Sawt Falasteen - 'O Estúdio' começa bem a noite do Emmy com prêmio para Seth Rogen

'O Estúdio' começa bem a noite do Emmy com prêmio para Seth Rogen
'O Estúdio' começa bem a noite do Emmy com prêmio para Seth Rogen / foto: Robyn Beck - AFP/Arquivos

'O Estúdio' começa bem a noite do Emmy com prêmio para Seth Rogen

A sátira do mundo de Hollywood "O Estúdio" começou com o pé direito a cerimônia do Emmy Awards, neste domingo (14), ao levar seu primeiro prêmio do chamado ‘Oscar da televisão’.

Tamanho do texto:

Depois de um extravagante tapete vermelho, a cerimônia teve início no Teatro Peacock, em Los Angeles, com um segmento cômico explorando a grade televisiva protagonizado pelo apresentador Nate Bargatze.

"O Estúdio" garantiu uma vitória logo cedo graças ao seu protagonista e cocriador, Seth Rogen, que foi premiado na categoria de melhor ator de comédia.

A série está no caminho para conquistar o cobiçado prêmio de melhor produção de comédia.

Uma carta de amor a Hollywood e ao mesmo tempo uma sátira incisiva das muitas inseguranças, hipocrisias e falhas morais da indústria, "O Estúdio" chegou à noite de celebração da televisão com 23 indicações, o maior número para uma comédia em um único ano.

"Não sei o que dizer, isso é tão agradável", disse Rogen em um discurso atropelado ao receber o troféu das mãos do apresentador de talk show Stephen Colbert.

A cerimônia promete agradecimentos breves, um objetivo que Nate Bargatze colocou como prioridade.

O anfitrião abriu a gala anunciando uma doação de 100 mil dólares (537 mil reais, na cotação atual) de seu próprio bolso para a organização beneficente Boys & Girls Clubs of America.

O truque é que ele reduzirá 1.000 dólares para cada segundo que um vencedor ultrapassar os 45 segundos destinados aos agradecimentos, e adicionará 1.000 dólares para cada segundo economizado.

- "Adolescência" -

Outros concorrentes de destaque esta noite são a bem-sucedida produção da Netflix "Adolescência", que deve dominar as categorias de minissérie, assim como o thriller de ficção científica da Apple TV+ "Ruptura", e o drama médico da HBO "The Pitt", que disputam o prestigioso prêmio de melhor série dramática.

Com 140 milhões de visualizações nos primeiros três meses na Netflix, "Adolescência" conta a história de um jovem de 13 anos detido como suspeito do assassinato com uma faca de uma colega de classe.

É "inconcebível imaginar alguma maneira pela qual 'Adolescência' possa perder na noite do Emmy", escreveu John Ross, da Vanity Fair.

Cada um dos quatro episódios foi gravado em uma única tomada impressionante e, juntos, formam uma análise oportuna e trágica do impacto da masculinidade tóxica nos jovens.

Uma vitória na categoria minissérie seria a segunda consecutiva para as sombrias produções audiovisuais britânicas da Netflix, depois de "Bebê Rena", no ano passado.

- Final dramático? -

O momento mais intrigante da cerimônia é a premiação da principal categoria de drama.

parece destinado ao anúncio do prêmio de melhor série de drama, geralmente o último da noite.

"Ruptura", um drama psicológico ambientado nos escritórios de uma sombria corporação em um futuro próximo, tem 27 indicações, mais do que qualquer outra este ano.

A premissa da produção é que os funcionários da Lumon Industries literalmente deixam suas vidas pessoais, memórias e personalidades na porta do trabalho e ativam sua versão "innie" — seu "eu" apenas para trabalhar — graças a uma nova tecnologia distópica que divide a mente.

"The Pitt", um drama médico originalmente concebido como uma sequência do sucesso "ER: Plantão Médico" e que imita grande parte da série, é outra forte candidata.

Os 15 episódios se passam durante o mesmo turno insuportavelmente estressante em um hospital no centro de Pittsburgh.

O veterano de "ER", Noah Wyle, está pronto para competir com Scott pelo prêmio de melhor ator em série de drama por seu papel como o atormentado líder da ala de emergência.

- Sem política -

Justamente em meio a momentos políticos polarizados, a Academia de Televisão, que concede os prêmios Emmy, está decidida a se manter longe de controvérsias.

"Estamos celebrando a televisão", disse o produtor da cerimônia, Jesse Collins, ao Deadline na quinta-feira.

"Ninguém está tentando sair desse caminho. Queremos que todos simplesmente se divirtam durante três horas", disse ele.

O.Salim--SF-PST