardam resposta de Israel à nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Macron chama Putin de 'predador' e 'ogro'
-
Igreja histórica muda de local na Suécia para permitir ampliação de mina de ferro
-
Surto de legionelose em Nova York provoca cinco mortes
-
ONU denuncia número recorde de mortes de trabalhadores humanitários em 2024
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para reunião após conversas com Trump
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para se reunir, após conversas com Trump
-
Maduro anuncia mobilização de 4,5 milhões de milicianos ante 'ameaças' dos EUA
-
São Paulo tem jogo de tudo ou nada contra Atlético Nacional pelas oitavas da Libertadores
-
Swiatek vence Paolini e conquista seu 1º WTA 1000 de Cincinnati
-
Guiana quer reforçar segurança na zona em disputa com a Venezuela durante eleições presidenciais
-
Após desistir da final em Cincinnati, Sinner espera estar pronto para o US Open
-
Comissários de bordo da Air Canada desafiam decisão judicial e seguem em greve
-
Panamá espera fechar acordo para volta de empresa bananeira dos EUA
-
Trump propõe compromissos de segurança para a Ucrânia em reuniões com líderes europeus
-
Campanha presidencial no Chile começa com uma comunista e um candidato da extrema direita como favoritos
-
Leeds comemora retorno à Premier League com vitória sobre o Everton
-
Mulher que vendeu cetamina que matou Mathew Perry vai se declarar culpada
-
Alcaraz conquista Masters 1000 de Cincinnati após abandono de Sinner na final
-
Evo Morales celebra pico histórico de votos nulos que incentivou na Bolívia
-
Crise no Sudão do Sul ameaça a região, alerta a ONU
-
Comissários de bordo da Air Canada sofrem pressão para encerrar greve
-
"Ele tem aquele espírito competitivo argentino", diz Alonso sobre Mastantuono
-
Trump, Zelensky e líderes da UE se reúnem para tentar resolver diferenças sobre Rússia
-
Ismael Zambada, cofundador do cartel Sinaloa, deve se declarar culpado em Nova York
-
Governo do Panamá espera fechar acordo para retomada de empresa americana
-
Filho mais velho da princesa Mette-Marit da Noruega é acusado de quatro estupros
-
Deputados democratas do Texas voltam ao estado em meio à disputa por mapa eleitoral
-
Fãs de Downton Abbey podem se consolar com exposição e leilão antes de seu fim
-
Sinner, Alcaraz e Swiatek estarão no torneio de duplas mistas do US Open
-
Lassana Diarra pede 65 milhões de euros em processo contra Fifa e Federação Belga
-
Hamas aceita nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Torcedor do Liverpool acusado de racismo é banido dos estádios de futebol
-
Trump quer acabar com voto por correio nos EUA
-
Presidente da Fifa denuncia 'incidentes inaceitáveis' de racismo na Copa da Alemanha
-
Zelensky diz que Rússia não deve ser 'recompensada' por invadir a Ucrânia
-
Cidade termal fantasma devastada pela corrupção volta à vida na Romênia
-
Novas chuvas de monção deixam mais de 20 mortos no Paquistão
-
Seca e inundações repentinas forçam afegãos a abandonar suas casas
-
Quatro pontos-chave da surpreendente eleição presidencial da Bolívia
-
Zelensky e líderes europeus negociam em Washington os termos de um acordo de paz
-
Anistia Internacional denuncia 'campanha de fome deliberada' de Israel em Gaza
-
Um senador e um ex-presidente, os candidatos do 2º turno na Bolívia
-
Bolívia definirá presidente em 2º turno entre dois candidatos de direita

México terá Suprema Corte alinhada ao governo e possível presidente indígena
O México terá uma Suprema Corte alinhada à esquerda que governa o país, com um indígena como possível presidente do tribunal, segundo a apuração de 87% dos votos para esta corte.
A Suprema Corte era a joia da coroa da eleição de juízes organizada no domingo, um exercício inédito no mundo que o governo promoveu como a solução contra a impunidade de mais de 90%, mas que, segundo os críticos, consolida um "regime totalitário".
A esquerda governa com a presidenta Claudia Sheinbaum e também controla o Legislativo e a maioria dos governos estaduais no país de quase 130 milhões de habitantes.
O novo tribunal será composto por cinco mulheres e quatro homens, cujas candidaturas foram propostas pelo governo e pelo Congresso.
Os atuais representantes do Poder Judiciário selecionaram os próprios candidatos à Suprema Corte, a grande pedra no sapato do ex-presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador (2018-2024), a quem o tribunal bloqueou vários projetos.
Entre as eleitas estão três magistradas que apoiaram várias iniciativas de López Obrador e Sheinbaum no tribunal, incluindo a reforma constitucional que instaurou a eleição dos juízes.
Elas são Lenia Batres, Yasmín Esquivel e Loretta Ortiz. Em 2022, Esquivel enfrentou acusações de suposto plágio de sua tese de graduação.
- Presidente indígena -
A grande surpresa foi o indígena Hugo Aguilar, que obteve a maior votação e se perfila como presidente da Corte. As eleições tiveram participação de apenas entre 12% e 13% do eleitorado.
Nascido em 1973 em Oaxaca (sul), Aguilar é um advogado com mestrado em Direito Constitucional que se dedicou a defender os indígenas (20% da população mexicana) e trabalhou no governo de López Obrador.
Também foi assessor jurídico da ex-guerrilha zapatista EZLN durante as negociações com o governo, após um levante armado em 1994.
"Há uma dívida importante com os povos originários", disse o novo magistrado, que segue os passos do seu conterrâneo mais famoso, Benito Juárez, considerado o pai do México moderno. Também indígena, Juárez liderou a principal corte (1857-1858) antes de se tornar presidente do país (1858-1872).
O Instituto Nacional Eleitoral (INE) anunciará gradualmente os demais resultados até 10 de junho.
- Presidente minimiza baixa participação -
A Suprema Corte foi acusada por López Obrador de ser a grande inimiga de seu projeto de "transformação" e defensora dos privilégios das elites políticas e econômicas do país.
O embate cada vez mais intenso de poderes desencadeou a reforma que o presidente estimulou nos últimos meses de seu mandato e que Sheinbaum executou.
A presidente minimizou na segunda-feira a baixa participação nas eleições que, segundo analistas, geram dúvidas sobre a independência judicial diante do poder político e do crime organizado.
Sheinbaum defendeu que os 13 milhões de mexicanos que votaram são mais representativos do que os senadores que antes escolhiam os ministros da Suprema Corte a partir de listas enviadas pelo governo. "O México é o país mais democrático do mundo", afirmou.
A presidente, cuja popularidade supera 70% um ano após sua eleição, acusa os juízes que estão saindo do tribunal de terem favorecido dezenas de criminosos nos últimos meses.
As eleições também foram marcadas pela participação de ex-advogados de narcotraficantes, como Silvia Delgado, que em 2016 assessorou Joaquín "Chapo" Guzmán, condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos.
Os partidos de oposição criticaram as eleições. O líder do PRI, Alejandro Moreno, chamou a votação de "farsa", enquanto Marko Cortés, do conservador PAN, pediu a impugnação do processo.
O México celebrará em 2027 eleições para designar os demais magistrados locais em 13 dos 32 estados do país.
Os mexicanos votaram no domingo para definir 2.680 funcionários, dos ministros da Suprema Corte até juízes de primeira instância.
P.AbuBaker--SF-PST