-
Milan cede empate contra Parma e deixa liderança escapar; Juve fica no 0 a 0 com Torino
-
Corpo entregue a Israel na sexta é de refém israelense-argentino
-
Paz toma posse na Bolívia e restabelecerá relações com EUA
-
Tornado provoca destruição no Paraná, deixa seis mortos e 750 feridos
-
Arsenal sofre empate no fim contra Sunderland (2-2) mas ainda lidera Premier League
-
Djokovic desiste de disputar ATP Finals devido a lesão
-
Com dois gols de Griezmann, Atlético vence Levante (3-1) e alcança Barça
-
Paz toma posse na Bolívia e promete fim do isolamento após 20 anos de socialismo
-
Norris (McLaren) conquista pole position do GP do Brasil de F1
-
Juventus fica no 0 a 0 com Torino no dérbi de Turim
-
Olympique de Marselha vence Brest (3-0) e assume liderança provisória do Francês
-
Novak Djokovic conquista em Atenas o 101º título de sua carreira
-
Paz toma posse e promete que Bolívia 'nunca mais' estará 'de costas para o mundo'
-
Rybakina vence Sabalenka e conquista WTA Finals pela primeira vez
-
Tornado provoca destruição no Paraná, deixa seis mortos e mais de 700 feridos
-
Bayern empata com Union Berlin (2-2) e sequência de 16 vitórias seguidas chega ao fim
-
COP30: 'Sem os indígenas não há futuro para a humanidade', diz ministra Sonia Guajajara
-
Rodrigo Paz assume presidência da Bolívia e encerra 20 anos de socialismo
-
Norris vence sprint do GP do Brasil; Piastri e Bortoleto batem
-
UPS e FedEx suspendem voos de aviões de carga MD-11 após acidente
-
Seis mortos na Turquia em incêndio em armazém de perfumes
-
Tornado deixa seis mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Manchester United arranca empate nos acréscimos na visita ao Tottenham (2-2)
-
Ataque russo provoca quatro mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
'Vou morrer assim': ataques de ursos aterrorizam o Japão
-
Flick pede aos jogadores que "continuem lutando" apesar da onda de lesões no Barça
-
Ataque russo provoca duas mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
Tornado deixa cinco mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Corpo entregue a Israel na sexta-feira é de refém israelense-argentino
-
UPS suspende voos de aviões de carga MD-11 após acidente que deixou 14 mortos
-
Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto
-
Trump concede isenção à Hungria para comprar petróleo russo
-
Peru quer mudar normas sobre asilo diplomático, após caso de ex-premier
-
EUA tem mais de mil voos cancelados devido a fechamento do governo
-
Julgamento de ex-presidentes do Panamá por caso Odebrecht é adiado novamente
-
Rennes vence Paris FC em duelo de 'bilionários'
-
De olho na chefia da ONU, mexicana Alicia Bárcena pede 'metas realistas' na COP30
-
EUA retira presidente sírio da lista de promotores do terrorismo
-
STF mantém condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão
-
Universidade de Cornell aceita pagar U$60 milhões para resolver disputa com Trump
-
Sheinbaum e Macron concordam sobre soberania na luta contra o narcotráfico
-
Trump concede isenção ao aliado húngaro Orbán para comprar petróleo russo
-
Zagueiro brasileiro Alexsandro, do Lille, passará por cirurgia no quadríceps
-
Morre pioneiro do DNA e Nobel americano James Watson
-
Lula pede ao mundo uma alternativa rápida às energias fósseis na COP30
-
Israel recebeu corpo de um refém entregue pelo Hamas à Cruz Vermelha em Gaza
-
Sabalenka e Rybakina avançam à final do WTA Finals
-
Mais de 1.200 voos são cancelados nos EUA por fechamento do governo federal
-
STF forma maioria para manter condenação de Bolsonaro
-
Shein se livra de suspensão na França, mas segue sob vigilância
Preso condenado à morte nos EUA usa jazz como ferramenta para defender sua inocência
O jazz pode ajudar um condenado à morte. Assim pensam o músico espanhol Albert Marquès e Keith LaMar, condenado à pena de morte nos Estados Unidos. Na última terça-feira (12) eles proclamaram a inocência do prisioneiro em um show em Londres.
