
-
Operações anti-imigração assustam funcionários e clientes de restaurantes no Texas
-
City bate United em clássico na estreia de Donnarumma; Liverpool mantém liderança
-
Julgamento de Bolsonaro 'não foi caça às bruxas', responde Lula à Trump
-
Mais de 50.000 pessoas protestam na Turquia antes de audiência crucial para principal partido de oposição
-
Milhares de palestinos fogem da Cidade de Gaza a pé ou amontoados em caminhonetes
-
'Adolescência' e 'O Estúdio' cotadas para ganhar em grande estilo no Emmy
-
Morre o britânico Ricky Hatton, ex-campeão mundial de boxe, aos 46 anos
-
Netanyahu afirma que visita de Rubio mostra 'força' da relação entre EUA e Israel
-
Jamaicano Oblique Seville é ouro nos 100m rasos do Mundial de atletismo
-
Nova primeira-ministra interina do Nepal promete acabar com a corrupção
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para realizar exame médico após ser condenado
-
Homem morto é encontrado nos escombros de bar que sofreu explosão em Madri
-
Papa Leão XIV celebra seus 70 anos com milhares de fiéis no Vaticano
-
Hermeto Pascoal, ícone da música brasileira, morre aos 89 anos
-
Netanyahu afirma que se todos os dirigentes do Hamas fossem eliminados, a guerra em Gaza acabaria
-
Monaco vence Auxerre antes da estreia na Champions
-
Nova incursão de drone russo no espaço aéreo de um país da Otan, desta vez na Romênia
-
Reforços garantem vitórias de Newcastle e Arsenal no Inglês
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e se mantém 100% no Italiano
-
Venezuela denuncia que EUA reteve barco pesqueiro em águas venezuelanas
-
Novo premiê francês revoga supressão de feriados e faz aceno à esquerda
-
Real Madrid sofre, mas vence Real Sociedad e se isola na liderança do Espanhol
-
Bayern goleia Hamburgo e se isola na liderança do Alemão
-
Juventus vence Inter em virada espetacular e assume liderança do Italiano
-
Exército israelense afirma que mais de 250 mil palestinos deixaram a Cidade de Gaza
-
O assassino de Charlie Kirk, um ex-estudante brilhante e solitário
-
Mais de 100 mil pessoas participam de protesto em Londres convocado por ativista de extrema direita
-
Real Madrid sofre, mas vence Real Sociedad no Espanhol
-
Macabra Ilha das Bonecas no México inspira Lady Gaga e Tim Burton
-
Martine Grael se torna pioneira no SailGP de vela
-
Rússia reivindica captura de localidade em região do centro-leste da Ucrânia
-
Técnico do Barcelona critica seleção espanhola pela lesão de Yamal
-
Nepal retoma a paz após nomeação de primeira-ministra interina
-
Arsenal vence Nottingham Forest e pula para liderança do Inglês
-
Exército israelense afirma que mais de 250.000 palestinos deixaram a Cidade de Gaza
-
Trump condiciona novas sanções contra Moscou à interrupção da compra de petróleo russo pela Otan
-
OLP entrega armas do maior campo de refugiados palestinos do Líbano
-
Suposto assassino de Charlie Kirk é preso e sua viúva promete continuar seu ativismo
-
Caio Bonfim conquista prata mundial na marcha atlética de 35km em Tóquio
-
Anthony Martial assina com Monterrey de Sergio Ramos
-
Papa agradece à população de Lampedusa por receber migrantes
-
El Salvador é o país com 'deterioro mais rápido' da democracia na América Latina, diz relatório
-
Olympique de Marselha goleia Lorient (4-0) antes de sua visita ao Real Madrid
-
Bolsonaro condenado, o que acontece agora?
