-
Rússia condena a 13 anos de prisão 2 colombianos acusados de combater pela Ucrânia
-
Chefe da McLaren diz que prefere perder título a fazer jogo de equipe
-
Verstappen diz que precisará de 'um pouco de sorte' ficar com o título da F1
-
Líderes mundiais pedem em Belém engajamento na luta pelo clima
-
'Podemos ser competitivos', diz Bortoleto antes do GP do Brasil
-
Congresso do Peru declara 'persona non grata' presidente do México
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, em movimento simbólico
-
Presidente Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Trump anuncia acordo para reduzir preço de medicamentos contra obesidade nos EUA
-
Paris sorteia descanso eterno em seus cemitérios mais famosos
-
Paramilitares anunciam que aceitam proposta de trégua humanitária no Sudão
-
Djokovic avança à semifinal do ATP 250 de Atenas
-
França promove militar judeu Alfred Dreyfus, alvo de polêmica há 130 anos
-
Jogador do Dallas Cowboys, da NFL, morre em aparente caso de suicídio
-
Lanterna da Champions, Ajax demite técnico John Heitinga
-
Presidente do México lança plano para denunciar e sancionar 'abuso sexual'
-
Sabalenka elimina Gauff do WTA Finals; Pegula também avança à semifinal
-
França pede que UE sancione a plataforma Shein
-
Nancy Pelosi, primeira mulher a presidir a Câmara dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Sem gravatas! Calor de Belém altera código de vestimenta da Cúpula de Líderes
-
Para evitar o abismo, Lula e Guterres pedem que luta pelo clima não seja abandonada
-
Norris e Piastri retomam disputa pelo título no GP do Brasil, com Verstappen no retrovisor
-
'O melhor estreante', diz Felipe Massa sobre Bortoleto
-
Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano e grupo xiita rejeita negociações
-
Leroy Sané volta à seleção alemã para as Eliminatórias da Copa 2026
-
Kirchner enfrenta maior julgamento por corrupção da história da Argentina
-
Ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez deixa prisão após anulação da sentença
-
Cherki, Kolo Muani e Kanté retornam à seleção francesa
-
Daniele De Rossi é o novo técnico do Genoa
-
Nancy Pelosi, 1ª mulher a presidir Câmara de Representantes dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Turcos LGBTQIA+ temem projeto de lei considerado repressivo
-
Novas imagens de satélite sugerem 'valas comuns' na cidade sudanesa de El Fasher
-
Hezbollah insiste em 'direito' de defesa e rejeita diálogo político com Israel
-
Canadense Margaret Atwood, autora de 'O Conto da Aia', publica suas memórias
-
Kirchner enfrenta novo julgamento por corrupção em meio à crise do peronismo na Argentina
-
Cinquenta anos após sua morte, figura de Franco ganha popularidade entre jovens espanhóis
-
Escândalo no Miss Universo após discussão entre organizador tailandês e candidata mexicana
-
Tribunal critica Louvre por preferir 'operações de grande visibilidade' a investir em segurança
-
Ex-chefe de polícia da Nova Zelândia admite posse de material sexual infantil e zoofílico
-
Cúpula de líderes mundiais em Belém tenta salvar a luta pelo clima
-
Acidente com avião de carga deixa 12 mortos nos EUA
-
Meghan Markle se prepara para voltar ao cinema
-
Gigantes tecnológicas miram no espaço para impulsionar corrida pela IA
-
'O futebol vai conquistar os Estados Unidos', garante presidente da Fifa
-
Acidente com avião de carga deixa 11 mortos nos EUA
-
EUA cancelará voos a partir de 6ª feira por fechamento do governo
-
Inter de Milão vence Kairat Almaty (2-1) e se mantém 100% na Champions
-
Barcelona evita derrota em visita ao Brugge (3-3) na Champions
-
Manchester City goleia Borussia Dortmund (4-1) na Champions
-
Trump ataca democratas por maior paralisação de governo da história nos EUA
Atriz Fanny Ardant defende Depardieu em seu julgamento por agressões sexuais
A atriz francesa Fanny Ardant defendeu, nesta quarta-feira (26), a lenda do cinema Gérard Depardieu, julgado em Paris por duas supostas agressões sexuais durante uma filmagem em 2021, afirmando que nunca viu nenhum gesto "escandaloso" da parte dele.