LaMar, de 55 anos, que nega as acusações contra ele, e está há 36 anos preso, leu suas rimas por telefone, de seu celular em Youngstown, Ohio, enquanto Marquès tocava seu piano, em um concerto no Old Bailey, o Tribunal Penal Central da Inglaterra e do País de Gales.
"Os concertos criam uma empatia que às vezes leva certas pessoas a se envolverem. E este é o poder da música, que não é maior do que o de um juiz, mas cria caminhos”, disse Marquès à AFP.
O músico catalão de jazz, de 38 anos, que vive em Nova York desde 2011, conheceu a história de LaMar graças a um livro que ele escreveu em 2014, "Condemned" (Condenado, em tradução livre).
"Tudo começou em 2020, em plena pandemia. Conversando com um vizinho, ele mencionou o livro e me chamou a atenção que Keith LaMar disse que John Coltrane, o músico de jazz, o mantinha são. E eu tive a ideia de fazer shows-manifestações”, explica Marquès.
Deste então, o músico se juntou a uma organização chamada "Justice for Keith LaMar" (Justiça por Keith LaMar, em português), que luta por sua liberdade.
LaMar foi condenado à morte desde 1995, acusado de cumprir um papel determinante na morte de outros presos em um motím em 1993.
“Tenho certeza de que ele é inocente. Acredito que tudo o que estamos fazendo levará à sua libertação, o que fará com que casos semelhantes também sejam esclarecidos. É por isso que eles são tão resistentes. É um castelo de cartas e, se ele for solto, tudo vem abaixo”, diz o pianista.
- Execução adiada -
Em 16 de novembro de 2023, LaMar devia ser executado, no entanto, a pena foi adiada para janeiro de 2027 por falta de injeções letais, dizem as autoridades de Ohio.
“Se você perder o controle de uma prisão, você falhou. Alguém tem que pagar. Dez pessoas morreram, nove prisioneiros e um guarda branco, e isso teve um grande impacto na mídia. O Estado diz que Keith organizou o motim e matou cinco pessoas”, diz o músico.
"Não há provas materiais, somente acusações de outros presos contra ele em troca de reduções de pena", acrescenta.
LaMar estava na prisão desde os 19 anos de idade pelo assassinato de um velho amigo em uma disputa por drogas na década de 1980 em sua cidade natal, Cleveland.
“Dizem que qualquer advogado decente poderia ter dito que ele havia lutado em legítima defesa”, diz o músico.
Em agosto de 2020, na Grand Army Plaza, no meio da rua, no bairro nova-iorquino do Brooklyn, onde mora o pianista, aconteceu o primeiro concerto dos dois, um com a música e o outro recitando textos de sua prisão em Ohio.
“Lendo seu livro, vi um poema e disse a ele: por que você não o recita comigo tocando piano? Ensaiamos e fizemos um concerto na rua”, explica Marquès. As apresentações também aconteceram em outros lugares como universidades nos EUA, América Latina e Europa.
- “Dos meus melhores amigos” -
“Tudo isso não funcionaria se Keith e eu não fôssemos muito amigos. Meus filhos o conheceram e minha esposa conversa com ele com frequência. Ele é um dos meus melhores amigos”, diz Marquès, que o visitou várias vezes, apesar dos 630 quilômetros que separam Nova York de Youngstown (Ohio).
Marquès e LaMar chamaram os shows de “Freedom first”, que também é o nome de seu primeiro álbum, lançado em 2022.
No concerto de terça-feira, em Londres, eles foram acompanhados por Jean Toussaint, saxofonista americano ganhador do Grammy, convidados pela organização britânica Amicus, que luta contra a pena de morte nos Estados Unidos, para tocar em uma cerimônia.
O projeto de Marquès e LaMar lhes rendeu dois prêmios, um do Conselho Municipal de Berlim e outro da revista Time Out. Além disso, o músico escreveu um livro sobre a experiência, chamado "O Jazz toca no corredor da morte".
Em maio de 2025 sairá o segundo disco de ambos.
C.Hamad--SF-PST