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Opositores venezuelanos deixam refúgio na embaixada argentina
Os cinco opositores venezuelanos que estavam refugiados há mais de um ano na embaixada da Argentina em Caracas deixaram a sede diplomática e chegaram de forma inesperada aos Estados Unidos, após uma "operação" que Washington afirma ter conduzido, sem que até o momento o governo da Venezuela tenha se pronunciado.
A saída foi anunciada na noite de terça-feira, 6 de maio, pelo chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, que mencionou uma "operação precisa" sem oferecer detalhes.
Fontes ligadas ao governo venezuelano disseram à AFP que a saída dos opositores não se deu por uma operação de "fuga", mas sim como resultado de uma "negociação". A oposição afirma que os salvo-condutos foram negados até "o último instante".
Quem são esses opositores?
– Os asilados –
Todos são colaboradores da líder opositora María Corina Machado. Inicialmente, eram seis os refugiados, mas em dezembro de 2024, um deles, Fernando Martínez Mottola, se entregou às autoridades e recebeu liberdade condicional. Ele faleceu em 26 de fevereiro por problemas de saúde.
Permaneceram na embaixada: a braço direito e chefe de campanha de Machado, Magalli Meda; o coordenador internacional de sua equipe de campanha, Pedro Urruchurtu; a responsável pela comunicação, Claudia Macero; o coordenador eleitoral Humberto Villalobos, e Omar González, membro da direção do partido Vente Venezuela.
– "Cerco" –
Eles se refugiaram em 20 de março de 2024, em meio a uma onda de prisões antes das eleições de 28 de julho passado, após as quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado reeleito, em meio a denúncias de fraude por parte da oposição.
Todos tinham ordem de prisão expedida pelo Ministério Público, que os acusava de tentar "gerar desestabilização" e incentivar a insurreição de "uma ala militar".
Depois de cinco meses de refúgio, denunciaram um "cerco" policial do lado de fora da residência argentina, que teria persistido até pelo menos duas semanas atrás, segundo os opositores.
Relataram pelas redes sociais cortes prolongados de energia na sede diplomática, que contava apenas com um gerador em funcionamento. Também denunciaram a interrupção do fornecimento de água e obstáculos à entrada de alimentos e medicamentos.
O governo da Venezuela negou a existência de qualquer "cerco".
– Crise diplomática –
A Venezuela rompeu relações com a Argentina e outros países da região após os questionamentos à reeleição de Maduro para um terceiro mandato consecutivo de seis anos. O corpo diplomático deixou o país.
O Brasil assumiu a representação diplomática da Argentina e, um mês depois, Caracas revogou os credenciamentos, ainda que o país tenha continuado defendendo os interesses argentinos.
As relações com a Argentina se tornaram ainda mais tensas com a prisão do gendarme argentino Nahuel Gallo em 8 de dezembro de 2024, quando ele visitava sua parceira e seu filho de dois anos na Venezuela.
– Negociação? –
Segundo a oposição, o governo venezuelano negou salvo-condutos até "o último instante", enquanto Rubio afirma que o grupo saiu por meio de uma "operação precisa", sem divulgar detalhes.
María Corina Machado acrescentou que se tratou de uma "operação impecável".
O Brasil, por sua vez, declarou que trabalhou "inúmeras vezes" para obter os salvo-condutos e ofereceu retirar os solicitantes de asilo da Venezuela para "solucionar diplomaticamente a crise".
Mas "as reiteradas gestões não foram atendidas, o que prolongou a difícil situação humanitária na residência da embaixada argentina em Caracas, que se encontrava cercada por forças de segurança", informou o Itamaraty em comunicado nesta quarta-feira.
O governo venezuelano ainda não se pronunciou, mas fontes ligadas ao chavismo afirmam que houve uma negociação.
A chefe de campanha de Machado chegou a declarar que estava disposta a negociar sua saída. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, negava essa possibilidade.
A saída dos opositores ocorreu num momento em que Caracas criticava o governo de Donald Trump pela deportação de cerca de 253 imigrantes venezuelanos para o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), em El Salvador, um aliado de Washington.
O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, chegou a propor em 20 de abril uma troca desses imigrantes pelo mesmo número de presos políticos, incluindo os asilados.
A Venezuela rejeitou a proposta e Maduro acusou Bukele de ser um "violador sistemático" de direitos humanos.
Caracas e Washington já fizeram trocas de presos no passado. No final de janeiro, seis americanos detidos na Venezuela foram libertados após negociações entre os dois países.
Em dezembro de 2023, os EUA libertaram Álex Saab, empresário acusado de ser "testa de ferro" de Maduro, em troca de 26 presos em cárceres venezuelanos.
X.Habash--SF-PST