-
Governo da França na corda bamba
-
Jennifer Lawrence receberá prêmio honorário no Festival de San Sebastián
-
Austrália expulsa embaixador do Irã por ataques antissemitas
-
Manifestantes em Israel pedem acordo sobre reféns antes de reunião de gabinete
-
Japonês de 102 anos bate recorde ao escalar o Monte Fuji
-
Kneecap cancela turnê nos Estados Unidos por audiência judicial em caso de terrorismo
-
Trump ordena demissão de diretora do Fed por suposta fraude hipotecária
-
Polícia liberta reféns em prisões da Guatemala
-
Alcaraz estreia com vitória tranquila no US Open
-
Venus Williams luta, mas é eliminada em seu retorno ao US Open
-
Perplexity compartilhará com meios de comunicação receitas de suas buscas com IA
-
Venezuela lança operação antidrogas ante chegada de navios de guerra dos EUA
-
SpaceX cancela o mais recente lançamento do Starship devido ao mau tempo
-
Universidad de Chile apresenta denúncia por violência em jogo na Argentina contra Independiente
-
Candidato presidencial Quiroga traça uma Bolívia de livre comércio e sem laços com Maduro
-
Lil Nas X é acusado de vagar nu por Los Angeles
-
Ano letivo começa em Washington marcado pro medo de operações anti-imigrantes
-
Liverpool marca nos acréscimos e vence Newcastle no Inglês
-
Caroline Garcia encerra carreira com derrota no US Open
-
Trump sugere que americanos talvez gostem de "um ditador"
-
Inter de Milão estreia com goleada sobre o Torino (5-0) e lidera Serie A
-
Ancelotti dá descanso a Vini Jr. e Neymar segue fora da Seleção
-
Trump cogita reunião com líder norte-coreano e surpreende presidente da Coreia do Sul
-
Athletic Bilbao vence Rayo Vallecano (1-0) e se junta aos líderes do Espanhol
-
Líder do Hezbollah rejeita desarmamento antes de negociações do governo libanês com EUA
-
EUA apoia embaixador na França convocado por criticar falta 'de ações' contra antissemitismo
-
Mexicana Zarazúa surpreende e elimina Madison Keys na 1ª rodada do US Open
-
João Fonseca estreia com vitória e avança à 2ª rodada do US Open
-
'Mayo' Zambada, cofundador do cartel de Sinaloa, se declara culpado nos EUA
-
Medvedev 'precisa de ajuda' após eliminação na 1ª rodada do US Open, diz Boris Becker
-
Morte de jornalistas em bombardeio israelense em Gaza gera condenações internacionais
-
Mortes de jornalistas em bombardeio israelense em Gaza gera condenações internacionais
-
Primeiro-ministro da França pedirá voto de confiança em 8 de setembro
-
Trump estuda se reunir com Coreia do Norte e surpreende líder da Coreia do Sul
-
Sensação após título no Canadá, Mboko cai na estreia no US Open
-
Médica e lutadora: a vida dupla de Shi Ming, estrela chinesa do UFC
-
Musk processa Apple e OpenAI por supostas práticas anticompetitivas
-
Cinco jornalistas morrem em ataque israelense contra hospital em Gaza
-
Immobile sofre lesão na coxa e desfalcará o Bologna por 2 meses
-
Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda
-
Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump volta a ser preso nos EUA
-
Independiente expulsa sócios envolvidos em briga na Sul-Americana
-
Ataque israelense contra hospital de Gaza deixa 20 mortos, incluindo cinco jornalistas
-
Lucy, célebre ancestral humana, é exposta pela primeira vez na Europa
-
Conheça os principais filmes da 82ª edição do Festival de Veneza
-
'Mayo' Zambada, cofundador do cartel de Sinaloa, pronto para se declarar culpado nos EUA
-
Ataque israelense contra hospital de Gaza deixa 15 mortos, incluindo quatro jornalistas
-
Refugiados rohingyas depositam suas esperanças em Bangladesh para voltarem para casa
-
Veneza recebe estrelas para seu festival de cinema
-
China intensifica uso de carvão para gerar energia apesar do avanço das fontes renováveis
Bolsonaro diz que eleição sem ele é "negar a democracia"
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta a possibilidade de julgamento por suposta tentativa de golpe de Estado e está inelegível até 2030 por decisão da Justiça, afirmou neste domingo (16) a milhares de seguidores que seu caso equivale a "negar a democracia".
