
-
EUA retiram aviões de guerra de base no Catar
-
Justiça argentina sorteia novo tribunal para julgar morte de Maradona
-
Palmeiras vence Al Ahly (2-0) e fica mais perto das oitavas da Copa de Clubes
-
Defesa Civil de Gaza eleva para 76 número de mortos em ataques israelenses nesta quinta
-
Lula defende exploração de petróleo perto da Amazônia meses antes da COP30
-
Casa Batlló de Barcelona resgata fachada posterior concebida por Gaudí
-
Trump prorroga por 90 dias o prazo para venda do TikTok
-
Com gastroenterite, Mbappé é hospitalizado para realizar exames
-
Erick perde força enquanto avança pelo oeste do México
-
Paris recebe nova pira olímpica nos Jardins das Tulherias
-
Israel ameaça Khamenei após bombardeio iraniano em hospital deixar 40 feridos
-
Disparos israelenses provocaram pelo menos 72 mortes em Gaza, dizem socorristas
-
Foguete Starship da SpaceX explode em teste no Texas sem deixar feridos
-
Erick toca o solo como furacão de categoria 3 no oeste do México
-
Disparos israelenses provocaram pelo menos 25 mortes em Gaza, dizem socorristas
-
Ataques iranianos atingem hospital israelense, ferindo 47; Netanyahu ameaça Khamenei
-
Juventus atropela Al Ain (5-0) em sua estreia na Copa do Mundo de Clubes
-
Atlético de Madrid tem jogo de tudo ou nada contra Seattle Sounders na Copa de Clubes
-
Putin afirma que rearmamento da Otan não representa 'ameaça'
-
Salzburg vence Pachuca (2-1) na estreia na Copa de Clubes e lidera grupo do Real Madrid
-
Com Messi confirmado, Inter Miami encara Porto pela 2ª rodada da Copa de Clubes
-
Furacão ganha força ao se aproximar da costa do México
-
'Talvez eu faça, talvez não', diz Trump sobre ataques ao Irã
-
Bolívia pode entrar em default sem novo financiamento, diz Arce à AFP
-
Hernán Crespo é o novo técnico do São Paulo
-
Bolívia pode entrar em default sem novo financiamento, diz presidente Arce à AFP
-
EUA aprova novo tratamento preventivo contra o HIV
-
Los Angeles Lakers será vendido por US$ 10 bilhões
-
Copom eleva Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%
-
Real Madrid empata com Al-Hilal (1-1) em sua estreia na Copa de Clubes
-
Botafogo e PSG fazem duelo de campeões e proprietários
-
Ex-ministro e economistas são detidos na Venezuela
-
'O futebol mudará com a união dos grandes clubes', diz presidente do Real Madrid
-
Palmeiras espera afiar a pontaria na Copa de Clubes diante do Al Ahly
-
Khamenei promete seguir lutando e Irã lança mais mísseis hipersônicos contra Israel
-
'Argentina com Cristina': milhares de manifestantes vão às ruas em apoio à ex-presidente
-
Jogo de Sabalenka no WTA 500 de Berlim é suspenso por falta de iluminação e umidade
-
'Vamos voltar', promete Cristina Kirchner na Argentina
-
Brasil se declara livre de gripe aviária após foco que afetou exportações
-
Furacão Erick sobe para a categoria 2 no Pacífico mexicano
-
City estreia na Copa de Clubes com vitória sobre o Wydad Casablanca (2-0)
-
Fed mantém juros e rebaixa prognóstico para a economia dos EUA
-
Julgamento de Pelicot se torna peça teatral em Viena como 'homenagem a um ícone' feminista
-
Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra'
-
EUA sanciona 'El Mencho' e outros líderes do cartel Jalisco Nueva Generación
-
Balanço de mortos em ataque russo contra Kiev sobe para 28 pessoas
-
Tsitsipas cai na 2ª rodada do ATP 500 de Halle
-
Khamenei promete seguir lutando e Israel bombardeia instalações nucleares do Irã
-
Museu de Londres oferece acesso 'sob demanda' a milhares de objetos de seu depósito
-
Driussi, do River Plate, sofre lesão no tornozelo e está fora da Copa de Clubes

Mulheres artistas mostram sua força no teatro japonês Noh
Vestida com um quimono, Mayuko Kashiwazaki pronuncia suas falas em um tom preciso e dança com graciosidade ao interpretar a personagem principal de uma peça de teatro japonês Noh. Dessa vez, surpreendentemente, com a maioria de artistas mulheres ao seu lado.
