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Reino Unido e UE celebram 'nova associação estratégica' cinco anos após Brexit
O Reino Unido e a UE celebraram uma "nova era" nesta segunda-feira(19), após chegarem a uma série de acordos sobre defesa, pesca e controle de alimentos em sua primeira cúpula bilateral em Londres desde o Brexit, há cinco anos.
Após meses de negociações, o Reino Unido e a UE concluíram uma parceria de defesa e prorrogaram o acordo de pesca, que expiraria em 2026 e permite que navios europeus pesquem em águas britânicas e vice-versa, por mais doze anos, até 2038.
Em troca, os britânicos poderão exportar seus produtos com mais facilidade para o mercado europeu, graças ao reconhecimento mútuo de normas fitossanitárias.
Nesse sentido, ambas as partes concordaram em reduzir os controles sobre os alimentos em suas futuras exportações, uma importante demanda britânica no âmbito do acordo concluído nesta segunda-feira na Lancaster House, em Londres, para relançar as relações diplomáticas e comerciais.
- Acordo sanitário -
Bruxelas e Londres estabelecerão um acordo sanitário e fitossanitário para facilitar essas negociações agrícolas e também se comprometem a uma "cooperação mais próxima" sobre os direitos de emissão, permitindo que empresas britânicas evitem o imposto sobre carbono da UE.
Segundo o governo britânico, essas medidas devem contribuir com "cerca de 9 bilhões de libras (68 bilhões de reais) para a economia do Reino Unido até 2040".
"Estamos concluindo uma nova parceria estratégica adequada aos nossos tempos, que trará benefícios reais e tangíveis em segurança, migração irregular, preços de energia, agroalimentação, comércio e muito mais, reduzindo contas, criando empregos e protegendo nossas fronteiras", declarou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
O líder trabalhista falou de uma "nova era" ao receber a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho, Antonio Costa, em Londres.
Von der Leyen afirmou na rede social X que a cúpula é "uma verdadeira oportunidade de virar a página e escrever um novo capítulo em nossa relação".
O encontro na Lancaster House faz parte do desejo de Starmer de "reiniciar" as relações entre as duas partes.
Starmer tenta encontrar um equilíbrio difícil entre seu desejo de fortalecer os laços com os 27 países do bloco e evitar alimentar a extrema direita britânica, que defende um Brexit rígido.
As negociações tiveram pontos sensíveis, como cotas de pesca e mobilidade dos jovens.
Ambas as partes demonstraram desde o início uma clara disposição de chegar a um acordo de defesa, em meio aos esforços da Europa para se rearmar contra a ameaça russa e as incertezas geradas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Reino Unido tem muito a ganhar com esse acordo, que pode permitir que empresas de defesa britânicas se beneficiem de contratos financiados pela UE.
"O destaque da cúpula é a cooperação em segurança, que pode permitir que empresas de defesa britânicas concorram a contratos financiados pelo fundo da UE de 150 bilhões de euros (950 bilhões de reais)", disse à AFP Iain Begg, professor da London School of Economics.
- Pontos de atrito -
Junto com a pesca, a mobilidade dos jovens é um ponto de atrito.
Bruxelas quer que jovens europeus entre 18 e 30 anos possam estudar ou trabalhar no Reino Unido por vários anos, e vice-versa, enquanto o governo Starmer, que fez da redução da imigração uma de suas prioridades, quer um acesso mais limitado.
"Oferecer um programa de mobilidade juvenil aos cidadãos da UE será mais difícil, e provavelmente veremos apenas o esboço de um possível novo acordo, não um acordo final", explica Iain Begg.
Este acordo com a UE ocorre em um momento em que o partido de extrema direita Reform UK, que há muito defende uma ruptura total dos laços com a UE, lidera as pesquisas de intenção de voto.
"Starmer tem interesse em não dar munição política a curto prazo ao Reform UK em questões relacionadas à imigração e à livre circulação de pessoas", disse à AFP Martin Steven, professor de política na Universidade de Lancaster.
Antes do acordo ser finalizado, Nigel Farage e Kemi Badenoch, líderes do Reform UK e do Partido Conservador, já o haviam descrito como uma "rendição" a Bruxelas.
N.Shalabi--SF-PST