"Quero dizer àqueles que não gostam de mim lá em Brasília: eleições sem Bolsonaro é negar a democracia no Brasil", afirmou durante uma manifestação na praia de Copacabana, Rio de Janeiro.
Bolsonaro chegou às 10h15 ao palco, abrindo caminho entre manifestantes vestidos de verde e amarelo.
Diante dos apoiadores que o acolheram ao grito de "Mito!" e com um discurso menos agressivo do que de costume, Bolsonaro deixou para seus aliados o papel de dirigir ataques contra os críticos.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho mais velho, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "ladrão", enquanto o pastor evangélico Silas Malafaia qualificou de "criminoso" o magistrado Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) responsável pelo caso que pode resultar em um processo penal contra o ex-presidente.
Segundo estimativas de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), baseadas em análises computadorizadas de imagens aéreas, cerca de 18 mil pessoas se reuniram neste domingo na orla de Copacabana, longe do "milhão" esperado por Bolsonaro.
Em abril de 2024, outra manifestação no mesmo local reuniu 32 mil pessoas, segundo o mesmo método de cálculo. Uma nova concentração está prevista para 6 de abril em São Paulo.
"Estou aqui porque quero deixar um Brasil melhor para meus filhos. Vivemos um momento sombrio", declarou à AFP um dos manifestantes, José de Souza Vitorino, ex-militar de 64 anos.
O lema do evento é pedir uma "anistia" para as pessoas condenadas por envolvimento nos distúrbios de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
Na data, milhares de bolsonaristas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do STF, uma semana após a posse do presidente Lula.
Enquanto Bolsonaro estava nos Estados Unidos, seus simpatizantes exigiam uma intervenção militar para derrubar Lula, que derrotou o ex-presidente nas eleições de 2022.
Os ataques de 8 de janeiro são uma das razões que levaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) a acusar o ex-presidente em fevereiro por um suposto plano de golpe de Estado para tentar permanecer no poder.
Ele é acusado de ser o líder de uma "organização criminosa" que conspirou durante meses com este propósito. Bolsonaro pode enfrentar uma pena acumulada superior a 40 anos de prisão.
- Candidato "por enquanto" -
Na quinta-feira, a PGR rejeitou os argumentos da defesa, que alegava que o STF não tem competência para julgar o ex-presidente, ao lado de outras 33 pessoas, incluindo ex-ministros e comandantes militares.
A próxima etapa acontecerá em 25 de março, quando o STF examinará se existem elementos suficientes para iniciar um julgamento.
Bolsonaro, 69 anos, afirma que é vítima de uma "perseguição" política para impedir sua candidatura nas eleições presidenciais de 2026.
Ele foi declarado inelegível até 2030 por questionar a confiabilidade do sistema brasileiro de urnas eletrônicas, mas espera que a condenação seja anulada para se candidatar a um segundo mandato presidencial.
"Por enquanto, sou candidato", reiterou na quarta-feira. "Por que eu teria que abrir mão do meu capital político para apoiar alguém?", questionou.
Bolsonaro sonha com um retorno ao estilo Donald Trump, que retornou à Casa Branca apesar de seus problemas judiciais, e espera que o presidente americano exerça "influência" a seu favor.
Na manifestação, um cartaz mostrava o presidente americano com o punho erguido, após o ataque que sofreu em julho do ano passado, durante a campanha presidencial.
- "Recado para os concorrentes" -
Para o analista político André Rosa, trata-se de "um recado do Bolsonaro para os concorrentes dentro da centro-direita (...), uma forma dele carimbar que é o candidato de 2026".
Bolsonaro resiste a apoiar outro candidato, embora tenha mencionado como possíveis sucessores sua esposa, Michelle, e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
No entanto, outras figuras se destacam, como o governador do estado de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, e o cantor Gusttavo Lima.
"Ele segue atuante e com esperança de que tenha condições jurídicas pra disputar as eleições", explicou Rosa à AFP.
A incerteza também afeta a esquerda: Lula, de 79 anos e com uma popularidade prejudicada principalmente pela inflação, mantém um discurso ambíguo sobre suas intenções de disputar a reeleição.
Ao mesmo tempo, ele não para de atacar o antecessor, a quem chama de "covarde" por ter "planejado um golpe de Estado" antes de "fugir" para os Estados Unidos no final de 2022.
Lula afirmou no sábado que é preciso defender a democracia "todos os dias daqueles que, ainda hoje, planejam a volta do autoritarismo", por ocasião do 40º aniversário do fim da última ditadura militar, que Bolsonaro evoca com nostalgia.
A.AbuSaada--SF-PST