-
Com 29 minutos debaixo d'água, apneísta croata explora limites humanos
-
Anfitrião da COP30, Brasil ostenta balanço positivo em matéria climática
-
Shein inaugura em Paris sua primeira loja física com forte presença policial
-
Países latino-americanos buscam atrair o turismo europeu em feira de Londres
-
Estudo reforça benefícios de vacinas contra covid em crianças e adolescentes
-
Palestino vencedor do Oscar filma a 'impunidade' israelense na Cisjordânia
-
Eleitores da Califórnia aprovam mudança do mapa eleitoral para contra-atacar Trump
-
Paralisação do governo dos EUA se torna a mais longa da história
-
Mamdani conquista a prefeitura de Nova York em grande noite eleitoral para os democratas
-
Acidente com avião de carga deixa sete mortos nos EUA
-
Acidente com avião de carga deixa três mortos nos EUA
-
Assassinato de prefeito leva presidente do México a reforçar estratégia contra criminalidade
-
Partido Democrata conquista governo da Virgínia em pleito crucial para Trump
-
Eleitores da Califórnia avaliam mudar mapa eleitoral em resposta a Trump
-
Nova ação contra o Spotify alega fraude por números inflacionados de reproduções
-
Atlético de Madrid vence Union Saint-Gilloise (3-1) e consegue 2ª vitória na Champions
-
Liverpool vence Real Madrid (1-0) na Champions com gol de Mac Allister
-
Luis Díaz faz 2, é expulso e Bayern vence PSG (2-1) na França pela Champions
-
Juventus empata em casa com Sporting (1-1) na Champions
-
Paralisação do governo dos EUA caminha para novo recorde histórico
-
Ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney morre aos 84 anos
-
Ministro sudanês diz que exército vai continuar lutando, após proposta de trégua dos EUA
-
Napoli empata em casa com Eintracht Frankfurt (0-0) e segue sem embalar na Champions
-
Arsenal vence Slavia Praga (3-0) e se mantém 100% na Champions
-
Israel recebe restos mortais de refém cativo em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Djokovic vence chileno Alejandro Tabilo em sua estreia no ATP 250 de Atenas
-
Sabalenka se aproxima da semifinal do WTA Finals; Gauff reage e Paolini é eliminada
-
UE investigará oferta chinesa de compra de minas de níquel da Anglo American no Brasil
-
Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes
-
Novo protesto de motoristas contra extorsão e assassinatos em Lima
-
Cristiano Ronaldo revela que planeja se aposentar 'em breve'
-
Telefónica registra mais de € 1 bi em prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
França abre investigação sobre TikTok por possível incitação de menores ao suicídio
-
Lula afirma que COP30 de Belém será "a melhor de todas"
-
Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul nos próximos anos
-
Ministro da Defesa do Sudão defende seguir lutando após proposta de trégua dos EUA
-
Copa do Mundo ameaça futuro de vendedores ambulantes no México
-
Alemanha vai construir 'fábrica de IA' para reduzir dependência de China e EUA
-
França investigará plataformas de comércio após escândalo de bonecas sexuais
-
Tufão Kalmaegi deixa mais de 40 mortos nas Filipinas
-
Lula denuncia 'matança' na megaoperação policial no Rio e pede investigação
-
Terremoto no norte do Afeganistão deixa 27 mortos e quase 1.000 feridos
-
Milhares de visitantes vão à exposição de Tutancâmon no Grande Museu Egípcio
-
Gauff se recupera no WTA Finals com vitória sobre Paolini, que é eliminada
-
Lanterna do Italiano, Fiorentina demite técnico Stefano Pioli
-
Europa poderia ter dificuldades para mobilizar tropas e armamento em caso de guerra com Rússia, diz estudo
-
Assassinato de prefeito mexicano questiona estratégia de Sheinbaum contra o crime
-
Embraer registra lucro no 3º trimestre, mas relata impacto de tarifas
-
David Beckham é condecorado pelo rei Charles III em cerimônia em Windsor
-
Laurent Mauvignier recebe prêmio Goncourt de literatura na França
Banco Mundial reduz previsão de crescimento global a 2,3% em 2025
O aumento das tarifas americanas está afetando o crescimento da economia global e da América Latina, que crescerão 2,3% este ano, menos do que o previsto em janeiro, anunciou o Banco Mundial nesta terça-feira (10).
