-
Suécia convoca reunião com Amazon e outras plataformas por venda de bonecas sexuais
-
Câmara de Representantes vota pelo fim do 'shutdown' mais longo da história dos EUA
-
Ministra da Agricultura diz que França rejeitaria acordo UE-Mercosul em seu estado atual
-
Suspeita de roubo ao Louvre é libertada sob controle judicial na França
-
Ministros da Ucrânia renunciam em meio a escândalo de corrupção
-
Epstein afirmou em e-mail que Trump 'sabia sobre as garotas'
-
Auger-Aliassime vence Shelton de virada no ATP Finals
-
'Estamos evoluindo', diz Vini Jr. antes de amistosos da Seleção
-
Equador diante do dilema do retorno dos EUA à sua antiga base militar
-
Sensação chinesa da natação Yu Zidi bate recorde da Ásia nos 200m medley aos 13 anos
-
EUA estuda reduzir tarifas de produtos como café e bananas
-
Presidente da África do Sul afirma que EUA perde com ausência na cúpula do G20
-
Congressistas democratas publicam e-mails atribuídos a Epstein nos quais sugere que Trump sabia de sua conduta
-
Câmara dos Representantes vota pelo fim do 'shutdown' mais longo da história dos EUA
-
Tuchel avisa que Bellingham deverá 'lutar' para ser titular da Inglaterra
-
Cerca de 150 eurodeputados pedem recurso judicial contra acordo UE-Mercosul
-
Assim como Trump, Milei não comparecerá à cúpula do G20 na África do Sul
-
Mbappé lembra vítimas dos atentados de Paris em 2015
-
Starmer afirma liderar um governo britânico 'unido', após rumores de conspiração para derrubá-lo
-
Revolução da neurotecnologia transforma ficção científica em realidade
-
Entre Trump e China, México adapta-se à nova realidade do comércio
-
Escândalo de corrupção e batalhas judiciais colocam Zelensky à prova na Ucrânia
-
Crescimento de energias renováveis supera o dos combustíveis fósseis, apesar dos EUA
-
Papa Leão XIV revela seus filmes favoritos
-
Sucesso do futebol feminino alimenta propaganda na Coreia do Norte
-
Humanos não conseguem mais distinguir música gerada por IA de música real, diz pesquisa
-
Produção mundial de vinho terá leve recuperação em 2025, mas continuará baixa
-
Trump diz que tem 'obrigação' de processar BBC por edição enganosa
-
Rei da Espanha e presidente da China defendem 'desenvolvimento global aberto'
-
Rússia perde disputa legal para construir embaixada perto do Parlamento australiano
-
Ex-diretor de inteligência da Coreia do Sul detido por negligência durante lei marcial
-
Manifestantes indígenas enfrentam seguranças na COP30
-
França alerta sobre 'instabilidade' no Caribe no início do G7
-
Maior bombardeio do governo Petro mata 19 guerrilheiros na Colômbia
-
Porta-aviões se junta à operação dos EUA contra narcotráfico na América Latina
-
Etiópia é eleita sede da COP32 do clima em 2027
-
Dallas Mavericks demite gerente geral Harrison, que negociou Doncic com Lakers
-
Musetti vence De Minaur e adia classificação de Alcaraz para semis do ATP Finals
-
Panamá apreende no Pacífico 13,5 toneladas de cocaína destinadas aos EUA
-
"Trump é temporário", diz governador da Califórnia na COP30
-
Vítimas da 'guerra' às gangues pedem fim do regime de exceção em El Salvador
-
Iraque elege novo Parlamento em momento-chave para o Oriente Médio
-
Família Bukele estende seu poder também ao futebol salvadorenho
-
Dirigente do Santos dá voto de confiança a Neymar: 'Gênio incompreendido'
-
Assistentes de IA abrem a porta para novas ameaças hackers
-
Damien Comolli é o novo diretor-executivo da Juventus
-
Trump reivindica 'grande vitória' por acordo para encerrar fechamento do governo
-
BBC deve 'lutar' por seu jornalismo, diz diretor demissionário ante ameaça de Trump
-
Projetos israelenses de anexação da Cisjordânia seriam 'linha vermelha', diz Macron a Abbas
-
Obra monumental de Michelangelo Pistoletto é exibida aos pés das pirâmides do Egito
Columbia: o epicentro do movimento pró-Gaza que agita universidades nos EUA
Yazen dorme há mais de uma semana em uma área aberta da Universidade de Columbia. Ele é uma das dezenas de estudantes que protestam nos Estados Unidos contra a crise humanitária na Faixa de Gaza causada pelo conflito entre Israel e o Hamas.
Desde o último dia 15, barracas coloridas ocupam os jardins do campus, em Nova York. Dezenas de estudantes e ex-alunos pedem à direção da universidade que corte os laços com empresas ligadas a Israel.
As universidades se tornaram centros de debates nos Estados Unidos desde o ataque sem precedentes do Hamas a Israel, em 7 de outubro. Vários campi se uniram ao movimento de protesto, incluindo o da Universidade de Yale.
Manifestações ocorreram hoje na Universidade do Sul da Califórnia e na Universidade do Texas, onde um confronto entre estudantes e policiais resultou em mais de 20 detidos.
Diante do aumento das manifestações, a Casa Branca ressaltou que o presidente Joe Biden apoia "a liberdade de expressão" nas universidades, mas rejeita manifestações "quando há retórica de ódio ou violência". Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou as manifestações pró-palestinos nas universidades americanas e pediu o fim das mesmas.
- Visita a Columbia -
Em visita a Columbia, o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, sugeriu que em breve será "um momento apropriado para a intervenção da Guarda Nacional", se as manifestações não forem contidas. Ele disse que exigirá de Biden medidas.
A morte de estudantes desarmados pela Guarda Nacional durante manifestações contra a Guerra do Vietnã, nos anos 1970, segue viva na memória dos americanos.
No campus de Nova York, os manifestantes, entre eles judeus, negaram ter cometido atos de antissemitismo. Mas outros apontaram incidentes desse tipo e afirmam que as universidades fomentam a intimidação e incitação ao ódio.
- Solidariedade -
Yazen foi um dos primeiros a se instalar nos jardins de Columbia, onde o número de acampados varia ao longo do dia, chegando, às vezes, a centenas. Ele está decidido a continuar o movimento, apesar da pressão: "Como palestino, é minha responsabilidade estar aqui e mostrar minha solidariedade ao povo de Gaza? Certamente."
A tensão aumentou na semana passada, quanto a reitoria autorizou a polícia a entrar no campus e prender os manifestantes, e suspendeu uma centena de alunos. Autoridades de Columbia dizem que querem permitir a liberdade de expressão, ao mesmo tempo que condenam comentários e atos antissemitas.
A estudante judia Melissa Saidak disse que a manifestação atraiu indivíduos agressivos e, muitas vezes, violentos. "Uma pessoa gritava comigo, ela me repreendia e me chamava de sionista e assassina", descreveu.
O prazo estabelecido pela reitora de Columbia, Nemat Shafik, para o fim do protesto terminava à meia-noite de ontem, mas, logo após esse anúncio, centenas de pessoas se somaram ao acampamento, lotando as calçadas e outras áreas verdes do campus.
Autoridades da universidade prorrogaram o prazo por 48 horas e concordaram em não chamar a polícia nem a Guarda Nacional, o que os estudantes consideraram "uma vitória importante".
Na manhã de hoje, o acampamento havia retomado a programação habitual e não parece que será desfeito.
B.AbuZeid--SF-PST