-
Leverkusen vence Eintracht (3-1) na estreia do técnico Hjulmand
-
Argentina abre 2-0 contra Países Baixos na Copa Davis
-
Defesa Civil de Gaza relata pelo menos 50 mortos em bombardeios israelenses
-
Ainda sem convencer, City e United fazem dérbi pela 4ª rodada do Inglês
-
Inter de Milão visita Juventus pela 3ª rodada da Serie A
-
Ex-presidente da Suprema Corte do Nepal assume como primeira-ministra após protestos violentos

Justiça bloqueia veto de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard
Um tribunal suspendeu temporariamente na quinta-feira (5) a medida mais recente de Donald Trump para impedir que estudantes estrangeiros se matriculem em Harvard, em meio à intensificação da disputa do presidente dos Estados Unidos com uma das universidades de maior prestígio do mundo.
A decisão emitida pela Casa Branca na quarta-feira (4) pretendia proibir a entrada no país da maioria dos novos alunos internacionais de Harvard e afirmava que os já matriculados enfrentavam o risco de ter o visto revogado.
"A conduta de Harvard a transformou em um destino inadequado para estudantes e pesquisadores estrangeiros", afirmava a ordem.
A universidade modificou rapidamente uma denúncia apresentada a um tribunal federal e afirmou que este "não é o primeiro esforço da administração para separar Harvard de seus estudantes internacionais".
A instituição alegou que a medida é parte de uma "campanha organizada e crescente de retaliações da parte do governo, em clara vingança pelo exercício de Harvard de seus direitos protegidos pela Primeira Emenda para rejeitar as exigências do governo de controlar a governança, o plano de estudos e a 'ideologia' de seu corpo docente e de seus estudantes".
A juíza Allison Burroughs determinou na quinta-feira que a administração Trump não pode aplicar a ordem do republicano.
Segundo ela, Harvard demonstrou que, sem uma ordem de restrição temporária, enfrentava o risco de sofrer "um dano imediato e irreparável antes que houvesse a oportunidade de ouvir todas as partes".
A magistrada já havia bloqueado a tentativa anterior de Trump de impedir que estudantes internacionais se matriculassem na instituição de ensino.
- "Vingança do governo" -
Harvard se tornou o principal alvo da campanha do presidente americano contra as principais universidades do país, às quais ele acusa de antissemitismo por permitir manifestações pró-palestina em seus campi e de impor políticas de diversidade, inclusão e igualdade (DEI).
O governo congelou cerca de 3,2 bilhões de dólares (R$ 17,9 bilhões) em subsídios federais e contratos com esta integrante da Ivy League, que reúne as universidades mais prestigiadas do país, e a excluiu de futuros auxílios, além de ameaçar anular suas isenções fiscais.
Trump também visou os estudantes internacionais de Harvard, que representam 27% do total de matriculados para o ano acadêmico de 2024-2025 e são uma importante fonte de receitas.
Em sua demanda, Harvard reconheceu que Trump tinha autoridade para proibir a entrada de todo um grupo de alunos estrangeiros se a medida fosse considerada de interesse público, mas destacou que este não era o caso da última decisão.
"Portanto, as medidas do presidente não foram tomadas para proteger os 'interesses dos Estados Unidos', mas para efetuar uma vingança do governo contra Harvard", afirmou.
Embora a medida afete potenciais novos estudantes, os alunos que já estudam na universidade mais antiga do país, localizada em Cambridge, perto de Boston (nordeste), não sabem se poderão voltar depois das férias de verão.
Um estudante indiano da Harvard Kennedy School of Government, que preferiu não revelar seu nome por medo de represálias, disse que "sabíamos que seria um verão longo", mas que "ainda não recebemos nada de Harvard", o que "não é surpreendente, embora seja preocupante".
"Isso é mais uma demonstração autoritária de abuso de poder do governo, que pune alunos internacionais por estudarem em uma universidade que se recusa a se submeter às exigências da administração", considerou o galês-dinamarquês Alfred Williamson, que está no segundo ano de Física e Políticas públicas.
Desde que retornou à presidência, Trump colocou o mundo acadêmico no centro das atenções, em particular as universidades de elite, que ele também acusa de ter um viés liberal.
A secretária de Educação de Trump, Linda McMahon, também ameaçou na quarta-feira retirar o credenciamento da Universidade de Columbia, que, ao contrário de Harvard, já cedeu às exigências do governo para manter seus fundos.
M.AbuKhalil--SF-PST