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'Nós apenas começamos', diz Trump ao festejar 100 dias de mandato
"Nós apenas começamos", sentenciou Donald Trump nesta terça-feira (29), ao comemorar em tom triunfal o início frenético de seu mandato que estremeceu o mundo, desestabilizou os Estados Unidos e provocou medo em milhões de imigrantes.
Diante de uma multidão de seguidores reunidos em Michigan (norte), o presidente se gabou do que chamou de os "100 dias mais bem-sucedidos" da história americana.
O republicano de 78 anos disse que estava com saudades de fazer campanha em um longo discurso que lembrou um de seus comícios como candidato presidencial.
Revisou uma a uma todas as suas obsessões. Chamou Joe Biden de "dorminhoco" e fez inclusive uma pesquisa com o público para ver qual apelido depreciativo preferiam para seu antecessor democrata.
Acusou os meios de comunicação de serem "mentirosos", os juízes de "comunistas", os países aliados de terem "saqueado" comercialmente os Estados Unidos e os opositores democratas de serem "malucos de extrema esquerda". Tampouco se salvou o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central), Jerome Powell. "Não está fazendo um bom trabalho", comentou sobre ele.
- Fronteira 'segura' -
Trump defendeu suas operações para deportar os imigrantes em situação irregular.
"Conseguimos, de longe, a fronteira mais segura da história dos Estados Unidos", disse.
"Vejam só, entraram três pessoas" e isso porque estavam "doentes", vangloriou-se Trump, cujo governo não hesitou em deportar várias crianças com câncer.
Sua administração reporta um total de 139 mil pessoas deportadas desde 20 de janeiro dos Estados Unidos, onde, em 2022, viviam 11 milhões de imigrantes em situação irregular ou com status temporário.
Trump exaltou a si mesmo por ter designado como organizações "terroristas" seis cartéis mexicanos, a gangue MS-13 e o grupo criminoso venezuelano Trem de Aragua.
O republicano invocou uma lei do século XVIII, a Lei de Inimigos Estrangeiros, usada apenas em tempos de guerra até então, para deportar supostos criminosos para El Salvador.
O FBI (polícia federal) deduziu que essas "gangues implacáveis" foram enviadas pela "Venezuela para fomentar a violência e a instabilidade nos Estados Unidos", afirmou o magnata republicano.
A multidão gritou em coro "Estados Unidos! Estados Unidos!" quando Trump exibiu um vídeo de imigrantes expulsos para El Salvador para serem mandados à prisão.
Nas imagens, agentes escoltam os homens e os obrigam a correr com corpo curvado para dentro dos veículos que os transportam para a prisão, onde eles têm as cabeças raspadas.
- 'Era de Ouro' -
Trump também defendeu sua ofensiva protecionista, que descreveu como a promessa de uma nova "Era de Ouro" econômica.
"As tarifas vão ser um pouco duras agora, mas, no futuro, tudo será americano", declarou à AFP Sara Azar, de 55 anos, antes do começo do evento.
Uma das assessoras mais próximas do presidente, Margo Martin, chegou a dizer no palco: "Trump 2028, significa algo para você?", em referência a um hipotético terceiro mandato, proibido pela Constituição.
Desde o momento em que levantou a mão para prestar juramento e tomar posse do cargo em 20 de janeiro, o republicano se estabeleceu como o único centro de gravidade na vida pública americana.
"Lidero o país e o mundo", disse ele em uma entrevista à revista The Atlantic. E reconheceu: "Estou me divertindo muito."
Mas esse não é o caso de todos os americanos, abalados pela guerra comercial que ele iniciou, particularmente com a China, sobre a qual impôs taxações de 145%.
Donald Trump não goza do relativo estado de graça que geralmente acompanha os primeiros 100 dias de um presidente. Alguns o odeiam, e outros o amam.
As pesquisas de opinião são unânimes em apontar uma queda de seu índice de aprovação, alimentada pela inquietação provocada pelas tarifas e seus ataques à ordem institucional.
"Trump não fez nada para melhorar a vida das famílias de classe média, e elas estão começando a se arrepender de sua escolha", afirmou em comunicado o Partido Democrata, que também desempenha mal nas pesquisas.
O presidente inverteu totalmente o papel internacional da maior potência mundial, que, segundo ele, deve se restringir sobre uma esfera de influência regional, estendendo-se se for possível até a Groenlândia, ou inclusive o Canadá.
O republicano já assinou mais de 140 decretos, muitos deles bloqueados nos tribunais, para atacar seus adversários políticos, lançar uma política de deportação em massa de imigrantes e desmantelar a burocracia federal com a ajuda de seu aliado bilionário Elon Musk.
De acordo com uma pesquisa publicada no domingo pelo jornal Washington Post e a emissora ABC News, 64% dos entrevistados acreditam que ele está indo "muito longe" em sua tentativa de ampliar os poderes presidenciais.
Q.Najjar--SF-PST