
-
Nobel iraniana Narges Mohammadi alerta contra 'tentação' das armas nucleares
-
Chefe dos escoteiros da França renuncia por ataques homofóbicos
-
Inteligência Artificial invade o mundo da música
-
Trump anuncia tarifa adicional de 25% à Índia por comprar petróleo russo
-
Trump mira na evasão de tarifas, de olho principalmente na China
-
Excesso de telas na infância aumentaria risco de doenças cardiometabólicas
-
Produtores de orquídeas de Taiwan resistem enquanto tarifas dos EUA disparam
-
Bandas tributo agitam fãs russos privados de seus ídolos musicais ocidentais
-
Governo de Israel afirma que Exército terá que 'executar' as decisões políticas sobre Gaza
-
Um morto e nove feridos em grande incêndio florestal na França
-
Putin recebe enviado de Trump em Moscou para negociações sobre a Ucrânia
-
Nacionalista Karol Nawrocki toma posse como presidente da Polônia
-
Exército indiano procura desaparecidos após inundações fatais no Himalaia
-
Emissário de Trump chega a Moscou para negociações sobre a Ucrânia
-
Relação entre EUA e Brasil fica ainda mais tensa com tarifaço de 50%
-
Iate de oligarca russo será leiloado nos EUA
-
Osaka vence Svitolina e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Diddy busca indulto de Trump
-
Hiroshima lembra 80 anos da bomba atômica em meio a tensão EUA-Rússia
-
EUA cancela contratos de vacinas de mRNA e questiona sua segurança
-
Fritz elimina Rublev e avança às semifinais do Masters 1000 de Toronto
-
Príncipe Harry é absolvido de acusação de assédio e intimidação
-
Clara Tauson vence Madison Keys e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Comitê do Congresso intima Bill e Hillary Clinton a depor no caso Epstein
-
Enviado de Trump viaja à Rússia para negociar sobre Ucrânia
-
OpenAI lança modelos de IA personalizáveis
-
Lula quer convidar Trump para a COP30 em Belém
-
Contagem regressiva para tarifas de 50% ao Brasil
-
Meio-campista Tyler Morton deixa Liverpool e assina com Lyon
-
Ruanda receberá até 250 migrantes expulsos pelos EUA
-
Meta afirma que trabalha para combater golpistas no WhatsApp
-
Trump volta a ameaçar Índia e indústria farmacêutica com aumentos de tarifas
-
Messi vai desfalcar Inter Miami contra Pumas em jogo decisivo da Leagues Cup
-
Jobe Bellingham admite 'ansiedade' para estar à altura do irmão no Dortmund
-
Netanyahu diz que Israel deve derrotar Hamas em Gaza para libertar reféns
-
Morre Jorge Costa, capitão do Porto campeão da Champions em 2004
-
Wirtz diz que não sente pressão por ser a contratação mais cara do Liverpool
-
Assistentes de IA levam ao limite o já enfraquecido ecossistema midiático
-
Comitê do Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Morre aos 95 anos o ex-presidente da Romênia Ion Iliescu
-
Comunidade internacional negocia em Genebra tratado contra contaminação por plásticos
-
Atletas russos correm contra o tempo para participar dos Jogos de Inverno de 2026
-
Eduardo Bolsonaro, agente 'provocador' no centro da disputa EUA-Brasil
-
Famintas, crianças estão 'reduzidas a pele e ossos' no Sudão, alerta ONU
-
Reino Unido comemora próxima entrada em vigor de acordo migratório com a França
-
Governo do México apresenta plano para fortalecer estatal Pemex
-
Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Investigação sobre implosão do submersível 'Titan' em 2023 responsabiliza operadora
-
Clube alemão desiste de contratar jogador israelense após protestos de torcedores
-
Acusado de estupro, ex-jogador do Arsenal Thomas Partey consegue liberdade condicional

Bandas tributo agitam fãs russos privados de seus ídolos musicais ocidentais
Mais de 100 pessoas cantam a plenos pulmões a famosa música "For whom the bell tolls" do Metallica na plateia de um bar em Moscou. No entanto, não vieram aplaudir os integrantes originais do grupo de metal, mas sim uma banda russa que toca versões de suas canções.
Metallica, Depeche Mode e Nick Cave são alguns dos artistas americanos, europeus e australianos que não se apresentam na Rússia desde o início da invasão de Moscou à Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Entre outros, os americanos do The Killers e os britânicos do Gorillaz cancelaram shows marcados na Rússia. Em maio de 2022, o Green Day também suspendeu sua data na capital russa, mencionando os "acontecimentos recentes".
Diante dos cancelamentos, os grupos "covers" se tornaram cada vez mais populares no país.
"Embora seja impossível reproduzir o espírito dos grupos originais e seus espetáculos, é incrível e transmite muitas emoções", confessa o estudante Philippe, de 18 anos, durante um show do Dark Secret Love, uma banda tributo a Metallica, Slayer, Megadeth e Pantera.
"As lendas do metal não vêm mais e não sabemos quando voltarão. Somos obrigados a substituí-los. Fazemos o melhor que podemos", diz Vladimir Kiziakovski, de 48 anos, vocalista e guitarrista da banda, em atividade desde 2002.
Nikolai, de 18 anos, que compareceu à apresentação ao ar livre apesar da chuva, duvida muito que suas bandas preferidas voltarão à Rússia algum dia.
"Seria um milagre", afirma ele com tristeza.
Contactados pela AFP, os representantes do Metallica e do Depeche Mode não responderam sobre a questão.
- "Como no teatro" -
Para encarnar artistas que admira, Vladimir tenta "se sentir na pele deles": "É como se você não fosse mais você mesmo. Um pouco como no teatro".
"Quando ouço a Dark Secret Love, fecho os olhos e me imagino em um show do Metallica", confessa Denis, de 41 anos.
A banda de metal americana fez seu último show na Rússia em 2019 e tomou partido por Kiev no conflito, sobretudo com a entrega de ajuda financeira aos refugiados ucranianos.
"Música e política são duas coisas diferentes. Estamos em guerra com a Ucrânia, mas veja quantos fãs de metal vêm a esses shows e se divertem", destaca Denis.
Em um bar de Moscou, o grupo russo Depeche Boat faz um tributo ao Depeche Mode para cerca de 50 fãs. As jovens dançam e repetem em uníssono a letra de um dos sucessos da banda: "Enjoy the silence".
"É ótimo que o vocalista não se limite a cantar, mas também imite os gestos" de Dave Gahan, o vocalista da banda britânica, exclama Daria Grebenkina, uma estudante de teatro de 22 anos.
Ela diz que se sente "perto" da atmosfera de um show real do Depeche Mode, que se apresentou pela última vez em Moscou há seis anos.
"Quando [os fãs] dizem que têm a impressão de ter assistido novamente a um [show do Depeche Mode] e me dizem: 'Você é o nosso Dave Gahan', é ótimo!", confessa Evgueni Ksenofontov, vocalista do Depeche Boat.
"Antes, só tocávamos em pequenos bares. Agora participamos de festivais, tocamos para centenas de espectadores, às vezes com uma orquestra", afirma o cantor de 39 anos, que se juntou há quatro anos ao grupo criado em 2016.
Mas as apresentações não rendem muito retorno financeiro. "Não é uma questão de dinheiro", garante o vocalista, que ganha a vida como coreógrafo e diretor de palco.
"É, acima de tudo, uma troca de energia" com o público, conta. "Quando você vê os olhos de todas essas pessoas livres e felizes, entende que elas voltaram aos anos 1990. É como uma máquina do tempo", descreve o artista.
U.Shaheen--SF-PST