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EUA suspende sanções contra ministro do STF Alexandre de Moraes
Bocejos, risos e futebol marcam julgamento da trama golpista no STF
Transmitidos ao vivo pela TV e pelas redes sociais, os interrogatórios do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022) e outros acusados de envolvimento na suposta trama golpista em 2022 também renderam piadas, alusões futebolísticas e incontáveis bocejos do ex-mandatário.
Sob condições de segurança reforçadas com máquinas de raios X e policiais em uma sala sem janelas no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, Bolsonaro (PL) e sete corréus depõem desde a segunda-feira sobre a suposta tentativa de golpe, frustrada pela recusa de participação de altos comandantes militares.
Confira a seguir algumas curiosidades presenciadas até agora pelos jornalistas da AFP na sala.
- Reencontro com o delator -
Um dos momentos mais aguardados dos interrogatórios foi o reencontro, na segunda-feira, entre Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, que fez um acordo com os investigadores para delatar seus ex-aliados em troca de benefícios judiciais.
Embora breve, as câmeras registraram o momento em que o militar, considerado um traidor pelos bolsonaristas, estende a mão para o ex-presidente, que esboçou um sorriso enquanto Cid apresentava um semblante mais contido.
"Não tenho problema com ele", disse Bolsonaro sobre Cid, em declarações a jornalistas durante um recesso.
- Prisão para Moraes -
Os interrogatórios são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, considerado um inimigo político pelo bolsonarismo e contra quem o governo do presidente americano, Donald Trump, avalia impor sanções por "perseguir" a direita brasileira.
Moraes se mostrou tranquilo desde o início do processo, inclusive quando Cid admitiu que Bolsonaro alterou um documento que previa impor estado de sítio e a "prisão de autoridades" após perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.
O ex-presidente "enxugou" o texto para que "somente o senhor" ficasse "preso", disse Cid.
A declaração provocou risos em Bolsonaro e uma brincadeira de Moraes, que comentou que as demais autoridades teriam sido beneficiadas por "um habeas corpus".
- O bocejo do réu -
Se for considerado culpado, Bolsonaro, de 70 anos, pode ser sentenciado a uma pena de cerca de 40 anos de prisão.
No entanto, até agora, o ex-presidente passou boa parte de seu tempo na sala bocejando.
"Estou com a consciência tranquila", disse ele na segunda-feira.
Em outros momentos, foi visto fazendo anotações das declarações dos corréus.
- Como perder um gol -
Cid também disse ser alvo das "bravatas" de muitos militares, descontentes por não verem avanços na trama golpista ao final de 2022, a poucos dias da posse de Lula.
Para exemplificar a situação, o militar fez uma alusão ao futebol:
"É como se, na final do campeonato, o atacante perde o gol. O cara vai gritar: 'Pô, esse cara tem que morrer, vou matar esse cara'".
Cid esclareceu que nunca considerou estas brincadeiras dos militares como uma ameaça séria contra ele.
- Golpe no bar -
Cid também tentou tirar o peso da suposta trama golpista de Bolsonaro, ao afirmar que muitos de seus diálogos com militares sobre o tema "era conversa de bar, com guaraná e salgadinho".
Moraes retrucou, afirmando, em tom de brincadeira, que se bebiam refrigerante, "então não era conversa de bar".
O ministro do STF, que também teria sido alvo de um plano de assassinato, juntamente com Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, segundo a Procuradoria Geral da República, pediu ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que detalhasse o tipo de críticas das quais ele era alvo nos círculos militares.
"Tem que falar a verdade. Eu estou acostumado", pediu Moraes ao acusado, que soltou uma risada e admitiu que o magistrado era alvo de "insultos" e "memes".
U.AlSharif--SF-PST