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Trump recua após ameaçar duplicar tarifas sobre setor siderúrgico do Canadá
A relação entre o Canadá e os Estados Unidos voltou a se tensionar nesta terça-feira (11), quando o presidente americano, Donald Trump, ameaçou o vizinho do norte com a duplicação das tarifas prevista para sua siderurgia, antes de recuar horas depois.
Pela manhã, o presidente anunciou em sua rede Truth Social que duplicaria as tarifas alfandegárias sobre o aço e o alumínio canadenses que entrariam em vigor na quarta-feira, aumentando-os de 25% para 50%.
Essa reação ocorreu após a decisão da província canadense de Ontário de cobrar uma taxa adicional sobre as exportações de eletricidade para três estados americanos.
Mas, à tarde, após uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, e o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, Trump mudou de opinião.
"Há alguém muito forte no Canadá que anunciou que imporia uma taxa sobre a eletricidade. (...) Isso teria sido algo muito ruim e não vai fazer isso, eu respeito isso", disse Donald Trump na Casa Branca. E acrescentou que provavelmente reconsideraria duplicar as tarifas.
Seu assessor comercial, Peter Navarro, confirmou a mudança em coletiva de imprensa, quando questionado sobre se o presidente desistiria de levar as tarifas alfandegárias de aço e alumínio para 50%.
Ford adiantou que fará o mesmo com a eletricidade, após uma discussão "produtiva" com Lutnick, com quem tem uma reunião marcada para quinta-feira em Washington.
As novas ameaças de Trump surgiram horas antes do prazo estipulado por ele, à meia-noite, para impor novos impostos sobre esses produtos.
Essas tarifas, para as quais não há exceções previstas, afetarão os setores eletrônico, automotivo e da construção.
O país mais prejudicado será o Canadá, um aliado histórico e, junto com o México, seu parceiro no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).
O Canadá fornece metade das importações de alumínio dos Estados Unidos e 20% das importações de aço, segundo o consultor EY-Parthenon.
O futuro primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, prometeu nesta terça-feira que a resposta de seu país, quando assumir o poder, terá "um impacto máximo sobre os Estados Unidos e um impacto mínimo sobre o Canadá".
No domingo, ele já havia adotado um tom desafiador, afirmando que seu país "nunca fará parte dos Estados Unidos". "Que os americanos não se enganem. No comércio, como no hóquei, o Canadá vencerá", disse.
Mas Trump alertou na rede Truth Social que se o que ele chama de "tarifas canadenses atrozes" não forem removidas, ele imporá tarifas sobre as importações de automóveis a partir de 2 de abril, o que poderia "fechar permanentemente o negócio de fabricação de automóveis no Canadá".
- "Estado 51" -
Na mesma mensagem em sua plataforma, Trump disse que a "única coisa sensata" que o Canadá pode fazer é se tornar o "estado 51" dos Estados Unidos.
"Isso faria com que todas as tarifas e todo o resto desaparecessem completamente", disse ele.
"Os impostos canadenses serão substancialmente reduzidos, estarão mais seguros do que nunca, militarmente e em outros aspectos, e não haverá mais o problema na fronteira norte", disse Trump, que acusa seu vizinho de não fazer o suficiente para impedir a entrada de fentanil, um opioide sintético que causou uma crise sanitária nos Estados Unidos.
Alguns reclamam e outros comemoram.
Drew Greenblatt, proprietário da fabricante de produtos metálicos Marlin Steel, sediada em Baltimore, está satisfeito com as novas tarifas sobre aço importado porque elas aumentaram seus pedidos.
"Usamos apenas aço americano, então estamos satisfeitos com as tarifas", disse ele à AFP.
Algumas vozes alertam sobre as consequências. Produtores que usam aço estrangeiro dizem que os custos mais altos de importação serão sentidos na maior economia do mundo.
Um grande siderúrgica americana alertou que os preços do aço nos EUA aumentarão para corresponder aos altos custos dos produtos importados.
As restrições de fornecimento elevam os preços, tornando itens como pregos, por exemplo, mais caros, disse a fabricante, que pediu para permanecer anônima.
Muitos economistas temem que as medidas tarifárias de Trump tenham um efeito inflacionário.
R.Halabi--SF-PST