Globalmente, isso representa 0,4 ponto percentual (pp) a menos do que o previsto em janeiro, e na América Latina e no Caribe, 0,2 pp a menos, acrescenta a organização financeira em seu relatório sobre as perspectivas econômicas mundiais.
Em 2026, o crescimento na América Latina se estabilizará em 2,5%.
"Há apenas seis meses, um pouso suave (controle da inflação sem recessão, nota do editor) parecia à vista" para a economia global, mas "agora ela parece estar caminhando para uma nova turbulência", alertou o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, citado em um comunicado.
"Se a trajetória não for corrigida, as consequências para os padrões de vida poderão ser profundas", acrescentou.
- Mais baixo desde os anos 1960 -
O motivo: os efeitos dos aumentos de tarifas alfandegárias do presidente americano Donald Trump e da guerra comercial entre Washington e Pequim, que podem levar a uma desaceleração do comércio global.
Embora o Banco Mundial descarte o risco de recessão neste ano, acredita que, "se as previsões para os próximos dois anos se concretizarem", a economia global experimentará seu crescimento médio mais fraco desde a década de 1960 na década de 2020.
Na América Latina, a demanda interna se mantém, mas as exportações enfraquecerão "em meio ao crescente protecionismo comercial e à incerteza política", afirma o relatório.
O aumento das barreiras comerciais impacta "indiretamente" toda a região, juntamente com a queda esperada nos preços das matérias-primas.
Na América Latina, o país mais afetado é o México, a segunda maior economia da região, que deve crescer 0,2% este ano (-1,3 pp) e 1,5% em 2026.
Washington impôs tarifas de 25% sobre importações não cobertas pelo Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), que também inclui os Estados Unidos e o Canadá.
"Isso enfraqueceu as exportações do México" e gerou incerteza em um país que enviou 80% de suas mercadorias exportadas para os Estados Unidos em 2024, "das quais aproximadamente metade não fazia parte do T-MEC", afirma o Banco Mundial.
Além disso, a instituição espera que as altas taxas de juros derrubem a demanda interna no México.
Também afetarão o Brasil, cuja previsão de crescimento aumentou 0,2 ponto percentual para 2,4% em 2025, muito menor que a previsão de 3,4% para 2024.
Nesse caso, deve-se ao menor consumo e ao crescimento muito mais fraco do investimento.
- Controlar a inflação -
Após dois anos de recessão, a previsão de crescimento econômico da Argentina se destaca: 5,5% neste ano (+0,5 pp) e 4,5% no próximo.
O Banco Mundial acredita que a recuperação da Argentina será impulsionada principalmente pelos setores de agricultura, energia e mineração e será apoiada pela "estabilização macroeconômica, pela eliminação dos controles cambiais e por novas reformas favoráveis aos negócios, que devem melhorar a confiança de consumidores e investidores".
Por país, a previsão de crescimento para este ano é de 2,5% na Colômbia, no Chile: 2,1%, no Peru: 2,9%, na Bolívia: 1,2%, na Costa Rica: 3,5%, na República Dominicana: 4%, Equador: 1,9%, El Salvador: 2,2%, Guatemala: 3,5%, Honduras: 2,8%, Nicarágua: 3,4%, Panamá: 3,5%, Paraguai: 3,7% e Uruguai: 2,3%.
Com a inflação prevista para permanecer próxima ao teto das metas do Banco Central em vários países, particularmente no Brasil e na Colômbia, o Banco Mundial vê pouca margem para reduzir as taxas de juros.
Taxas elevadas desestimulam o consumo e o investimento e, portanto, pressionam os preços.
O desafio regional é "manter a inflação relativamente controlada", alerta o Banco Mundial.
As previsões estão expostas a diversos riscos, como uma queda no crescimento nos Estados Unidos, com um possível efeito dominó sobre outras economias, ou na China, um parceiro comercial fundamental para muitos países sul-americanos.
Há também um comprometimento das remessas enviadas por migrantes, principalmente a alguns países da América Central e do Caribe, onde "representam aproximadamente 20% do PIB".
X.AbuJaber--SF-PST