-
Alcaraz volta a ser número 1 do ranking da ATP
-
Atalanta demite técnico Ivan Juric após maus resultados
-
Lesionado, Valverde vai perder amistosos do Uruguai contra México e EUA
-
Fritz atropela Musetti em sua estreia no ATP Finals
-
Sem Trump, Lula abre a COP30 com apelo contra o negacionismo
-
Trump ameaça BBC com ação judicial de um bilhão de dólares
-
Seis mortos em novos ataques dos EUA contra embarcações de supostos traficantes de drogas no Pacífico
-
Alto comissário da ONU aponta 'indícios' de que ataques dos EUA contra embarcações são 'execuções extrajudiciais'
-
Ex-presidente Sarkozy deixa a prisão na França após 20 dias
-
Presidente da BBC pede desculpas por edição enganosa do discurso de Trump
-
Valas comuns eternizam Guerra Civil Espanhola
-
Justiça francesa ordena libertação do ex-presidente Sarkozy
-
Glen Powell reinventa 'O Sobrevivente' no papel de Schwarzenegger
-
Dez anos de reconstrução para vítimas dos atentados de 2015 em Paris
-
Tufão Fung-wong deixa cinco mortos e dezenas de cidades inundadas nas Filipinas
-
Mulheres sauditas praticam dança do ventre em segredo
-
Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação
-
BBC é obrigada a dar explicações após edição enganosa do discurso de Trump
-
Senado dos EUA dá passo importante para acabar com paralisação orçamentária
-
Curupira: guardião da Amazônia e mascote da COP30
-
Relógio Patek Philippe é leiloado por quase R$ 100 milhões
-
Tufão Fung-wong deixa dezenas de cidades sem energia elétrica nas Filipinas
-
Senadores dos EUA chegam a acordo para encerrar paralisação orçamentária
-
COP30 começa em Belém com negociações difíceis sobre energias fósseis e financiamento
-
Celac e UE rejeitam 'uso da força' no Caribe sem mencionar EUA
-
Paralisação orçamentária nos EUA: milhares de voos cancelados e um sinal de esperança
-
Napoli perde e Inter de Milão assume liderança do Italiano
-
Real Madrid fica no 0 a 0 com Rayo Vallecano mas segue líder do Espanhol; Barça vence Celta
-
"O pior dia da minha vida", lamentou Bortoleto após abandonar GP do Brasil
-
PSG vence Lyon nos acréscimos (3-2) e recupera liderança da Ligue 1
-
Alcaraz estreia no ATP Finals com vitória sobre De Miñaur; Zverev derrota Shelton
-
Stuttgart vence Augsuburg de virada (3-2) e é 4º colocado na Bundesliga
-
Cúpula Celac-UE acontece na Colômbia em meio a tensões com EUA
-
Roma vence Udinese (2-0), aproveita derrota do Napoli e assume liderança do Italiano
-
Manchester City atropela Liverpool (3-0) no jogo 1000 de Guardiola
-
Strasbourg vence Lille (2-0) e sobe para 4º na Ligue 1
-
Norris vence GP do Brasil e aumenta vantagem na liderança do Mundial de F1; Bortoleto abandona
-
Real Madrid fica no 0 a 0 com Rayo Vallecano mas segue líder isolado do Espanhol
-
Todos a bordo! Cruzeiros aliviam falta de hotéis na COP30 em Belém
-
Napoli perde na visita ao Bologna (2-0) e cede liderança ao Milan
-
Nottingham Forest volta a vencer na Premier League após quase 3 meses
-
Rio Bonito do Iguaçu tenta se recuperar após destruição provocada por tornado
-
Alcaraz no ATP Finals com vitória convincente sobre De Miñaur
-
Cúpula Celac-UE começa na Colômbia com grande ausências
-
Supertufão atinge as Filipinas
-
Quatro referências ambientais do Brasil para acompanhar na COP30
-
China suspende veto de exportação para EUA de três metais raros
-
Ucrânia tenta restabelecer energia elétrica e calefação após ataques russos
-
Supertufão se aproxima das Filipinas e mais de 1 milhão abandonam suas casas
-
Cúpula Celac-UE começa na Colômbia com ausências notáveis
Mercosul e UE anunciam acordo para tratado de livre comércio
O Mercosul e a União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira (6) em Montevidéu que alcançaram um acordo para um tratado de livre comércio, apesar da ferrenha oposição de países como França e Itália.
"Concluímos as negociações para o acordo União Europeia-Mercosul. É o começo de uma nova história", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que fez uma declaração à imprensa ao lado dos presidentes de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai para anunciar o acordo de entendimento após 25 anos de negociações.
