
-
Chuvas de monção deixam ao menos 200 mortos em 24 horas no Paquistão
-
Esperanças e dúvidas em Moscou antes da cúpula Trump-Putin
-
Faixa exibida por torcedores de futebol israelenses gera indignação na Polônia
-
Vietnã na vanguarda do investimento privado estrangeiro no campo cubano
-
Chuvas de monção deixam mais de 160 mortos no Paquistão
-
Turistas fogem da onda de calor em Roma
-
'Alcatraz dos Jacarés', presos na Flórida denunciam abusos em um limbo legal
-
Princesa Anne, uma das mais populares da família real britânica, faz 75 anos
-
Setor do pescado no Brasil sofre como poucos com tarifaço de Trump
-
Quais são as exigências de Moscou e Kiev antes da cúpula Putin-Trump sobre a guerra na Ucrânia?
-
Charles III recorda o custo dos conflitos no 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial
-
China organiza os primeiros Jogos Mundiais de robôs humanoides
-
Imperador do Japão expressa 'profundo pesar' 80 anos após a Segunda Guerra Mundial
-
Talibãs celebram quarto aniversário de retorno ao poder no Afeganistão
-
Trump e Putin se reúnem no Alasca para debater o futuro da Ucrânia
-
Negociações sobre tratado mundial contra poluição por plásticos fracassam e terminam sem acordo
-
Palmeiras goleia Universitario (4-0) em Lima na ida das oitavas da Libertadores
-
Atmane vence Rune e vai às semifinais em Cincinnati
-
Ex-diretor da Pemex é detido nos EUA por caso Odebrecht
-
Governo argentino eleva número de mortos por fentanil contaminado
-
Gauff vence e vai enfrentar Paolini nas quartas do WTA 1000 de Cincinnati
-
Moraes pede data para julgamento de Bolsonaro
-
Botafogo vence LDU (1-0) em casa pela ida das oitavas da Libertadores
-
Sinner atropela Auger-Aliassime e vai às semis em Cincinnati
-
Agora na MLS, Thomas Müller quer seguir conquistando títulos
-
Mastantuono lembra Di Stefano em sua apresentação no Real Madrid
-
Trump promete envolver Ucrânia em negociações e não se deixar intimidar por Putin
-
Sinner atropela Auger-Aliassime e vai às semifinais em Cincinnati
-
Rubio volta a chamar governo da Venezuela de 'organização criminosa'
-
Apple refuta acusação de Musk de favorecer OpenAI
-
Los Angeles 2028 venderá 'naming rights' de sedes olímpicas pela 1ª vez na história
-
Gauff vence Bronzetti e vai às quartas do WTA 1000 de Cincinnati
-
Trump considera necessária cúpula com Zelensky para alcançar paz na Ucrânia
-
Estado de exceção propiciou torturas e abusos em Honduras, segundo ONG
-
Ataques israelenses deixam ao menos 17 mortos em Gaza
-
Macron pede texto à altura da urgência para tratado sobre plásticos
-
Ex-diretor de estatal mexicana Pemex é detido nos EUA por caso Odebrecht
-
CK Hutchison diz que atraso na venda dos portos do Canal do Panamá não é 'problemático'
-
Sul da Europa é consumido por incêndios e onda de calor
-
Países árabes condenam declarações de Netanyahu sobre 'Grande Israel'
-
Putin e Trump discutirão soluções para o conflito na Ucrânia em reunião no Alasca
-
Pacto entre França e Reino Unido atormenta imigrantes, sem frear as travessias
-
Buscas por migrantes desaparecidos perto da ilha de Lampedusa continuam
-
Morre aos 102 anos o grande mestre do chá japonês Sen Genshitsu
-
Jantar com desconhecidos: uma iniciativa para combater a polarização na Áustria
-
Premiê britânico recebe Zelensky em Londres na véspera da cúpula Trump-Putin
-
Kremlin: Putin e Trump falarão sobre Ucrânia e segurança internacional
-
Justiça sul-coreana decide que 'Baby Shark' não é plágio
-
Surto de cólera deixa pelo menos 40 mortos no Sudão
-
Bolsonaro pede absolvição em alegações finais no processo por tentativa de golpe

Retorno de Trump à Casa Branca ameaça fazer ressurgir as guerras comerciais
Donald Trump promete proteger a indústria dos Estados Unidos e ameaça impor tarifas sobre os países que não cumprirem suas exigências na luta contra a imigração ilegal e o narcotráfico, uma política que poderia desencadear novas guerras comerciais.