Utilizando trajes elaborados e máscaras feitas à mão, o Noh é um dos mais antigos estilos teatrais ainda em prática no mundo, com origem no século VIII.
Ao contrário do kabuki, outro clássico estilo de teatro japonês, ou da luta sumô - ambos fortemente masculinos -, o Noh tem sido ofertado a artistas de ambos os gêneros por mais de um século.
No entanto, a presença de mulheres ainda é rara no mundo tradicional deste teatro, onde os pais costumam passar a vocação para seus filhos.
As mulheres representam apenas 15% dos 1.039 atores e músicos registrados na Associação de Artistas Nogaku.
Suas oportunidades de aparecerem no palco são "relativamente limitadas", disse Kashiwazaki, de 43 anos, à AFP.
"Uma razão é que o público do Noh costuma ser mais velho e geralmente vê isso como uma forma de arte masculina", comentou.
Kashiwazaki interpretou, no último fim de semana, no Teatro Nacional Noh de Tóquio, a personagem principal de "Dojoji", um famoso drama sobre a vingança de uma mulher traída.
Depois de se esconder atrás do cenário, um sino de templo budista, ela emerge transformada em um personagem demoníaco em forma de serpente, com cabelo selvagem e vermelho.
- Dramas líricos -
Motivada por seu mentor, Kashiwazaki tentou encontrar o máximo de mulheres possível para a produção.
"'Dojoji' é uma peça extremamente importante para os atores Noh", explicou Kashiwazaki, e "você tem que ter muita sorte para poder interpretá-la pelo menos uma vez na vida".
"Como tive a sorte de ter essa oportunidade, pensei que seria ótimo apresentá-la com outras mulheres artistas", disse.
Yoko Oyama, que tocou um tambor de mão na peça, disse que era raro ver "tantas mulheres no coro e entre os músicos no palco".
Mas alguns personagens, incluindo o ator de apoio, ou "waki" no Noh - quase sempre um personagem de monge ou sacerdote -, foram interpretados por homens devido a falta de mulheres disponíveis.
"As mulheres não interpretam o 'waki' (...) Deve ser sempre assim", comentou o mentor de Kashiwazaki, Yasuaki Komparu, de 72 anos.
Komparu, descendente de uma das cinco famílias das quais as primeiras gerações de atores Noh surgiram, descobriu Kashiwazaki quando estudava Noh.
Ela adorava os dramas líricos e a atuação ocupando cenários minimalistas.
"Fiquei fascinada com o quão legal essa forma artística japonesa parecia, e pensei que só poderia entender se eu mesma participasse", assumiu ela.
- Círculo vicioso -
O primeiro mentor de Kashiwazaki tentou desmotivá-la de fazer Noh, depois de vivenciar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres nessa arte antiga.
Reconhecido pela Unesco como "patrimônio cultural imaterial", o Noh desenvolveu sua forma atual na era Muromachi, de 1336 a 1573, quando as mulheres ainda eram artistas. Na era Edo, de 1603 a 1868, o apoio dos xoguns permitiu aumentar a popularidade do Noh.
Mas as mulheres foram proibidas de aparecer no palco pelas regras oficiais de moralidade que reprimiam as liberdades individuais.
Somente no final do século XIX as mulheres foram readmitidas no Noh, mas tiveram que esperar até 1948 para serem reconhecidas como profissionais.
"Há atores extraordinários, homens e mulheres, mas o público tende a buscar um certo tipo de Noh, com uma ideia fixa do que deve ser", indicou Kashiwazaki.
Essa falta de oportunidades cria um "círculo vicioso" porque não podem acumular experiência para avançar em suas carreiras, explicou a artista.
M.Qasim--SF-PST