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Socorristas reportam 31 mortos por disparos israelenses perto de centro de ajuda em Gaza
Pelo menos 31 pessoas foram mortas neste domingo (1º) na Faixa de Gaza por disparos israelenses perto de um ponto de distribuição de alimentos de uma fundação apoiada pelos Estados Unidos, informou a Defesa Civil palestina, mas tanto a organização como Israel desmentem o incidente.
Israel enfrenta uma crescente condenação internacional pela crise humanitária causada pela guerra em Gaza, onde a ONU alertou para um grave risco de fome, após um bloqueio que durou mais de dois meses.
Nos últimos dias, Israel flexibilizou seu cerco e estabeleceu uma estrutura de distribuição de ajuda alimentar operada por uma recém-criada fundação apoiada pelos EUA, ignorando o sistema liderado pela ONU.
Essa organização, denominada Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), alega ter distribuído milhões de rações desde que iniciou suas operações, na semana passada, mas esta implantação foi marcada pelo caos durante as entregas e por relatos de vítimas de tiros das forças israelenses nas proximidades.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Bassal, disse à AFP que "31 pessoas foram mortas e mais de 176 ficaram feridas" depois que as tropas israelenses abriram fogo contra milhares de civis perto de "um centro de ajuda americano em Rafah", no sul da Faixa de Gaza, território governado pelo Hamas.
"Havia muitas pessoas, estava um caos, houve gritos e empurrões (...) o Exército estava atirando com drones e tanques", disse à AFP Abdallah Barbakh, de 58 anos, que estava no GHF, uma organização apoiada por Israel e pelos Estados Unidos.
Imagens da AFP mostram moradores colocando vários cadáveres em uma carroça.
Uma multidão de homens, alguns carregando pacotes, também foi vista retornando do centro de distribuição em meio a uma paisagem devastada.
Uma pessoa foi morta e várias ficaram feridas por disparos israelenses perto de outro local de distribuição de alimentos no centro de Gaza.
O Exército israelense descartou que suas tropas tenham disparado contra civis perto do centro de distribuição, após ter realizado uma investigação preliminar e depois que a fundação desmentiu o incidente.
- "A morte te persegue" -
Sameh Hamuda, um deslocado de 33 anos do norte de Gaza, disse à AFP que andou mais de 25 quilômetros para chegar ao centro de distribuição em Rafah durante a madrugada.
"De repente, drones quadricópteros abriram fogo contra as pessoas e os tanques começaram a disparar intensamente. Várias pessoas foram mortas bem na minha frente", contou. "Eu corri e sobrevivi. A morte te persegue enquanto você ainda estiver em Gaza", adicionou.
O chefe da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, disse neste domingo que "a distribuição de ajuda se tornou uma armadilha mortal" em Gaza.
Victoria Rose, uma cirurgiã britânica que está trabalhando no Hospital Nasser, para onde alguns dos feridos foram transferidos, disse que viu uma "carnificina" e afirmou que "todos os leitos estão ocupados e todos têm ferimentos por balas".
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse na sexta-feira que "Gaza é o lugar com mais fome do mundo", onde "100% da população está em risco de fome extrema".
Por mais de dois meses, Israel impediu a entrada de ajuda humanitária e somente na semana passada aliviou o bloqueio que começou em março.
As organizações humanitárias internacionais se recusam a participar das operações organizadas pela GFH, uma entidade que usa contratados de segurança americanos para entregar a ajuda.
Quase 20 meses após o início do conflito, depois de um ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, as negociações para um cessar-fogo estão estagnadas.
O Catar e o Egito anunciaram, neste domingo, que intensificarão seus esforços para relançar as negociações de trégua.
O ataque do Hamas em 7 de outubro deixou 1.218 mortos em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Ao menos 54.418 palestinos, majoritariamente civis, foram mortos na ofensiva de retaliação israelense, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
X.Habash--SF-PST