"Agora espero poder discuti-lo com os países europeus", acrescentou Von der Leyen, em uma referência à necessidade de que o compromisso seja ratificado pela maioria dos países membros da UE para entrar em vigor.
A presidente da Comissão Europeia afirmou que os negociadores "trabalharam incansavelmente durante muitos, muitos anos em prol de um acordo ambicioso e equilibrado. E tiveram sucesso", celebrou.
"É muito importante que o mundo se abra para nós", disse por sua vez o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, cujo país exerce a presidência 'pro tempore' do Mercosul. Ele destacou o acordo como uma "oportunidade", não apenas comercial.
Impulsionados pelo Brasil, mas também por Alemanha e Espanha, os dois blocos pisaram no acelerador para tentar alcançar um acordo sobre o texto antes da chegada de Donald Trump e sua guerra tarifária à Casa Branca em janeiro.
A Comissão Europeia, e não os governos, segundo os estatutos da UE, é a responsável por negociar acordos comerciais.
França e Itália, no entanto, deixaram claro na quinta-feira que, mesmo que as partes anunciem um acordo sobre o texto, o processo de ratificação de um TLC (Tratado de Livre Comércio), que exige a aprovação dos países, enfrentará um muro de resistência.
A questão central é a proteção do setor agropecuário, que considera que será obrigado a competir em condições desfavoráveis com a poderosa agropecuária do Cone Sul.
- "Ouvimos as preocupações" -
O presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou que o projeto de acordo comercial é "inaceitável em seu estado atual". "Vamos continuar defendendo sem descanso a nossa soberania agrícola", acrescentou a presidência francesa em uma mensagem no X.
Na mesma linha, "o governo italiano considera que não foram reunidas as condições para apoiar o texto atual". Roma exige uma "proteção adequada [...] para o setor agrícola".
Polônia, Áustria e Países Baixos também são relutantes sobre um pacto comercial com o Mercosul.
Em contrapartida, Espanha e Alemanha defendem um TLC. O chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, "destacou em várias ocasiões que se apresenta uma oportunidade única para alcançar um acordo e que não devemos deixá-la passar", declarou a porta-voz do governo, Christiane Hoffmann, durante uma entrevista coletiva em Berlim nesta sexta-feira.
Von der Leyen tentou acalmar as preocupações de Paris e Roma.
"Este acordo é vantajoso para os dois" blocos e "trará benefícios significativos aos consumidores e às empresas" se for aprovado, afirmou.
"Ouvimos as preocupações de nossos agricultores e agimos em conformidade. Este acordo inclui salvaguardas sólidas para proteger os nossos meios de subsistência", explicou a dirigente em uma declaração à imprensa ao lado dos líderes do Mercosul.
A Europa espera exportar mais carros, máquinas e medicamentos para o bloco sul-americano, uma região sob forte influência da China, enquanto o Mercosul espera vender mais alimentos como soja, carne ou mel na Europa.
O Greenpeace afirmou em um comunicado em Bruxelas que um acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul seria "tóxico".
"Vinte e cinco anos de conversas secretas a portas fechadas (...) hoje resultaram em um entendimento que aumentará o comércio de carnes, pesticidas e plásticos, com impactos desastrosos na Amazônia, clima e direitos humanos", disse Lis Cunha, porta-voz da ONG.
"Pedimos a todos os políticos na Europa e os países do Mercosul que ouçam a oposição pública generalizada (a um acordo comercial) e votem contra", concluiu.
- Divergências -
Por quase 25 anos, o Mercosul negociou um TLC com o bloco europeu, adiado em várias ocasiões, em meio a tensões por questões delicadas como a proteção do meio ambiente ou as compras governamentais.
Em 2019, UE e Mercosul anunciaram a conclusão de um acordo, mas o processo estagnou sem a ratificação do texto.
O Mercosul tem seus próprios dilemas internos, que também afetaram as negociações.
O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Omar Paganini, lembrou que o governo anterior da Argentina, de Alberto Fernández, "estava relutante ou diretamente contra" um acordo comercial com a UE.
Com um TLC, "todo o Mercosul consegue eliminar as tarifas sobre 70% dos produtos exportáveis", comentou Paganini a respeito das metas desejadas pelo bloco.
Um acordo de livre comércio entre os dois blocos criaria um mercado de 700 milhões de consumidores.
Nesta sexta-feira, o Mercosul, fundado em 1991 por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, aos quais a Bolívia aderiu recentemente, e os Estados associados, que incluem Chile e Colômbia, também receberão o Panamá como membro associado.
K.AbuDahab--SF-PST