-
Novak Djokovic conquista em Atenas o 101º título de sua carreira
-
Paz toma posse e promete que Bolívia 'nunca mais' estará 'de costas para o mundo'
-
Rybakina vence Sabalenka e conquista WTA Finals pela primeira vez
-
Tornado provoca destruição no Paraná, deixa seis mortos e mais de 700 feridos
-
Bayern empata com Union Berlin (2-2) e sequência de 16 vitórias seguidas chega ao fim
-
COP30: 'Sem os indígenas não há futuro para a humanidade', diz ministra Sonia Guajajara
-
Rodrigo Paz assume presidência da Bolívia e encerra 20 anos de socialismo
-
Norris vence sprint do GP do Brasil; Piastri e Bortoleto batem
-
UPS e FedEx suspendem voos de aviões de carga MD-11 após acidente
-
Seis mortos na Turquia em incêndio em armazém de perfumes
-
Tornado deixa seis mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Manchester United arranca empate nos acréscimos na visita ao Tottenham (2-2)
-
Ataque russo provoca quatro mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
'Vou morrer assim': ataques de ursos aterrorizam o Japão
-
Flick pede aos jogadores que "continuem lutando" apesar da onda de lesões no Barça
-
Ataque russo provoca duas mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
Tornado deixa cinco mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Corpo entregue a Israel na sexta-feira é de refém israelense-argentino
-
UPS suspende voos de aviões de carga MD-11 após acidente que deixou 14 mortos
-
Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto
-
Trump concede isenção à Hungria para comprar petróleo russo
-
Peru quer mudar normas sobre asilo diplomático, após caso de ex-premier
-
EUA tem mais de mil voos cancelados devido a fechamento do governo
-
Julgamento de ex-presidentes do Panamá por caso Odebrecht é adiado novamente
-
Rennes vence Paris FC em duelo de 'bilionários'
-
De olho na chefia da ONU, mexicana Alicia Bárcena pede 'metas realistas' na COP30
-
EUA retira presidente sírio da lista de promotores do terrorismo
-
STF mantém condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão
-
Universidade de Cornell aceita pagar U$60 milhões para resolver disputa com Trump
-
Sheinbaum e Macron concordam sobre soberania na luta contra o narcotráfico
-
Trump concede isenção ao aliado húngaro Orbán para comprar petróleo russo
-
Zagueiro brasileiro Alexsandro, do Lille, passará por cirurgia no quadríceps
-
Morre pioneiro do DNA e Nobel americano James Watson
-
Lula pede ao mundo uma alternativa rápida às energias fósseis na COP30
-
Israel recebeu corpo de um refém entregue pelo Hamas à Cruz Vermelha em Gaza
-
Sabalenka e Rybakina avançam à final do WTA Finals
-
Mais de 1.200 voos são cancelados nos EUA por fechamento do governo federal
-
STF forma maioria para manter condenação de Bolsonaro
-
Shein se livra de suspensão na França, mas segue sob vigilância
-
Norris faz pole da corrida sprint do GP do Brasil de F1; Bortoleto é 14º
-
Centenas de voos são cancelados nos EUA por fechamento do governo federal
-
'Uma loucura', diz Guardiola sobre completar 1.000 jogos como treinador
-
Trump analisa isentar Hungria de sanções sobre compra de petróleo russo
-
Lula pede alternativa rápida às energias fósseis na COP30
-
Com 9 indicações, rapper americano Kendrick Lamar lidera lista de favoritos ao Grammy
-
Brasil celebra fim de embargo chinês à carne de frango após surto de gripe aviária
-
STF analisa recurso de Bolsonaro à condenação de 27 anos
-
Rybakina vence Pegula e vai à final do WTA Finals
-
Kendrick Lamar lidera indicações ao Grammy em 9 categorias
-
ONU alerta para 'preparativos para intensificação' de hostilidades no Sudão
Ásia recorda os 20 anos do tsunami devastador na costa do Oceano Índico
Milhares de pessoas recordaram nesta quinta-feira (26) em vários países da Ásia as mais de 220.000 mortes provocadas pelo tsunami devastador formado no Oceano Índico há 20 anos, um dos piores desastres naturais da história.
Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto 9,1 graus de magnitude no oeste da Indonésia gerou ondas de até 30 metros que atingiram mais de 10 países, da a Indonésia até a Somália.
Um total de 226.408 pessoas morreram, segundo a EM-DAT, uma base de dados de desastres mundiais.
Na província indonésia de Aceh, onde o tsunami deixou mais de 100.000 mortos, uma sirene foi acionada na Grande Mesquita Baiturrahman de Banda Aceh para marcar o início das cerimônias de recordação em toda a região.
"Pensei que era o juízo final", declarou Hasnwati, um professor de 54 anos que utiliza apenas um nome, na mesquita da Indonésia atingida pelo tsunami.
"Em uma manhã de domingo, na que nossa família se divertia, de repente chegou o desastre e tudo acabou. Não consigo descrever com palavras", completou.
Na vala comum de Siron, onde quase 46.000 pessoas foram enterradas, familiares das vítimas recitavam orações islâmicas emocionadas à sombra das árvores que cresceram desde então.
Khyanisa, uma dona de casa indonésia de 59 anos, perdeu a mãe e a filha na tragédia, mas procurou as duas por muito tempo, com a esperança de que ainda estivessem vivas.
"Houve um momento em que entendi que elas se foram. Senti uma dor no peito e gritei", conta.
"Meus filhos, esposa, pai, mãe, todos os meus irmãos foram arrastados", lamenta Bahaduddin Zainun, um pescador indonésio de 70 anos. "Outras pessoas viveram a mesma tragédia. Temos os mesmos sentimentos".
- Dor compartilhada -
Para recordar a dor da tragédia, várias cerimônias de recordação ou religiosas foram programadas nos países mais afetados.
No Sri Lanka, que registrou mais de 35.000 mortes, sobreviventes e parentes das vítimas embarcaram em um trem de passageiros que descarrilou ao ser atingido pelos efeitos do tsunami, um incidente que matou mais de 1.000 pessoas.
Como em todos os aniversários da tragédia, o 'Ocean Queen Express' restaurado para em Peraliya, uma cidade tranquila que fica 90 quilômetros ao sul da capital, Colombo, para recordar a tragédia.
"Tudo isso traz recordações muito difíceis", disse Tekla Jesenthu, que perdeu a filha de dois anos quando as ondas atingiram a região. "Não quero pensar nem falar sobre isso. Dói demais".
"Os monumentos não os trarão de volta", acrescentou.
Na Tailândia, onde morreram mais de 5.000 pessoas, várias homenagens foram programadas para acompanhar a cerimônia organizada pelo governo.
Quase metade das pessoas que morreram no país eram turistas estrangeiros que passavam as festas de fim de ano nas praias da região.
Parentes das vítimas depositaram, sem conter as lágrimas, flores em Ban Nam Khem, o local mais afetado da Tailândia, ao lado de uma parede curva com a forma de uma onda de tsunami, decorada com os nomes das vítimas.
Napaporn Pakawan, 55 anos, perdei a irmã mais nova e uma sobrinha na tragédia.
"Me sinto desolada. Venho todos os anos", disse à AFP.
Quase 300 pessoas morreram na Somália, mais de 100 nas Maldivas e dezenas na Malásia e Mianmar.
O tsunami chegou sem nenhum alerta das autoridades e deu pouco tempo para esvaziar as zonas costeiras, apesar do intervalo de tempo no impacto entre os países.
Atualmente, uma complexa rede de estações de monitoramento reduziu consideravelmente o tempo de alerta.
X.Habash--SF-PST