O ator de 76 anos, que fez mais de 200 filmes e séries de televisão, é a figura de maior destaque a enfrentar acusações de violência sexual na resposta do cinema francês ao #MeToo, um movimento que ele descreveu como um "terror".
O julgamento se concentra nas acusações de Amélie, uma cenógrafa 54 anos, e Sarah (pseudônimo), uma assistente de direção de 34 anos, de agressão e assédio sexual, além de insultos sexistas, durante as filmagens de "Les Volets Verts", do diretor Jean Becker.
"Eu, Fanny Ardant, nunca presenciei um gesto que considerasse escandaloso" por parte de Depardieu, declarou a atriz no terceiro dia de seu julgamento no Tribunal Correcional, descrevendo o ator como um "amigo de longa data".
"Eu também sou mulher, já passei por coisas assim. Sei que se pode dizer não a Gérard", acrescentou Ardant, que alcançou fama internacional na década de 1980 com "A Mulher do Lado", de François Truffaut, no qual atuou com Depardieu.
- "Não a toquei!" -
Sarah, a denunciante de 34 anos, afirma que em 1º de setembro o ator colocou "a mão nas [suas] nádegas", entre outras agressões, uma versão que manteve nesta quarta-feira, no terceiro dia do julgamento.
"Essa noite, sua equipe não estava lá. Saímos do camarim, estava escuro e, no fim do caminho, ele tranquilamente colocou a mão nas minhas nádegas", descreveu Sarah aos juízes.
A mulher explicou que o ator a agrediu duas vezes, tocando suas nádegas e seios. Nas duas vezes, "eu disse não!", exclamou.
Em sua defesa, o premiado ator de filmes como Cyrano de Bergerac afirmou que nunca fica sozinho nas filmagens, pois está acompanhado de sua equipe: figurinista, maquiador e segurança.
"Talvez eu tenha esbarrado nela com as costas no corredor, mas não toquei nela!", disse o réu de 76 anos, vestido de preto, negando novamente qualquer agressão sexual durante a filmagem.
"Não cometi agressão sexual; agressão é mais grave do que isso, acredito eu", disse o ator, que já havia se defendido no dia anterior das acusações da primeira denunciante, Amélie.
"Mais grave do que o quê?", perguntou a advogada de Sarah, Claude Vincent. "Mais grave do que uma mão nas nádegas. Bem, eu não toquei nas nádegas", respondeu Depardieu.
Em um primeiro momento, a assistente de direção não disse nada sobre o o ocorrido até desabafar com seu superior, que exigiu da produção um pedido de desculpas do ator.
Ele se desculpou "muito contrariado", lembrou Sarah. Então, transformou sua vida em um inferno, chamou-a de "dedo-duro" e "louca" além de se recusar a trabalhar com ela, diz.
"Não queria que jovens se aproximassem do camarim porque sou grosseiro!", disse o ator.
"Eu disse: 'vamos deixar as pessoas que se escandalizam por nada. Prefiro que seja um homem'", acrescentou.
"Sou vulgar, sou grosseiro, sou desbocado", mas "não toco", acrescentou o acusado.
Além do julgamento, vinte mulheres o acusaram de comportamento semelhante, mas a maioria das queixas foi rejeitada porque o prazo de prescrição havia expirado.
A atriz francesa Charlotte Arnould foi a primeira a registrar uma queixa. Em agosto, a promotoria de Paris solicitou que o ator fosse julgado por estupros e agressões sexuais.
I.Matar--SF-PST