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Mexicanos elegeram juízes em votação com pouca participação e sob sombra da corrupção
Com indícios de baixa participação, os mexicanos elegeram, neste domingo (1º), seus juízes em eleições únicas no mundo, que levantam dúvidas sobre a independência da Justiça frente aos partidos políticos e ao crime organizado.
Durante a jornada, foram escolhidos cerca de 2.680 funcionários, desde ministros da Suprema Corte até juízes de primeira instância, com uma ex-advogada do narcotraficante condenado Joaquín "Chapo" Guzmán entre os candidatos. Outros 4.000 cargos serão votados em 2027.
As eleições são o coração de uma reforma constitucional promovida pelo governo de esquerda, em meio a um confronto com a Suprema Corte que bloqueou vários projetos do popular ex-presidente Andrés Manuel López Obrador.
Repórteres da AFP constataram, com funcionários de seções eleitorais do centro da Cidade do México, que a participação era menor que 10% dos eleitores registrados, durante a primeira metade da jornada de votação de 10 horas.
A taxa oficial de participação será anunciada por volta da meia-noite local pela autoridade eleitoral.
Leslie Moreno, uma advogada de 30 anos, disse que votar foi "mais trabalhoso" do que em eleições de autoridades políticas.
"Você não conhece os candidatos, exceto os que faziam vídeos no TikTok", acrescentou fazendo alusão a um dos meios de promoção que alguns aspirantes utilizaram diante das restrições para fazer propaganda.
A votação marcou o reaparecimento, após oito meses de ausência da vida pública, de López Obrador (2018-2024), arquiteto da controversa reforma judicial que instaurou a eleição dos juízes.
"É a primeira vez na história, por isso quis participar", disse o ex-mandatário a jornalistas após votar no estado de Chiapas.
Para sua sucessora e discípula Claudia Sheinbaum, a votação é uma forma de combater a corrupção enraizada e a impunidade do sistema judicial.
Mas também gera preocupações sobre a independência da magistratura e se facilitará a influência de criminosos nos tribunais com ameaças ou subornos.
Sheinbaum, com uma popularidade superior a 70%, defende que só quem deseja manter a "corrupção e os privilégios" do Poder Judiciário alega que a eleição é "arranjada" para favorecer o partido governista.
"Nada mais falso", disse a presidente em um vídeo divulgado neste sábado. Ela votou em um local próximo ao palácio presidencial, entre aclamações de seus simpatizantes.
- A favor e contra -
Arturo Giesemann, aposentado de 57 anos, declarou que sua maior motivação para votar é "o nojo" que sente "pelo Poder Judiciário atual", administrado "por corruptos".
Em contraste, centenas de mexicanos que "repudiam" Sheinbaum e qualificam a eleição como uma "farsa" do governo para controlar a Justiça marcharam neste domingo pelo central Paseo de la Reforma, constatou a AFP.
Para Ismael Novela, de 58 anos, as eleições mandam "para o túmulo" o Poder Judiciário. "Era o último contrapeso que tínhamos contra o totalitarismo do Poder Executivo", declarou.
A coalizão governante controla o Legislativo e a maioria dos governos estaduais.
Especialistas alertam que a eleição popular é um método de seleção mais fácil de ser infiltrado pelo crime organizado em comparação com outros formatos, como o concurso e a carreira judicial.
Implica, além disso, "um risco de que o eleitorado não escolha os candidatos com base no mérito", explicou à AFP Margaret Satterthwaite, relatora especial das Nações Unidas sobre a independência de juízes e advogados.
Já o governo retruca que essa corrupção já existe nas cortes e que a eleição de candidatos permitirá maior escrutínio.
- "Boa reputação" -
Entre os requisitos para se candidatar, estavam um diploma em direito, experiência e "boa reputação", assim como não ter antecedentes criminais.
Em Guadalajara, Luis Méndez, engenheiro de 62 anos, disse que sua motivação para votar é o "desastre" do Poder Judiciário. "É um poder muito corrupto que tem prejudicado a nação por muitos anos", afirmou.
O Instituto Nacional Eleitoral (INE), que por sua complexidade classificou a eleição como "um desafio sem precedentes", estimou anteriormente que na consulta participariam entre 13% e 20% do eleitorado.
Para David Shirk, pesquisador sobre o Judiciário mexicano da Universidade de San Diego, nos EUA, o grosso da composição judicial se concentra nas forças de ordem e nas promotorias, não nos tribunais.
G.AbuGhazaleh--SF-PST