Antes mesmo de assumir o cargo em 20 de janeiro, Trump já prometeu tarifas sobre o México, Canadá e China até que adotem medidas contra o fentanil e os cruzamentos de migrantes em situação irregular.
Ele também ameaçou Ottawa com o "poder econômico" depois de sugerir que o Canadá deveria se tornar o 51º estado dos Estados Unidos.
Além disso, alertou os países que fazem parte do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) de que irá impor tarifas de 100% se ameaçarem a hegemonia do dólar americano.
Essas medidas poderiam abalar a economia global, agravar as tensões com a China e apertar os laços com os aliados dos Estados Unidos.
Fabricantes, agricultores e empresários americanos temem custos de importação mais altos em quase todos os produtos, desde baterias até vinhos, e se preparam para possíveis represálias.
"Não sou necessariamente contra todas as tarifas", afirmou Mark Pascal, proprietário de um restaurante em Nova Jersey.
Ele entende a lógica de taxar um país que pressiona os preços para baixo.
Mas "nos preocupa qualquer tarifa que seja aplicada de maneira generalizada ao vinho e aos destilados, uma indústria que não compete de maneira desleal", acrescentou Francis Schott, que coadministra o restaurante com Pascal.
Trump introduziu uma série de tarifas em seu primeiro mandato, por exemplo, sobre o aço e o alumínio, além das importações chinesas, no contexto de uma guerra comercial contra a segunda maior economia do mundo.
Em 2019, ele impôs uma tarifa de 25% sobre vários alimentos e bebidas europeus devido a divergências com Bruxelas sobre os subsídios à aviação. Essas tarifas foram suspensas em 2021.
"Aumentou nossos custos, então aumentou nossos preços", comentou Pascal.
- Impacto global -
Trump usou as tarifas como uma ferramenta de negociação e provavelmente fará o mesmo novamente, estima Joshua Meltzer, do centro de estudos Brookings Institution, de Washington.
Mas a China oferece resistência, e a Europa está mais preparada do que antes, afirmou Meltzer à AFP.
Os governos parecem ter chegado à conclusão "de que é melhor ameaçar com represálias, pelo menos nesta fase, em vez de capitular", acrescentou Meltzer.
O economista-chefe da empresa EY, Gregory Daco, prevê que a política comercial tenha um "impacto desproporcional na economia global no final de 2025 e 2026".
Se levadas ao limite, as tarifas e outras medidas poderiam arrastar a economia mundial para um estancamento com alta inflação, estimou Daco.
Entre outras disposições, Trump ameaça com uma tarifa generalizada de 10% ou mais sobre a China e com a imposição de tarifas à fabricante de maquinário agrícola John Deere por seus planos de transferir parte da produção para o México.
Além disso, ele quer desregulamentar, reduzir impostos e expulsar milhões de migrantes ilegais, cujo trabalho é essencial em muitos setores da economia.
Seu futuro secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou em novembro que as tarifas não teriam um efeito inflacionário, embora tenha reconhecido "um possível ajuste de preços".
Mas, segundo Daco, o aumento dos custos de importação poderia causar um aumento de 1,2 ponto percentual nos preços ao consumidor após um ano.
"O impacto a longo prazo é que enfraquece a economia dos Estados Unidos e reduz o valor da nossa renda", sustenta Erica York, da Tax Foundation, um grupo de reflexão com sede em Washington.
A Oficina Orçamentária do Congresso (CBO, sigla em inglês) calculou o custo em dois cenários: uma tarifa geral de 10% e uma adicional de 50% sobre os produtos chineses. Concluiu que as tarifas reduziriam o déficit público, mas também o PIB.
H.Darwish--SF-PST