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Primeiro-ministro Carney reconhece que grandes desafios o aguardam no Canadá
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, celebrou nesta terça-feira (29) sua vitória eleitoral, mas admitiu que grandes desafios o aguardam, como lidar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reestruturar a economia do país.
"Vai ser uma lua de mel muito curta", declarou à AFP Marci Surkes, ex-assessora do antecessor de Carney, Justin Trudeau.
Carney reconheceu em seu discurso de vitória que os próximos meses serão difíceis, mas afirmou ter a experiência necessária para liderar o Canadá em tempos turbulentos.
"É hora de ter coragem para enfrentar esta crise", disse diante de uma multidão entusiasmada na capital, Ottawa, após a recuperação do Partido Liberal frente aos Conservadores.
"Os desafios que nos esperam são enormes", afirmou. "As grandes mudanças, como as que estamos vivenciando, sempre geram preocupação. Temos um longo caminho a percorrer, mas tenho confiança, confio em vocês, confio no Canadá", declarou.
Em primeiro lugar, Carney terá que enfrentar as ameaças do presidente americano, que até mesmo no dia da eleição insistiu que o Canadá deveria se tornar o 51º estado dos Estados Unidos.
Além disso, terá que implementar rapidamente medidas para transformar a economia canadense e torná-la menos dependente dos Estados Unidos, seu maior parceiro comercial.
O Canadá, de 41 milhões de habitantes, envia três quartos de suas exportações para o grande vizinho do sul, e as tarifas impostas por Trump, especialmente aos setores automotivo e siderúrgico, já estão prejudicando a economia.
– Não há soluções rápidas –
Dado que Trump "está tentando fundamentalmente reestruturar a economia americana", o Canadá terá que "reinventar" a sua própria, declarou Carney durante a campanha, advertindo que o tempo de cooperação estreita com os Estados Unidos chegou ao fim.
Carney já indicou que considera necessário eliminar as barreiras comerciais entre as províncias canadenses e fortalecer os laços com a Europa, destino de sua primeira viagem ao exterior após substituir Trudeau como primeiro-ministro em março.
Mas esses problemas não podem ser resolvidos rapidamente, e o Canadá enfrenta "enormes desafios críticos de infraestrutura", observou Surkes. Abrir novos corredores comerciais "exigirá um investimento considerável", acrescentou.
Embora a busca por novos mercados seja louvável, ela não oferece "soluções rápidas" para os problemas comerciais do Canadá, afirmou Steve Verheul, vice-ministro do Comércio canadense durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021). Naquela época, foi renegociado o acordo de livre-comércio da América do Norte (T-MEC) que também inclui o México.
Para ele, restabelecer o livre-comércio com Washington será essencial: "Nós precisamos deles. Eles precisam de nós."
– "Esforço titânico" –
Trump e Carney anunciaram antes das eleições que ambas as partes se reuniriam para discutir as relações comerciais em maio.
Também está previsto que se encontrem no oeste do Canadá em junho, durante a cúpula do G7, um encontro que também reúne os líderes da França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido.
Será necessário um “esforço titânico” para resolver a guerra comercial, apontou Sandra Aube, ex-assessora liberal que atuou como chefe de gabinete da ministra das Relações Exteriores, Mélanie Joly, até 2022.
Reformular a defesa canadense também é uma prioridade na agenda de Carney. Ele apresentou um programa ambicioso para afirmar a soberania do Canadá, especialmente no Ártico, e reduzir a dependência de seus aliados, principalmente dos Estados Unidos.
“É um elemento vinculado à economia, já que importantes investimentos de bilhões de dólares beneficiarão o setor manufatureiro e de defesa canadense”, afirmou Aube.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro — que pode precisar do apoio de partidos pequenos para garantir a maioria parlamentar — não poderá ignorar problemas cotidianos como o alto custo de vida e a crise habitacional.
“Esses problemas são reais e urgentes”, garantiu Surkes, acrescentando que Carney precisará incorporar novos membros ao seu gabinete para demonstrar que está mais focado nos negócios e na economia do que seu antecessor.
B.AbuZeid--SF-PST